terça-feira, 12 de novembro de 2013

A gratuidade do serviço.


“Somos simplesmente servos…” (v. 10). Muitas vezes nós traduzimos esta frase deste modo:

 “Somos servos inúteis!”. Se o fôssemos, por que Deus nos chamaria ao seu serviço? A questão é outra. Em primeiro lugar, o apóstolo é servidor de Deus e dos homens. Antes de se assentar à mesa, no banquete do Reino de Deus, há um trabalho a ser feito, o anúncio do Reino, o testemunho de Jesus Cristo (cf. At 1,8).

 Em segundo lugar, a expressão “Somos simples servos; fizemos o que devíamos fazer” diz respeito à gratuidade do serviço. A recompensa do apóstolo é Deus mesmo, seu verdadeiro salário é ser admitido como operário na vinha do Senhor. Quem é enviado não tem nenhum direito sobre Deus nem sobre seus semelhantes.

 A gratuidade exige não só não buscar recompensa, mas renunciar ao prestígio e à segurança pessoal. Deus é sua força e proteção.

Carlos Alberto Contieri, sj

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