segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Primeiro domingo do Advento!


Reflexões do Advento - Laurence Freeman


Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis.
Jesus no Evangelho de Lucas (21, 34)
Antecipando um pouco o ano novo oficial e secular, o Advento marca o início do ano cristão. Isso, é claro, não interessa à maioria das pessoas; mas para aqueles de nós que observamos essa data, há uma possibilidade de reconsiderar nossa relação com o tempo.
O tempo secular sempre esteve tradicionalmente entrelaçado ao tempo sagrado. “Tempo secular” era aquele dedicado a trabalhar para ganhar e sobreviver, e “tempo sagrado” referia-se à interseção com o mundo eterno ou espiritual, ou à sua irrupção no mundo do trabalho e da sociedade. Apenas na Era Industrial é que se instaurou a indignidade dos feriados  pagos ao mesmo tempo em que os dias santos foram diminuindo progressivamente até praticamente desaparecerem, como ocorre hoje em dia (N.T.: aqui D. Laurence faz um trocadilho que se perde na tradução, pois em inglês a palavra para feriado é holiday que vem de holy day ou dia santo). O que ficou – o Natal, a Sexta-Feira Santa ou a Assunção, em certos países latinos – são reminiscências daquelas festas, mas frequentemente sem festividades nem significado.
Essa perda do tempo sagrado encolheu nosso mundo e diminuiu a riqueza de suas muitas dimensões. Ela cria um terreno descampado onde tempo é dinheiro e as férias já não são períodos vagos, transbordantes de repouso e potencialidade, como o Shabat judaico, mas cheios de atividades e entretenimento.  Hoje, no início do Advento, podemos desafiar esse estado de coisas.
É por isso que nos beneficiamos apenas de estar cientes das festas religiosas e dos períodos litúrgicos, tanto na nossa própria religião quanto nas religiões dos outros. Quanto mais essas festividades são reconhecidas e respeitadas, menos estéril fica nosso mundo secularizado e mais reduzida é sua dominação por valores materialistas.
Hoje os ponteiros do relógio começam a apontar para o natal. Assim que eles começam a se mover, sentimos uma expectativa crescente que nos lembra a impaciência das crianças aguardando a festa de presentes, família e comida. Porém, como as leituras de hoje nos lembram, a contagem regressiva também nos remete à mortalidade do tempo. Um início inevitavelmente aponta para um fim. O nascimento nos confronta com as questões do significado. “Ter a morte sempre ante os próprios olhos” pode parecer um conselho estranho para nos preparar para um aniversário. Mas é o quadro completo que o tempo sagrado nos convida a recuperar.
Antes e depois de sua meditação nas próximas quatro semanas, por que não ler uma passagem curta das Sagradas Escrituras e um pequeno trecho do último boletim de notícias escrito por John Main, em dezembro 1982, que está no livro Mosteiro Sem Paredes e será publicado também no site internacional da Comunidade?
E à medida que os anúncios comerciais de natal intensificam sua campanha, aprofunde sua reflexão sobre a união entre o sagrado e o secular. Este nascimento é uma união, não uma separação. É para isso que nós, uma vez mais, nos preparamos e é isso o que tentamos compreender melhor.

Laurence Freeman OSB

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Afastemos do nosso coração toda hipocrisia




A hipocrisia é o mal maior de uma religião, de uma sociedade e dos relacionamentos humanos; é fingimento, é engano

“Tomai cuidado com o fermento dos fariseus, que é a hipocrisia” (Lucas 12, 1).
Os fariseus eram pessoas profundamente religiosas, viviam no templo, conheciam a lei de Deus, faziam questão de viver, minuciosamente, os detalhes da lei, faziam questão de serem reconhecidos, aplaudidos, valorizados por aquilo que faziam.
Eram merecedores de aplausos e o que mais queriam era reconhecimento. Mas, havia um fermento por trás disso tudo, um fermento terrível, maligno, diabólico: o fermento da hipocrisia.
Nosso Senhor Jesus Cristo não condenou nenhum pecador. Acolheu a todos, cuidou de todos aqueles que se deixaram cuidar por Ele. Há um veneno difícil de ser cuidado, há uma maldade maior que é difícil de ser removida, ela se chama: hipocrisia.
A hipocrisia leva a pessoa a ser aquilo que, de fato, não é; a viver escondida atrás de máscaras e comportamentos que não são reais, a fazer uma coisa na frente e atrás ser outra, a viver de aparências, viver se iludindo e iludindo os outros.
A hipocrisia é o mal maior de uma religião, de uma sociedade e dos relacionamentos humanos; é fingimento, é engano! Não há nada mais drástico e dramático para a nossa vida pessoal do que nos enganarmos, do que vivermos iludidos; acharmos que somos bons, que somos isso e aquilo e, na verdade, não sermos nada; passar uma máscara para as pessoas e por trás ser outra.
Lembra-me a história daquele palhaço que fazia todos sorrirem, que pintava o rosto e tinha aquele sorriso mais belo, mas, quando tirava toda a sua maquiagem, sua pintura, era um homem triste, arrasado, a pessoa mais amarga do mundo. No palco, no picadeiro, fazia as crianças sorrirem, em casa era a tristeza e a pior das pessoas.
Nós, muitas vezes, temos uma máscara para lidar com essas ou aquelas pessoas, temos a chamada “aparência” para lidar com essas situações da vida. Mas, quando as máscaras caem nós realmente revelamos quem somos.
Para Deus não interessa as máscaras ou aquilo que fingimos ser. O que interessa, por mais doentio que seja, por mais pobres que sejamos, por maiores quem sejam os problemas que tenhamos é que sejamos sempre aquilo que somos.
Podemos nos esforçar para sermos melhores, podemos superar as dificuldades, podemos superar tantos desafios. Podemos ser melhores a cada dia, mas, só melhora quem se conhece ou assume ser aquilo que é, assume os seus erros, os seus fracassos, mas também seus êxitos e suas vitórias. Não vive de aparências, mas é aquilo que de fato é. É nesse coração que o Senhor vai trabalhando dia a dia, é nesse coração que Deus vai dando a Sua graça para que se conserte e seja melhor. Mas, se optamos por viver da hipocrisia só nos escondemos e nos tornamos piores!
Deus abençoe você!

Santa Receita | 16 de outubro: dia de #Santa #Edwiges, protetora dos endiv...

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

"SABER PARTILHAR"


"VENHA NOS AJUDAR NA FESTA DE SANTA EDWIGES, PRECISAMOS DE VOCÊS!"

Bom dia !
Para hoje, dia 05 de outubro de 2015:
"SABER PARTILHAR"
Cada pessoa tem habilidades ou qualidades que podem ser partilhadas. Existem os talentos naturais, bens materiais e os dons espirituais. Tudo pode ser partilhado.
"Dai e vos será dado..."(Lc 6,38)
Quanto mais partilhamos nossos dons, mais eles se multiplicam, "Porque há maior alegria em dar do que em receber."(Atos 20,35)
As citações bíblicas sobre partilha são inúmeras. Isso indica que é uma coisa muito importante.
Se uma comunidade vive a partilha nesses moldes, colocando em comum o que tem e o que são, Deus, olhando para eles, dirá: "Este é meu Filho amado", pois verá Jesus presente entre eles.
Abraços,
Apolonio

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Festa de Santa Edwiges 2015 !

Venha participar da Festa de Santa Edwiges 2015 !

PADROEIRA DOS POBRES , ENDIVIDADOS E ENCARCERADOS

Tríduo com Missa –
Dias 14;15 e 16 outubro às 19 horas 
na Paróquia São José. Vila Nova 
Av. Rodrigues da Fonseca 1469

Caminhada com Santa Edwiges,

18 de Outubro as 9.30 horas, saindo da Paróquia.
após missa na capela. Rua frei Albino Aresi 165 –
Jardim Vila Nova

Almoço de confraternização R$ 18,00 - Tarde festiva 


 Informações: 3245-1840 / 3248-5232 / 8542-2844 /

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

MISSA DA SAÚDE DE SETEMBRO

A missa celebrada no último domingo, dedicada a saúde das famílias, com distribuição de pãezinhos. Participe.



quinta-feira, 3 de setembro de 2015

ALMOÇO DAS VOCAÇÕES NA CAPELA

Neste domingo celebramos o mês dedicado as vocações com um belo almoço na comunidades Santa Edwiges. Tivemos a participação dos Pais, padres e seminaristas! Valeu!!!



Vida comunitária

Reflexão - Lc 5, 1-11

Um dos elementos mais importantes do cristianismo é a vida comunitária. Para quem é cristão, não existe lugar para o individualismo. Jesus nos mostra isso quando não realiza sozinho a sua missão, mas chama os apóstolos para participarem ativamente dela. Para o apostolado, Jesus não chama os melhores do ponto de vista da economia, da sociedade ou mesmo os mais santos; Jesus chama a todos, sem fazer qualquer tipo de distinção entre as pessoas. Assim, nos mostra que na atuação pastoral, devemos nos preocupar não simplesmente em fazer o trabalho, mas sim em envolver todas as pessoas, para que a atuação pastoral seja comunitária e revele este importante valor do Evangelho.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

almoço das vocações neste domingo


Neste domingo dia 23 de agosto, galeto e bufffet de saladas, comemorando o mês das vocações!!

participe!! Ingressos a R$ 15,00 ( 100 unidades)

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Quem tem medo de inovar, de ser criativo, não progride.

Bom dia !
Para hoje, dia 18 de junho de 2015:
"NÃO TER MEDO DE SER AUDACIOSOS"
Quem tem medo de inovar, de ser criativo, não progride.
Isso vale na vida dos negócios, na vida pessoal e sobretudo nos relacionamentos.
Criar oportunidades de renovar a amizade, incrementar a relação como casal, pais e filhos, patrão e empregado e todas as pessoas que encontramos. Tudo isso pode favorecer a vivência do amor recíproco.
O amor é inventivo, interativo, não estagna e sua dinâmica dá novo vigor em qualquer situação.
Tenho amigos e amigas que estão vivendo momentos muito dolorosos e difíceis, com doenças ou problemas, que poderiam fazê-los desfalecer. Mas o que constato? Estão mais vivos que nunca, porque continuam a amar.
São audaciosos a ponto de amar além da dor.

Abraços,
Apolonio 

sexta-feira, 12 de junho de 2015

a parábola da semente

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