Somos uma comunidade da paróquia São josé da Vila Nova em porto Alegre RS. Situada na rua Frei Albino Aresi 165, missas aos domingos 9.30hs e todos os dias 16 as 16 horas rezamos o terço, pelas intençoes que nos chegam e por todos os colaboradores. O terço também é rezado todas as quarta-feiras as 16 horas e nos dias 24 do mes as 16 horas com a Intercessão de Nossa Senhora Rainha da Paz.
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sexta-feira, 17 de outubro de 2014
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Santa Edwiges - padroeira da Polônia
Santa Edwiges
16 de Outubro
"Tanto
na vida como na morte devemos adorar humildemente as determinações da divina
providência" (Santa Edwiges ao receber a notícia da morte do marido).
Mais uma vez devemos
lembrar o quanto o século XIII foi rico em santidade um século de grandes
santos, fundadores, doutores reis e rainhas, nobres e pobres destinação. Neste
mês escolhemos a duquesa Santa Edwiges.
No alvorecer do ano de
1174 a Alemanha serve de berço a sua ilustre filha, Edwiges. Filha de
Bertholdo, duque de Carinthia, Margrave de Meran e Conde de Tirol. Sua mãe era,
igualmente, da linhagem nobre e de profundas convicções religiosas.
Com o passar dos anos a
pequena Edwiges, destaca-se pela determinação e pela coragem de manifestar sua
fé, publicamente numa sociedade marcada pelas futilidades da corte. A sua maior
alegria e distração eram as leituras piedosas e os exercícios espirituais.
Quando completou 12
anos, a jovem Edwiges, em obediência aos seus pais, aceitou casar-se com
Henrique o vivaz duque da Polônia e Silésia. Edwiges e Henrique, no dia do
casamento, prometeram além do que é de costume, também o zelo pela santidade,
que o sacramento exige.
Ambos trabalhavam para
o bem comum, os pobres encontravam, no Castelo de Edwiges e Henrique, o
necessário para saciar a fome e o frio nas noites geladas de inverno.
Fazia-se penitências
nos dias santos de guarda, assim como em todo tempo da quaresma. Em tudo este
santo casal tinha como objetivo, a maior glória de Deus. Edwiges assim se
expressava: "Quanto mais ilustre se for pela origem, tanto mais se deve
distinguir pela virtude, e quanto mais alta for a posição social, tanto mais
obrigação se tem de edificar ao próximo pelo bom exemplo".
Uma prole abençoada por
Deus, sendo 7 (sete) os filhos do nobre e piedoso casal, educados na fé e no
santo temor de Deus.
Naquele lar cristão, as
virtudes da fé, da esperança e da caridade eram vividas por todos inclusive
pelos serviçais do castelo, tratados com dignidade, e amor. Trilhavam todos o
caminho da perfeição, exigidas pelo evangelho.
Edwiges visitava os
hospitais, era a mãe consoladora daqueles, que, em nada mais encontravam
consolo. Fazia curativos, ajudava a lavar os doentes, assistia os moribundos e
os vestia. Era também o amparo dos órfãos e da viúvas, em todas as
necessidades.
Atendendo ao seu
pedido, Henrique I, seu esposo construiu o convento na cidade de Breslau, para
as religiosas da Ordem de Cister. Muitas e incontáveis meninas foram educadas
neste convento, lá se ensinava, além dos princípios cristãos, as letras,a
aritmética e os valores morais.
Dona Ediwiges, a mãe
dos pobres e desvalidos, vestia-se com modéstia e simplicidade, seus trajes
eram simples e sóbrios.
Uma guerra, veio trazer
a dor e o sofrimento ao castelo de Edwiges. Seu esposo foi preso pelos
inimigos, ao receber a notícia, Edwiges,, cheia de fé, levantou-se e com
coragem seguiu em direção ao campo de batalha, e falou com tanta insistência e
convicção que o duque Conrado, libertou o seu amado esposo Henrique, que logo
adoeceu e veio a falecer.
...."Nosso consolo
deve consistir no cumprimento da vontade de Deus", respondia Edwiges a
todos que lhe apresentavam pesares.
Três anos mais tarde um
novo golpe de dor para o coração daquela viúva mãe. O filho mais velho,
Henrique II, morreu na batalha contra os Tártaros.
Assemelha-se a Virgem e
Senhora das Dores, e pelo resto de sua vida encerrou-se no convento de
Trebnitz, onde sua filha Gertrudes era abadessa. Lá, no convento, fez-se a
última e a mais serviçal de todas, observando com fidelidade absoluta as regras
da ordem.
Seus sacrifícios e
penitências foram intensificados no convento, por muito tempo permanecia
descalça mesmo com o rigor do inverno. Dormia três horas, apenas, durante o
dia, era vigilante e zelosa para com os momentos de oração e adoração.
Sua devoção mais
querida era o meditar a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Em suas
meditações derramava lágrimas de dor pelos pecados do mundo e que feriam o
corpo desfigurado de Cristo.
A Ssma. Virgem era
sempre a sua terna consoladora mãe, seus olhos brilhavam ao pronunciar o santo
nome da doce Virgem Maria.
Ainda em vida, Deus por
meio de seus insistentes rogos, concedeu incontáveis milagres. Sempre que
traçava sobre os enfermos o sinal da Santa Cruz, um milagre acontecia.
Em vida, Edwiges doou
todos os seus bens aos pobres e desvalidos socorreu os órfãos e as viúvas em
suas necessidades. Seus filhos, apesar de todos os bens que herdaram eram
solícitos e generosos como seus santos pais.
Edwiges, sentindo que
os seus dias estavam para terminar, intensifica suas orações e pede o
recebimento dos sacramentos a reconciliação e da unção dos enfermos. Todas as
palavras são por ela acompanhadas com fervor e emoção. Todos os presentes se
comovem com sua aparência luminosa e seu olhar radiante de felicidade.
Era o dia 15 de outubro
de 1243, Edwiges estava com 69 anos, seu corpo esta sepultado e é venerado no
convento de Trebnitz (Silésia).
O papa Clemento IV,
declarou Edwiges Santa, e padroeira da Polônia.
*
Santa Edwiges, foi o socorro dos
endividados em vida, hoje no céu seu poder de intercessão, junto a Jesus, é
infinitamente maior.
Santa Edwiges, rogai por nós,
Amém!
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