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terça-feira, 12 de junho de 2018

Papa: ser sal e luz é o testemunho diário do cristão

Papa celebra a missa na Casa Santa MartaPapa celebra a missa na Casa Santa Marta  (Vatican Media)

"Não somos protagonistas dos nossos méritos", disse o Papa Francisco na homilia, afirmando que o cristão deve ser sal e luz aos outros.
Debora Donnini - Cidade do Vaticano
Ser sal e luz para os outros, sem se atribuir méritos. Este é o simples testemunho cotidiano ao qual o cristão é chamado: palavras pronunciadas pelo Papa Francisco na homilia da missa celebrada na terça-feira (12/06) na capela da Casa Santa Marta.

O simples testemunho habitual

O maior testemunho do cristão é dar a vida como fez Jesus, isto é, o martírio. Mas há também outro testemunho, de todos os dias, que começa pela manhã quando se acorda, e termina à noite, quando se vai dormir: “o simples testemunho habitual”.

Sal e luz

“Parece pouco”, mas o Senhor “com pouco faz milagres, faz maravilhas”, afirmou Francisco. Portanto, é preciso ter uma atitude de “humildade”, que consiste em tentar ser somente sal e luz:
Sal para os outros, luz para os outros, porque o sal não dá sabor a si mesmo, sempre a serviço. A luz não ilumina si mesma, sempre a serviço. Sal para os outros. Pouco sal que ajuda nas refeições, mas pouco. No supermercado, o sal não é vendido em toneladas, não… Pequenos pacotes; é suficiente. E depois, o sal não se orgulha de si mesmo porque não está a serviço de si mesmo. Está sempre ali para ajudar os outros: ajudar a preservar as coisas, a dar sabor às coisas. Simples testemunho.

Nenhum mérito

Portanto, reiterou o Papa, ser cristão de todos os dias significa ser luz “para as pessoas, para ajudar nas horas de escuridão”:
O Senhor nos diz assim: “Você é sal, você é luz”- “Ah, verdade! Senhor, é assim. Vou atrair tantas pessoas para a igreja e farei…” – “Não, você vai fazer de modo que os outros vejam e glorifiquem o Pai. E não será atribuído a você nenhum mérito. Quando comemos não dizemos: “Ah, bom o sal!”, Não!: “Bom o macarrão, boa a carne, boa …”. Não dizemos: “Que bom o sal”. À noite, quando vamos para casa, não dizemos: “Que boa a luz”, não. Ignoramos a luz, mas vivemos com aquela luz que ilumina. Esta é uma dimensão que faz com que nós cristãos sejamos anônimos na vida.
“Não somos protagonistas dos nossos méritos”, destacou ainda o Papa, reiterando que não é preciso fazer como o fariseu, que agradece ao Senhor pensando ser santo:
E uma bela oração para todos nós, no final do dia, seria se perguntar: “Fui sal hoje? Fui luz hoje?”. Esta é a santidade de todos os dias. Que o Senhor nos ajude a entender isso.
Ouça a reportagem com a voz do Papa Francisco

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Qual uso fazemos do nosso tempo?

igreja Santo Antonio - porto alegre

Que nós hoje possamos refletir: “Qual uso nós fazemos do nosso tempo e que tempo disponibilizamos para o próximo e para as coisas de Deus?”.

“Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse: ‘Comprei um campo, e preciso ir vê-lo. Peço-te que aceites minhas desculpas’” (Lc 14,18).

Queridos irmãos e irmãs, no dia de hoje, a Palavra está falando sobre o grande banquete que foi preparado pelo Mestre, para o qual somos convidados.
Esse banquete Jesus compara com aquele na qual o empregado vai chamar os convidados, porque tudo está pronto, mas cada um dá uma desculpa, cada um inventa uma coisa diferente. Todo mundo está muito ocupado, muito atarefado, cheio de compromissos e responsabilidades. Muitas vezes, nós também não temos tempo para atender o convite, o chamado que Deus nos faz para participarmos do Seu banquete.

A Palavra do Senhor quer nos levar a refletir sobre qual é o uso que nós fazemos do nosso tempo, como o preenchemos. Vivemos no mundo da correria, da histeria coletiva, onde as pessoas estão demasiadamente ocupadas, estressadas, compromissadas, de modo que não têm tempo.
“Não tenho tempo, não posso.” Essa é a desculpa que mais escutamos quando precisamos de alguém para isso ou para aquilo. Também é a desculpa que as pessoas mais dão para Deus, para não participar das coisas do Senhor.

As pessoas não têm tempo para a oração, para falar com Deus, para escutá-Lo, pois estão demasiadamente ocupadas com as suas coisas. Sei que todo mundo trabalha, tem compromissos, responsabilidades, mas quando as pessoas não têm tempo para o outro nem para Deus, é porque estão demasiadamente ocupadas consigo mesmas.

Por mais que aquilo que você faça seja para sua casa, para sua família, elas não adiantam se você não tiver tempo para conviver com os seus, para escutá-los, dialogar com eles. Não adianta dizer que você é bom, que tem Deus no coração se você não tem tempo para preencher o seu coração com o Senhor.

A mais terrível de todas as desculpas é alguém dizer que não têm tempo para ir à Missa Dominical ou arrumar um outro compromisso no dia da Celebração Eucarística, no dia do grande banquete para o qual somos convidados pelo Senhor a participarmos.

Muitas vezes, quando olhamos para nossas pastorais, para os nossos grupos de Igreja, eles são assumidos sempre pelas mesmas pessoas. Mas por que são sempre essas pessoas que os assumem? Porque aqueles que Deus chamou – eu ou você – estão demasiadamente ocupados. Nós temos tempo para criticar, falar e cobrar, mas para colocar a mão na massa e assumir compromisso com o Reino de Deus são poucos. E é com esse pouco, que muitas vezes chamamos de desqualificados, que Deus pode contar, porque os que se acham qualificados e podem fazer melhor não colocam a mão na massa.

Que nós hoje possamos refletir: “Qual uso nós fazemos do nosso tempo e que tempo disponibilizamos para o próximo e para as coisas de Deus?”.

Deus abençoe você neste dia!
:: Ouça esta reflexão no Canal Pod Homilia

Padre Roger Araújo

Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova. Facebook Twitter

sábado, 12 de outubro de 2013

Súplicas de Santa Edwiges

Santa Edwiges, vinde em nosso auxílio.

Santa Edwiges, farol da fé cristã, rochedo de santidade, espelho do amor divino, vinde em nosso auxílio. 

Santa Edwiges, ardente discípula de Cristo, humilde serva de Nosso Senhor, modelo do amor à Cruz, vinde em nosso auxílio.

Santa Edwiges, bondosa mãe dos pobres, auxílio dos doentes, refúgio dos oprimidos, Vinde em nosso auxílio.

Santa Edwiges, modelo das mães cristãs, guarda do sagrado matrimônio, flor da Santa Igreja, vinde em nosso auxílio.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

COMO REZAR: O TERÇO À DIVINA MISERICÓRDIA:


Para ser rezado nas contas do terço.
“No começo: o Pai Nosso, Ave Maria e o Creio.

(Clique na imagem para aumentá-la)
Pai Nosso.
Pai nosso, que estais no céu, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso Reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como é no céu. O pão nosso de cada dia, nos dai hoje, perdoai as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal, Amém.
Ave-Maria.
Ave-Maria cheia de graças, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do Vosso ventre, Jesus. Santa Maria Mãe de Deus e nossa Mãe, rogai por nós os pecadores, agora e na hora de nossa morte, amém.
Creio.
Creio em um só Deus, Pai todo poderoso, Criador do Céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, JESUS CRISTO, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz de luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos Céus. E se encarnou pelo ESPÍRITO SANTO, no seio da Virgem MARIA e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as escrituras; e subiu aos Céus, onde está sentado à direita do PAI. De novo há de vir em Sua Glória, para julgar os vivos e os mortos; e o Seu Reino não terá fim. Creio no ESPÍRITO SANTO, Senhor que dá a vida, e procede do PAI. Com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ELE que falou pelos profetas. Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos, e a vida do mundo que há de vir. Amém.
A seguir, nas contas grandes (do Pai-Nosso), rezamos:
Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade do Vosso Diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro.
Nas contas pequenas (da Ave-Maria), rezamos:
Pela Sua dolorosa Paixão; tende misericórdia de nós e do mundo inteiro (10 vezes).
Depois diga: Ó Sangue e Água que jorrastes do Coração de Jesus, como fonte de misericórdia para nós, eu confio em Vós
E no final do terço rezamos três vezes:
Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Colhemos o que semeamos



Olhar Diferente
Aldo Colombo

Cada um tem sua medida e Deus aceita todas, por pequenas que sejam

Roberto e Euclides eram dois irmãos e nasceram em família pobre. Apesar de crescerem juntos e frequentarem a mesma escola, os dois tinham personalidades bem diferentes. Roberto era trabalhador e esforçado, Euclides gostava de festas e fazia muito sucesso com as moças. Na cidade em que viviam, existia uma grande empresa e os dois foram contratados, mais ou menos na mesma época. O emprego e o salário não eram grande coisa. Os dois foram admitidos como faxineiros. Euclides fazia o mínimo possível, enquanto Roberto procurava o máximo e estava sempre pronto para horas extras e fazia todos os cursos que a empresa possibilitava.

Passaram-se anos e Euclides foi fazer a faxina na sala principal da empresa, onde naquela noite aconteceria uma grande festa. Alguém, que não conhecia o parentesco entre os dois, comentou: que excelente pessoa é o Roberto, afável e competente. Nesta noite receberá a homenagem que merece. Não sei se você sabe, mas Roberto é meu irmão, comentou Euclides. Espantado o interlocutor disse: mas ele é gerente e você faxineiro? Pois é, concluiu Euclides, você vê como a vida é ingrata, ele teve sorte e eu não.

Uma velha afirmação garante: aquilo que semeamos, um dia vamos colher. Quem semeia flores, colherá flores; quem semeia espinhos, colherá espinhos; quem nada semeia, nada colherá. Outra afirmação ainda mais contundente: somos livres para escolher a semente que vamos semear, mas um dia seremos obrigados a colher a semente que semeamos.

Sorte ou azar também acontecem uma ou outra vez na vida. A lógica, porém, prevalece: há causas e consequências. O bem ou o mal que semeamos, cedo ou tarde voltarão para nós. Frequentemente ouvimos de pais bem-intencionados: meu filho não tem sorte no emprego, não tem sorte no amor, ninguém o compreende, todos estão contra ele! E põem a culpa no mundo, quando o culpado é ele mesmo.

O Evangelho conta a parábola dos talentos (Mt 25,14). Um patrão deu a seus empregados determinada soma de talentos. Eles deveriam negociar com eles. No regresso, dois empregados devolveram os talentos multiplicados, mas um deles enterrou seu talento na terra. Os dois primeiros foram recompensados, mas o terceiro perdeu até o talento que tinha. Deus deu a todos diferentes qualidades. Nem todos servem para tudo, mas todos podem marcar seu lugar. Não se trata de competir contra os outros, mas competir consigo mesmo. Isto significa acolher e dar a maior dimensão possível ao talento. Cada um tem sua medida e Deus aceita todas as medidas, por pequenas que sejam. Mas aquele que enterra seu talento, isto é, não aceita partilhar, não assume a dimensão do serviço, este se exclui. E ainda se lamenta: não tenho sorte.