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sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

5 FORMAS DE LIDAR COM A DEPRESSÃO


É preciso adotar atitudes de resiliência, cuidar da mente e das emoções
Em época onde todos os meios de comunicação propagam a crise brasileira, e muitas pessoas vivenciam a situação de desemprego e dificuldades econômicas, é esperado um aumento no número de casos de depressão.
A depressão é caracterizada pelo sentimento de tristeza, desinteresse, ausência de prazer, baixa autoestima e autoconfiança, sentimento de culpa e inutilidade, pessimismo, cansaço persistente, concentração e atenção reduzidas, além de distúrbios do sono e do apetite.
As causas da depressão são várias, e é sabido que fatores ambientais e circunstanciais, como situações que fogem do previsível e geram estresse, podem ser o gatilho para a depressão.
As grandes crises financeiras foram marcadas pelo aumento do número de pessoas deprimidas e do consumo de medicações antidepressivas e ansiolíticos.
Vislumbrando o momento difícil que o país vem passando, é preciso desde já adotar atitudes de resiliência, cuidar da mente e das emoções para prevenir um estado depressivo.
Seguem abaixo algumas dicas para sobreviver bem a época de crise:
1. Engaje-se em atividades prazerosas e estimule uma visão otimista
É preciso manter o bom humor e o otimismo mesmo em situações difíceis. Procure fazer atividades que proporcionem a satisfação e o prazer. Este tipo de atitude ajudará a estimular sentimentos positivos, que se propagarão para a sua visão do mundo e da vida.
2. Desenvolva a resiliência
Saiba reagir positivamente perante as advertências e se levantar a cada queda. Aceite aquilo que não poderá mudar e que não depende de você. É preciso adaptar-se às novas situações e superar-se.
3. Foque sua atenção na solução e não no problema
Ficar falando, pensando e vivendo o problema te impedirá de enxergar as possibilidades de mudar a situação. Não que você não possa compartilhar suas aflições, mesmo porque algumas vezes é falando que conseguimos entender melhor os fatos, mas não fique apenas remoendo o caos, pois a discussão prolongada pode intensificar os sentimentos negativos. Determine um tempo máximo para falar sobre seus problemas e depois mude de assunto.
4. Pratique atividade física
Exercitar o corpo é um dos melhores antídotos para a ansiedade, que muitas vezes é a precursora da depressão. A atividade física também ajuda a combater a apatia e a baixa energia. Uma simples caminhada diária também pode contribuir significativamente para arejar a mente e estimular o sentimento de bem-estar, experimente!
5. Administre os impulsos e as emoções
É comum, em momentos de desavenças, agirmos sob o calor das emoções e perder a razão. Muitas vezes reagimos a um fato que criamos ou supervalorizamos na nossa mente e, consequentemente, nossa ação é desproporcional à situação. Procure raciocinar o fato antes de agir impulsivamente. Relaxe, respire fundo e acalme-se, depois responda a situação. Em momentos difíceis, há uma tendência a antecipar sofrimentos e fracasso e fazer julgamentos errôneos.
A crise pode ser sinônimo de perdas, assim como pode representar ganhos, através das oportunidades enxergadas. Seja otimista e esteja atento as oportunidades que são provenientes da situação vivenciada. Boa sorte!

Fonte: Aleteia

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

"A alegria do Evangelho": Exortação Apostólica do Papa Francisco sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual



47. A Igreja é chamada a ser sempre a casa aberta do Pai. Um dos sinais concretos desta abertura é ter, por todo o lado, igrejas com as portas abertas. Assim, se alguém quiser seguir uma moção do Espírito e se aproximar à procura de Deus, não esbarrará com a frieza duma porta fechada. 

Mas há outras portas que também não se devem fechar: todos podem participar de alguma forma na vida eclesial, todos podem fazer parte da comunidade, e nem sequer as portas dos sacramentos se deveriam fechar por uma razão qualquer.


 Isto vale sobretudo quando se trata daquele sacramento que é a «porta»: o Baptismo. A Eucaristia, embora constitua a plenitude da vida sacramental, não é um prémio para os perfeitos, mas um remédio generoso e um alimento para os fracos. Estas convicções têm também consequências pastorais, que somos chamados a considerar com prudência e audácia. 


Muitas vezes agimos como controladores da graça e não como facilitadores. Mas a Igreja não é uma alfândega; é a casa paterna, onde há lugar para todos com a sua vida fadigosa.

sábado, 13 de maio de 2017

ORAÇÃO PODEROSA A SANTA EDWIGES PARA PAGAR DÍVIDAS



Por sua conhecida história de vida, cercada de milagres e benfeitorias aos pobres, Santa Edwiges tornou-se a protetora dos endividados. Sendo assim, a bênção da santa é solicitada e a oração poderosa direcionada a ela é milagrosa e infalível para pessoas que possuem muitas dívidas ou que enfrentam problemas para conseguir um emprego ou sair da pobreza.
Conheça, a seguir, duas versões de oração poderosa para pagar suas dívidas. 

ORAÇÃO PODEROSA A SANTA EDWIGES


Esta oração poderosa é extremamente forte e, se realizada com fé, pode auxilia-lo a pagar suas dívidas. Ao realiza-la, escreva o valor da dívida e coloque em seu cantinho de orações.

 “Ó Santa Edwiges,
Vós que na terra fostes o amparo dos pobres,
A ajuda dos desvalidos e o socorro dos endividados,
E no céu agora desfrutas do eterno prêmio da caridade que na terra praticaste
Suplicando te peço que sejais a minha advogada,
Para que eu obtenha de Deus
O auxílio que urgentemente preciso (fazer o pedido)
Alcançai-me também a suprema graça, da salvação eterna,
Santa Edwiges, rogai por nós,
Amém!"

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Papa: o cristão está sempre a caminho, fazendo o bem


Papa durante sua reflexão matutina - OSS_ROM
13/10/2016 11:58
Rádio Vaticano (RV) - O Papa celebrou a missa matutina na capela da Casa Santa Marta nesta quinta-feira, (13/10). Em sua homilia, Francisco traçou o perfil do bom cristão que deve sempre sentir em si a benção do Senhor e caminhar adiante fazendo o bem.
 
“O cristão é abençoado pelo Pai, por Deus. É uma pessoa escolhida”, disse o Pontífice detendo-se nos traços desta bênção, partindo da Carta de São Paulo aos Efésios.
“Deus nos chamou um por um, não como uma multidão oceânica. Fomos escolhidos, esperados por Deus”, disse Francisco.
“Pensemos num casal quando espera um filho. Como será? Como será o seu sorriso? Como falará? Ouso dizer que também nós, cada um de nós, foi sonhado pelo Pai, como um pai e uma mãe sonham o filho que esperam. Isso nos dá uma segurança grande. O Pai quis cada um de nós, e não uma massa de gente, não! Cada um de nós. Este é o fundamento, é a base da nossa relação com Deus. Falamos com um Pai que nos quer bem, que nos escolheu, que nos deu um nome.”
Grande consolo
“Entende-se quando um cristão não se sente escolhido pelo Pai. Quando sente que pertence a uma comunidade é como um torcedor de futebol. O torcedor escolhe o time e pertence àquele time”, disse o Pontífice. 
“O cristão é um escolhido, é uma pessoa sonhada por Deus. Quando vivemos assim, sentimos no coração um grande consolo, não nos sentimos abandonados, não nos é dito: se vire como puder”, frisou. 
O segundo traço da bênção do cristão é o sentir-se perdoado. “Um homem ou uma mulher que não se sente perdoado, não é plenamente cristão.”
Perdão
“Todos nós fomos perdoados com o preço do sangue de Cristo. Mas do que eu fui perdoado? Lembre-se das coisas feias que fez, não as que fez o seu amigo, o seu vizinho, a sua vizinha: mas o que você fez. O que eu fiz de mal na vida? O Senhor perdoou estas coisas. Sou abençoado, sou cristão. O primeiro traço: sou escolhido, sonhado por Deus, com um nome que Deus me deu, amado por Deus. O segundo: sou perdoado por Deus.”
O Papa falou então sobre a terceira característica do cristão. "É um homem e uma mulher rumo à plenitude, ao encontro com Cristo que nos redimiu”.
“Não se pode entender um cristão parado. O cristão sempre deve ir adiante, deve caminhar. O cristão parado é aquele homem que recebeu um talento e por causa do medo da vida, medo de perdê-lo, medo do patrão, medo ou comodismo, o enterrou e deixou o talento ali, e ele fica tranquilo e passa a vida sem caminhar. O cristão é um homem a caminho, uma mulher a caminho, que sempre faz o bem, procura fazer o bem, caminha adiante.”
“Esta é a identidade cristã. Abençoados, porque escolhidos, perdoados e a caminho”. Nós não somos anônimos, não somos soberbos a ponto de não precisar do perdão. Não somos pessoas paradas”, disse o Papa. 
“Que o Senhor nos acompanhe com esta graça da benção que nos deu, a benção de nossa identidade cristã”, concluiu. 
(MJ)

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Papa: vencer a indiferença e construir a cultura do encontro


Papa celebra na capela da Casa Santa Marta - OSS_ROM
13/09/2016 10:38
Cidade do Vaticano (RV) – Trabalhar para construir uma verdadeira cultura do encontro, que vença a cultura da indiferença: foi o que pediu o Papa na Missa celebrada na manhã de terça-feira (13/09) na Casa Santa Marta.
 
Francisco falou do encontro de Deus com o seu povo, e advertiu para os maus hábitos que, em família, nos afastam da escuta do outro. A Palavra de Deus, iniciou o Pontífice, nos faz hoje refletir sobre um encontro. Com frequência, observou, as pessoas se “cruzam, mas não se encontram”. Cada um “pensa em si mesmo; olha, mas não vê; ouve, mas não escuta”:
“O encontro é outra coisa, é aquilo que o Evangelho hoje nos anuncia: um encontro; um encontro entre um homem e uma mulher, entre um filho único vivo e um filho único morto; entre uma multidão feliz, porque encontrou Jesus e o segue, e um grupo de pessoas, chorando, que acompanha aquela mulher, que saía de uma porta da cidade; encontro entre aquela porta de saída e a porta de entrada. O ovil. Um encontro que nos faz refletir sobre o modo de nos encontrar entre nós”.
No Evangelho, prosseguiu, lemos que o Senhor sentiu “grande compaixão”. Esta compaixão, advertiu, “não é o mesmo que nós sentimos quando andamos na rua e vemos uma coisa triste: ‘Que pena!’” Jesus não passa além, é tomado pela compaixão. Aproxima-se da mulher, a encontra realmente e depois faz o milagre.
O encontro com Jesus vence a indiferença e restitui dignidade
Neste episódio, disse o Papa, vemos não só a ternura, mas também “a fecundidade de um encontro”. “Todo encontro – retomou – é fecundo. Todo encontro restitui as pessoas e as coisas no seu lugar”: 
“Estamos acostumados com a cultura da indiferença e temos que trabalhar e pedir a graça de fazer a cultura do encontro, do encontro fecundo que restitui a todas as pessoas a própria dignidade de filhos de Deus. Nós estamos acostumados com esta indiferença, quando vemos as calamidades deste mundo ou as pequenas coisas: “Mas que pena, pobres pessoas, como sofrem”, e ir adiante. Se eu não ver – não é suficiente ver, mas olhar – se eu não paro, não olho, não toco, se não falo, não posso fazer um encontro e nem ajudar a fazer a cultura do encontro”.
Todos, sublinhou Francisco, “ficaram com muito medo e glorificavam a Deus por visitar o seu povo”. O Papa acrescentou que “eu gosto de ver aqui também o encontro de todos os dias entre Jesus e sua esposa”, a Igreja, que aguarda o Seu retorno.
Também em família podemos viver um verdadeiro encontro
“Esta – reiterou – é a mensagem de hoje: o encontro de Jesus com o seu povo”; todos somos “carentes da Palavra de Jesus”. Precisamos do encontro com Ele:
“À mesa, em família, quantas vezes se come, se vê TV ou se escreve mensagens no celular. Todos são indiferentes a este encontro. Até no fulcro da sociedade, que é a família, não existe encontro. Que isto nos ajude a trabalhar por esta cultura do encontro, tão simplesmente como o fez Jesus. Não olhar apenas, mas ver; não ouvir apenas, mas escutar; não só cruzar com os outros, mas parar. Não dizer apenas ‘que pena, pobres pessoas’, mas deixar-se levar pela compaixão. E depois, aproximar-se, tocar e dizer do modo mais espontâneo no momento, na linguagem do coração: ‘Não chore. E dar pelo menos uma gota de vida”. 
(BF/CM)

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Papa: "Evangelizar não é se vangloriar, mas testemunhar a fé com a vida"


Francisco durante a reflexão matutina - OSS_ROM
09/09/2016 10:36
Rádio Vaticano (RV) - Não reduzir a evangelização ao funcionalismo nem a um simples ‘passeio’: é o convite feito pelo Papa Francisco na homilia da manhã da sexta-feira (09/09), na Casa Santa Marta.
O Pontífice destacou a importância que o testemunho deve assumir na vida dos cristãos, alertando para a tentação de fazer proselitismo ou convencer à força de palavras.
 
O que significa evangelizar e como podemos fazê-lo? Francisco se inspirou na Carta de São Paulo aos Coríntios e questionou sobre o significado de dar testemunho de Cristo. Primeiramente, explicou o que não é evangelizar: ‘reduzi-la a uma função’.
Evangelizar não é se exibir 
Infelizmente – disse – hoje, em algumas paróquias, este serviço é vivido como uma função. Leigos e sacerdotes se vangloriam pelo que fazem:
“Isto é a vanglória: eu me vanglorio”; é reduzir o Evangelho a uma função ou mesmo a uma vanglória. “Eu vou evangelizar e levo muitos para a Igreja”. Fazer proselitismo: isto também é uma vanglória. Evangelizar não é fazer proselitismo e nem fazer um passeio, nem reduzir o Evangelho a uma função. Isto é o que Paulo diz: “Pregar o Evangelho para mim não é um motivo de glória, é antes uma necessidade - continua - uma imposição". Um cristão tem a obrigação, mas com esta força, como uma necessidade de levar o nome de Jesus, mas do próprio coração”.
Mas qual seria então o “estilo” da evangelização?, pergunta-se o Papa. “Como posso estar certo de não fazer o passeio, de não fazer proselitismo e não reduzir a evangelização a um funcionalismo?”
O estilo, responde Francisco, “é fazer tudo a todos”, é “ir e compartilhar a vida com os outros, acompanhar no caminho de fé, fazer crescer no caminho da fé”.
Evangelizar é dar testemunho, sem perguntas demais
Devemos colocar-nos na condição do outro: “Se ele está doente, me aproximo, e não enchê-lo com argumentos”, é “estar próximo, assistir, ajudar”. Evangeliza-se “com este comportamento de misericórdia: fazer tudo a todos; é este o testemunho que leva a Palavra”.
Enfim, Francisco recordou que durante o almoço com os jovens, na JMJ de Cracóvia, um jovem lhe perguntou o que deveria dizer a um seu amigo querido, ateu.
“É uma boa pergunta! Todos conhecemos pessoas que estão afastadas da Igreja: o que devemos dizer a elas? E eu respondi: ‘Veja, a última coisa que deves fazer é dizer alguma coisa! Comece a fazer, e ele verá o que tu fazes e te perguntará; e quando te perguntar, tu dizes”. Evangelizar é dar este testemunho: eu vivo assim, porque acredito em Jesus Cristo; eu desperto em ti a curiosidade da pergunta ‘mas porque fazes estas coisas?’. Porque acredito em Jesus Cristo e anuncio Jesus Cristo e não somente com a Palavra – sim, se deve anunciá-lo com a Palavra – mas com a vida”.
Isto é evangelizar, disse o Papa, e “também isto se faz gratuitamente”, “porque recebemos de graça o Evangelho”, “a graça, a salvação não se compra nem se vende: é grátis! E de graça devemos dá-la”.
Viver a fé
Assim o Papa recordou São Pedro Claver, que a Igreja celebra nesta sexta-feira. Um missionário, pontuou, que “foi anunciar o Evangelho”. Talvez, refletiu, “ele pensava que seu futuro seria pregar: no seu futuro o Senhor pediu-lhe que estivesse próximo, junto aos descartados daquele tempo, aos escravos, aos negros, que chegavam lá da África para serem vendidos”:
“E este homem não fez um passeio, dizendo que evangelizava; não reduziu a evangelização a um funcionalismo e nem mesmo a um proselitismo: anunciou Jesus Cristo com gestos, falando aos escravos, vivendo com eles, vivendo como eles! E como ele na Igreja existem tantos! Tantos que aniquilam a si mesmos para anunciar Jesus Cristo. E também todos nós, irmãos e irmãs, temos a obrigação de evangelizar, que não é bater na porta do vizinho ou da vizinha e dizer: ‘Cristo ressuscitou’. É viver a fé, é falar da fé com docilidade, com amor, sem vontade de convencer ninguém, mas gratuitamente. É dar gratuitamente aquilo que Deus de forma gratuita nos deu: isto é evangelizar”.
(cm/rb)

terça-feira, 5 de maio de 2015

Por que maio é o mês de Maria?


Conheça a tradição que vem do hemisfério norte e 

que nos presenteia com um mês inteiro dedicado à nossa Mãe celestial

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our lady with flowersFr Lawrence Lew OP -cc
No mês de maio, milhões de pessoas participam de romarias e peregrinações a santuários marianos, fazem orações especiais aMaria e lhe oferecem presentes, tanto espirituais quanto materiais.

Dedicar o mês de maio  também chamado de "mês das flores" no hemisfério norte – a Maria é uma devoção arraigada há séculos. Com sua poesia "Ben vennas Mayo", das Cantigas de Santa Maria, Afonso X o Sábio nos revela que esta tradição já existia na Idade Média.

A Igreja sempre incentivou tal devoção, por exemplo concedendo indulgências plenárias especiais e com referências em alguns documentos do Magistério, como a encíclica "Mense Maio", de Paulo Vi, em 1965.

"O mês de maio nos estimula a pensar e a falar de modo particular dEla – constatou João Paulo II em uma audiência geral, ao começar o mês de maio em 1979. De fato, este é o seu mês. Assim, o período do ano litúrgico [Ressurreição] e ao mesmo tempo o mês corrente chamam e convidam os nossos corações a abrirem-se de maneira singular para Maria."

Mas, por que existe este mês, se outros contêm festas litúrgicas mais destacadas dedicadas a Maria? O beato cardeal John Henry Newman oferece várias razões em seu livro póstumo "Meditações e devoções".

"A primeira razão é porque é o tempo em que a terra faz surgir a terna folhagem e os verdes pastos, depois do frio e da neve do inverno, da cruel atmosfera, do vento selvagem e das chuvas da primavera", escreve de um país do hemisfério norte.

"Porque os dias se tornam longos, o sol nasce cedo e se põe tarde – acrescenta. Porque semelhante alegria e júbilo externo da natureza são os melhores acompanhantes da nossa devoção Àquela que é a Rosa Mística e a Casa de Deus."

"Ninguém pode negar que este seja pelo menos o mês da promessa e da esperança – continua. Ainda que o tempo não seja favorável, é o mês que dá início e é prelúdio do verão."

"Maio é o mês, se não da consumação, pelo menos da promessa, e não é este o sentido no qual mais propriamente recordamos a Santíssima Virgem Maria, a quem dedicamos o mês?", pergunta em sua obra, publicada em 1893.

Alguns autores, como Vittorio Messori, veem nesta manifestação da religiosidade popular uma cristianização de uma celebração pagã: a dedicação do mês de maio às deusas da fecundidade – na Grécia, Artemisa; em Roma, Flora. De fato, maio deve seu nome à deusa da primavera Maia.

Além disso, em muitos países, durante o mês de maio, comemora-se o Dia das Mães, e a lembrança se dirige também à nossa Mãe do céu.

Para muitos, maio é o mês mais bonito, como Maria é a mulher mais bela; o mês mais florido que conduz o coração até Ela, uma Palavra feita flor.
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