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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Hoje dia de Santa Edwiges, venha rezar conosco, terço e novenas as 16 horas








Naquele tempo, veio ter com Jesus um leproso. Caiu de joelhos e suplicou-Lhe: «Se quiseres, podes purificar-me.»
Compadecido, Jesus estendeu a mão, tocou-o e disse: «Quero, fica purificado.»
Imediatamente a lepra deixou-o, e ficou purificado.
E logo o despediu, dizendo-lhe em tom severo:
«Livra-te de falar disto a alguém; vai, antes, mostrar-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que foi estabelecido por Moisés, a fim de lhes servir de testemunho.»
Ele, porém, assim que se retirou, começou a proclamar e a divulgar o sucedido, a ponto de Jesus não poder entrar abertamente numa cidade; ficava fora, em lugares despovoados. E de todas as partes iam ter com Ele.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Papa Francisco
Encíclica «Lumen fidei / A luz da fé», §§ 56-57 (trad. © Libreria Editrice Vaticana, rev)

A fé, uma força consoladora no sofrimento

O cristão sabe que o sofrimento não pode ser eliminado, mas pode adquirir um sentido: pode tornar-se acto de amor, entrega nas mãos de Deus que não nos abandona e, deste modo, ser uma etapa de crescimento na fé e no amor. […] A luz da fé não nos faz esquecer os sofrimentos do mundo. Os que sofrem foram mediadores de luz para muitos homens e mulheres de fé; tal foi o leproso para São Francisco de Assis, ou os pobres para a Beata Teresa de Calcutá. Compreenderam o mistério que há neles; aproximando-se deles, certamente não cancelaram todos os seus sofrimentos, nem puderam explicar todo o mal. A fé não é luz que dissipa todas as nossas trevas, mas lâmpada que guia os nossos passos na noite, e isto basta para o caminho.

Ao homem que sofre, Deus não dá um raciocínio que explica tudo, mas oferece a sua resposta sob a forma duma presença que o acompanha, duma história de bem que se une a cada história de sofrimento para nela abrir uma brecha de luz. Em Cristo, o próprio Deus quis partilhar connosco esta estrada e oferecer-nos o seu olhar para nele vermos a luz. Cristo é Aquele que, tendo suportado a dor, Se tornou «autor e consumador da fé» (Heb 12, 2).

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Francisco convida 4 sem-teto no dia do seu aniversário


◊   Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco hospedou na missa do dia de seu aniversário, 17 de dezembro, quatro pessoas sem-teto e todo o pessoal que trabalha na Casa Santa Marta, aonde reside. Todos foram convidados também para o café da manhã com ele, no refeitório da residência.

Os quatro mendigos, que vivem nas ruas vizinhas ao Vaticano, foram apresentados ao Papa pelo elemosineiro, Dom Konrad Krajewski. A Santa Sé divulgou uma nota informando que a celebração se realizou em um clima “particularmente familiar”, atendendo a um desejo do aniversariante.

Na missa também estavam presentes o Secretário de Estado, Dom Pietro Parolin, que atualmente reside na Casa Santa Marta, e o decano do colégio cardinalício, Dom Angelo Sodano, que concelebrou com o Papa.

O Evangelho do dia, abordando a genealogia e os nomes dos antepassados de Jesus, deu oportunidade ao Papa para citar no curso de sua homilia os nomes de vários funcionários presentes. Depois da missa, como sempre, Francisco cumprimentou todos pessoalmente.

Antes de se dirigirem ao refeitório para o café da manhã, entoaram juntos um coro de “Parabéns a você” pelos 77 anos do Pontífice.
(CM)
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17 de dezembro
◊   Cidade do Vaticano (RV) - "O amor de Deus não é vago. Deus pousa o seu olhar de amor sobre cada homem e cada mulher, com seu nome e sobrenome." (Tuíte do Papa Francisco)

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

“Olhem para os leigos com confiança”, diz o Papa aos bispos holandeses

Nesta manhã, o Papa Francisco recebeu, em uma visita “ad limina”, os bispos dos Países Baixos numa audiência coletiva - devido aos trabalhos do Pontífice desta semana. Uma visita que se deu à sombra de uma forte polêmica que pesa sobre e Igreja holandesa. Milhares de leigos, unidos em associações, escreveram ao Papa (e há algum tempo, alguns estudantes católicos já o haviam escrito) para denunciar “uma Igreja que está à deriva” e para acusar os religiosos de pôr em ação “uma secularização selvagem”, denunciando os obstáculos sociais como a causa para não estarem presentes.
A reportagem é de Marco Tossatti, publicada por Vatican Insider, 02-12-2013. A tradução é do Cepat.
Fonte: http://goo.gl/2fOABn
Como se pode deduzir a partir das palavras do Pontífice, o texto dos leigos, que protestam também pelo fechamento de 1.300 paróquias e a cessão de milhares de Igrejas e de edifícios sagrados, deve ser lido com atenção. Papa Bergoglio reconheceu que os bispos trabalham “em circunstâncias recorrentemente árduas, nas quais não é fácil conservar a esperança frente a tais dificuldades que se deve enfrentar! O exercício colegial de seu ministério episcopal, em comunhão com o Bispo de Roma, é uma necessidade para fazer com que cresça a esperança, em um diálogo verdadeiro e em uma colaboração efetiva”.
Contudo, após este reconhecimento, o Pontífice fez sua uma das petições dos leigos que assinaram o documento, para que os religiosos abram um diálogo com os leigos para enfrentarem juntos os problemas e as dificuldades: “Fará muito bem para vocês verem, com confiança, os sinais de vitalidade que se manifestam nas comunidades cristãs de suas dioceses. São sinais da presença ativa do Senhor em meio a homens e mulheres de seu país, e que esperam autênticos testemunhos da esperança que nos faz viver, aquela que vem de Cristo”.
A sociedade dos Países Baixos, muito secularizada, experimenta fenômenos como o vazio espiritual, a angústia e o desânimo frente ao futuro e a falta de sentido da vida. O Papa Francisco encorajou os cristãos a contribuírem com sua fé, reafirmando a primazia do homem sobre a técnica e as demais realidades. “E esta primazia do homem pressupõe a abertura à transcendência. Ao contrário, ao suprimir a dimensão transcendental, uma cultura se empobrece”. A educação das consciências, neste sentido, é uma das principais prioridades. Como o Papa Francisco disse aos bispos: “animo-lhes vividamente a unirem seus esforços para responder a esta necessidade e permitir um melhor anúncio do Evangelho. Neste contexto, o testemunho e o empenho dos leigos na Igreja e na sociedade têm um papel importante e deve ser apoiado com força. Todos nós, os batizados, fomos chamados para sermos discípulos-missionários, onde estivermos!”.

E acrescentou, retomando outra queixa contida na carta-manifesto, envida de Utrecht (foto) a Roma: “Em sua sociedade, fortemente marcada pela secularização, animo-lhes também a estarem presentes no debate público, para tornar visível a misericórdia de Deus, sua ternura por cada criatura”. A Igreja, de fato, deve, “sobretudo, despertar, manter a esperança! Por isso é tão importante animar seus fiéis a acolherem as ocasiões de diálogo, tornando-as lugares em que se decide o futuro; assim poderão oferecer seu apoio nos debates sobre as grandes questões sociais relacionadas, por exemplo, com a família, o matrimônio e o fim da vida”.

Francisco dedicou uma última reflexão para a relação dos sacerdotes com o drama dos abusos sexuais. “Como padres, devem encontrar o tempo necessário para acolhê-los e escutá-los cada vez que os peçam. E não se esqueçam de ir ao encontro daqueles que não se aproximam (...). De uma maneira completamente particular, desejo expressar minha compaixão e assegurar minha oração a cada uma das pessoas vítimas de abusos sexuais, assim como às suas famílias. Peço-lhes que continuem apoiando-as em seu doloroso caminho de cura, empreendido corajosamente”.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

O Papa emociona-se ao abençoar um homem com uma estranha doença

O Papa Francisco voltou a surpreender nesta quarta-feira os fiéis, quando, ao término da audiência geral na Praça São Pedro, abraçou um homem com neurofibromatose (foto), doença neuronal que produz tumores na pele e deformidades nos ossos.

 
Fonte: http://bit.ly/1a8rh8g  
A reportagem é publicada por Religión Digital, 06-11-2013. A tradução é de André Langer.
É uma das doenças genéticas mais comuns, mas a aparência dos doentes gera todo tipo de rechaços contra eles. O mal, evidentemente, não é contagioso. O Papa quis dar uma mensagem de solidariedade e compreensão abraçando o enfermo e tomando sua cabeça entre suas mãos durante vários minutos.

Antes, sua santidade havia pedido aos fiéis que rezassem por Noeli, uma criança de um ano e meio que sofre de uma atrofia muscular degenerativa do tipo 1, uma grave doença degenerativa.

“Peço-lhes um ato de caridade”, disse o papa argentino, que viu Noeli junto com seus pais antes da audiência. “Acabo de ver esta belíssima menina com uma gravíssima doença. Chama-se Noeli, e ela, pobrezinha, sempre sorria. Seus pais rezam pela saúde desta menina. Façamos um ato de amor por ela. Vocês não a conhecem, mas é uma menina batizada, assim como nós. Em silêncio peçamos ajuda ao Senhor para que lhe dê saúde”, acrescentou o Papa.
Embora Jorge Bergoglio não tenha dados detalhes, acredita-se que se trata de uma menina cujo caso desatou uma polêmica na Itália, já que o Ministério da Saúde deste país proibiu uma cura alternativa à qual os seus pais queriam submetê-la.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Papa: "Todos somos convidados para participar da festa do Senhor. Não nos contentemos em estar somente na lista"




◊   Cidade do Vaticano (RV) - A essência do cristianismo é um convite para a festa. Foi o que afirmou o Papa Francisco na Missa desta manhã, na Casa Santa Marta. O Papa reiterou que a Igreja “não é somente para as pessoas boas”, o convite a fazer parte dela é para todos. E acrescentou, que na festa do Senhor, “participa-se plenamente” e com todos, não se pode fazer seleção. “Que os cristãos – advertiu – não se contentem em estar na lista de convidados”, pois seria “como estar fora da festa”.

“As leituras do dia – disse o Papa no início da homilia – nos mostram a carta de identidade do cristão”, sublinhando a seguir que “antes de tudo, a essência cristã é um convite: somente nos tornamos cristãos se somos convidados”. Trata-se, portanto, de “um convite gratuito” para participar, “que vem de Deus”. Para entrar nesta festa, “não se pode pagar: ou és convidado ou não podes entrar”. Se “na nossa consciência não temos esta certeza de sermos convidados”, então “não entendemos o que é um cristão”:

“Um cristão é alguém que é convidado. Convidado para que? Para um negócio? Convidado para fazer um passeio? O Senhor quer nos dizer algo a mais: ‘Tu és convidado para a festa!’. O cristão é aquele que é convidado à festa, à alegria, à alegria de ser salvo, à alegria de ser redimido, à alegria de participar da vida com Jesus. Isto é uma alegria! Tu és convidado para a festa! Se entende, uma festa é um encontro de pessoas que falam, riem, festejam, são felizes. Mas é um encontro de pessoas. Entre as pessoas normais, mentalmente normais, nunca vi alguém que faça festa sozinho, não é mesmo? Isto seria um pouco aborrecido! Abrir a garrafa de vinho... Isto não é uma festa, é uma outra coisa. Festeja-se com os outros, festeja-se em família, festeja-se com os amigos, festeja-se com as pessoas que são convidadas, como fui convidado. Para ser cristão é necessário uma pertença e se pertence a este Corpo, a esta gente que foi convidada para a festa: esta é a pertença cristã”.

Referindo-se à Carta aos Romanos, o Papa afirmou que esta festa é “uma festa de unidade”. E evidenciou que todos são convidados, “bons e maus”. E os primeiros a serem chamados são os marginalizados:

“A Igreja não é a Igreja somente para as pessoas boas. Quem pertence à Igreja, a esta festa? Os pecadores, todos nós pecadores somos convidados. E aqui o que se faz? Se faz uma comunidade que tem dons diversos: um tem o dom da profecia, o outro o ministério, um é professor... Todos têm uma qualidade, uma virtude. Mas a festa se faz levando isto que tenho em comum com todos...à festa se participa, se participa plenamente. Não se pode entender a essência cristã sem esta participação. É uma participação de todos nós. ‘Eu vou à festa mas vou ficar apenas na primeira sala, porque eu tenho que estar somente com três ou quatro que eu conheço e os outros ...". Isso não se pode fazer na Igreja! Ou tu entras com todos ou você fica de fora! Você não pode fazer uma seleção, a Igreja é para todos, começando por estes que eu falei, os mais marginalizados. É a Igreja de todos! "

É a “Igreja dos convidados” – acrescentou: “Ser convidado, ser participante de uma comunidade com todos”. Mas – observou o Papa – na parábola narrada por Jesus lemos que os convidados, um após outro, começam a encontrar desculpas para não ir à festa: “Não aceitam o convite! Dizem sim, mas fazem não”. Estes “são os cristãos que somente se contentam em estar na lista dos convidados: cristãos elencados”. Mas – advertiu Francisco – isto “não é o suficiente” porque se não se entra na festa não se é cristão. “Tu estarás na lista, mas isto não serve para a tua salvação! Esta é a Igreja: entrar na Igreja é uma graça; entrar na Igreja é um convite”. “E este direito não se pode comprar”, advertiu.

“Entrar na Igreja – reiterou - é fazer comunidade, comunidade da Igreja; entrar na Igreja é participar com tudo o que nós temos de virtudes, das qualidades que o Senhor nos deu, no serviço de uns pelos outros. E ainda: “Entrar na Igreja significa estar disponível àquilo que o Senhor Jesus nos pede”. “Entrar na Igreja é fazer parte deste Povo de Deus, que caminha para a Eternidade”. “Ninguém é protagonista na Igreja – observou - mas temos um protagonista que fez tudo. Deus é o protagonista!”. Todos nós O seguimos e quem não O segue, é alguém que se desculpa” e não vai à festa:

O Senhor é muito generoso. O Senhor abre todas as portas e também entende aquele que Lhe diz: ‘Não, Senhor, não quero ir contigo!’. Entende e o espera, porque é misericordioso. Mas ao Senhor não agrada aquele homem que diz ‘sim’ e faz ‘não’; que finge agradecer-lhe por tantas coisas bonitas, mas em verdade segue seu próprio caminho; que tem boas maneiras, mas faz a própria vontade e não a do Senhor: estes que sempre se desculpam, que não conhecem a alegria, que não experimentam a alegria do pertencer. Peçamos ao Senhor esta graça: de entender bem quão belo é ser convidado para a festa, quão belo é estar com todos e partilhar com todos as próprias qualidades, quão belo é estar com Ele e que ruim é jogar entre o “sim” e o “não”, de dizer “sim” mas contentar-me somente em fazer parte da lista dos cristãos”.

(JE)