quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Papa: "Sucesso, poder e dinheiro são ídolos que escravizam"

A audiência geral foi realizada na Sala Paulo VIA audiência geral foi realizada na Sala Paulo VI  (Vatican Media)

Papa: "Sucesso, poder e dinheiro são ídolos que escravizam"

Em sua catequese o Papa explicou que "a liberdade do homem nasce quando permitimos que o verdadeiro Deus seja o único Senhor. Isto nos faz aceitar nossa fragilidade e rechaçar os ídolos do nosso coração”.
Cristiane Murray – Cidade do Vaticano
Dando continuidade às catequeses sobre os Dez mandamentos, nesta quarta-feira (08/08) o Papa Francisco aprofundou o tema da idolatria, refletindo sobre o bezerro de ouro, narrado no Livro do Êxodo.
A tradicional audiência geral foi realizada na Sala Paulo VI, onde o ar condicionado aliviou o calor do Papa e das 7 mil pessoas participantes. Ilustrando o trecho bíblico do Êxodo, apresentado no início do encontro, o Papa disse que o Povo de Israel estava no deserto, angustiado sem água e alimentos, esperando Moisés que subira ao monte para encontrar o Senhor.
“ O povo queria certezas e pediu a Araão que construísse um ídolo ‘sob medida e mudo’, identificável, que fosse um guia ”
Assim como o deserto é uma imagem da vida humana incerta e sem garantias, a natureza humana, para fugir da precariedade, procura uma religião com a qual se orientar: é a eterna tentação de fazer um ‘deus sob medida’.

As tentações de sempre!

Araão não sabe dizer ‘não’ e cria o bezerro de ouro, que tinha um duplo sentido no Oriente antigo: por um lado, representava fecundidade e abundância; por outro, energia e força. 
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“São as tentações de sempre! O bezerro de ouro é o símbolo de todos os desejos que oferecem a ilusão da liberdade, mas acabam por escravizar”.
“Tudo isso – completou Francisco – nasce da incapacidade de confiar antes de tudo em Deus, de depositar Nele nossas inseguranças, de deixar que seja Ele a dar a verdadeira profundidade aos anseios de nosso coração. Sem o primado de Deus, facilmente cai-se na idolatria e contenta-se de poucas seguranças”.

A escravidão do pecado

O bezerro de ouro representa, desse modo, a falta de confiança em Deus, deixando-se levar pelas tentações que conduzem à escravidão do pecado: poder, liberdade, riqueza, etc.
“Quando acolhemos o Deus de Jesus Cristo, descobrirmos que reconhecer a nossa fragilidade não é a desgraça da vida humana, mas a condição para abrir-se Àquele que é realmente forte. A liberdade do homem nasce justamente permitindo que o verdadeiro Deus seja o único Senhor. Isto nos faz aceitar nossa fragilidade e rechaçar os ídolos do nosso coração”.

Reconhecer a nossa fragilidade e receber a força do Alto

Terminando a catequese, o Pontífice concluiu que “como nos mostrou Jesus, o Deus verdadeiro é Aquele que se faz pobre para nos tornar participantes da sua riqueza. É um Deus que se mostra fraco, pregado na Cruz, para nos ensinar que devemos reconhecer a nossa fragilidade, pois é ali onde encontramos a força do Alto que nos enche com o seu amor misericordioso”.
 

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Papa: o cristão reza pelo seu inimigo e o ama!!!





"A oração mafiosa é: 'Você me paga'. A oração cristã é: 'Senhor, dê-lhe a sua bênção e ensine-me a amá-lo'. Pensemos num inimigo: todos temos um. Pensemos nele. Rezemos por ele. Peçamos ao Senhor a graça de amá-lo", disse o Papa na homilia.
Gabriella Ceraso – Cidade do Vaticano
O perdão, a oração e o amor por que quem nos quer destruir, pelo nosso inimigo. Assim foi a homilia do Papa Francisco na missa celebrada na capela da Casa Santa Marta esta terça-feira (19/06).
Comentando o trecho proposto pela Leitura do dia, extraído do Evangelho de Mateus, o Papa admitiu a dificuldade humana em seguir o modelo do nosso Pai celeste e propôs novamente o desafio do cristão, isto é, de pedir ao Senhor a “graça” de saber “abençoar os nossos inimigos” e nos comprometer a amá-los.

Perdoar para ser perdoados

“Nós sabemos que devemos perdoar os nossos inimigos”, afirmou o Papa, nós dizemos isso todos os dias no Pai-Nosso. Pedimos perdão assim como nós perdoamos: é uma condição…", embora não seja fácil. Assim como “rezar pelos outros”, por aqueles que nos dão problemas, que nos colocam à prova: também isto é difícil, mas o fazemos. Ou pelo menos muitas vezes conseguimos fazê-lo ":
Mas rezar por aqueles que querem me destruir, os inimigos, para que Deus os abençoe: isso é realmente difícil de entender. Pensemos no século passado, os pobres cristãos russos que somente pelo fato de serem cristãos eram enviados para a Sibéria para morrer de frio: e eles deveriam rezar pelo governante carrasco que os enviava ali? Mas como é possível? E muitos o fizeram: rezaram. Pensemos em Auschwitz e em outros campos de concentração: eles deveriam rezar por este ditador que queria a raça pura e matava sem escrúpulo, e rezar para que Deus os abençoasse! E muitos fizeram isso.

Aprender com a lógica de Jesus e dos mártires

É a difícil lógica de Jesus, que no Evangelho está contida na oração e na justificação daqueles que “o mataram” na cruz: “perdoa-os Pai, porque não sabem o que fazem”. Jesus pede perdão para eles, recordou o Papa, assim como fez como Santo Estevão no momento do martírio:

Mas quanta distância, uma infinita distância entre nós que muitas vezes não perdoamos pequenas coisas, e isso que nos pede o Senhor e de qual sempre nos deu exemplo: perdoar aqueles que tentam nos destruir. Nas famílias, às vezes, é muito difícil perdoarem-se os cônjuges depois de alguma briga, ou perdoar a sogra também: não é fácil. O filho pedir perdão ao pai é difícil. Mas perdoar os que o estão matando, que querem eliminá-lo … Não somente perdoar: rezar por eles, para que Deus os proteja! E mais: amá-los. Somente a palavra de Jesus pode explicar isso. Eu não consigo ir além.

Pedir a graça de ser perfeito como o Pai

Portanto, destacou Francisco, é a graça de pedir para entender algo deste mistério cristão e ser perfeitos como o Pai, que dá todos os seus bens aos bons e aos maus. O Papa concluiu afirmando que nos fará bem pensar nos nossos inimigos, pois todos nós temos algum:
Hoje, nos fará bem pensar num inimigo – creio que todos nós temos um -, alguém que nos fez mal ou que nos quer fazer mal ou tenta nos prejudicar: pensar nesta pessoa. A oração mafiosa é: “Você me paga”. A oração cristã é: “Senhor, dê-lhe a sua bênção e ensine-me a amá-lo”. Pensemos num inimigo: todos temos um. Pensemos nele. Rezemos por ele. Peçamos ao Senhor a graça de amá-lo.
Ouça a reportagem com a voz do Papa Francisco
Veja um trecho da homilia do Santo Padre

Primeira parte da obra concluída!!


Primeira parte do muro foi concluída, obrigado por todos que colaboraram!!

terça-feira, 12 de junho de 2018

Papa: ser sal e luz é o testemunho diário do cristão

Papa celebra a missa na Casa Santa MartaPapa celebra a missa na Casa Santa Marta  (Vatican Media)

"Não somos protagonistas dos nossos méritos", disse o Papa Francisco na homilia, afirmando que o cristão deve ser sal e luz aos outros.
Debora Donnini - Cidade do Vaticano
Ser sal e luz para os outros, sem se atribuir méritos. Este é o simples testemunho cotidiano ao qual o cristão é chamado: palavras pronunciadas pelo Papa Francisco na homilia da missa celebrada na terça-feira (12/06) na capela da Casa Santa Marta.

O simples testemunho habitual

O maior testemunho do cristão é dar a vida como fez Jesus, isto é, o martírio. Mas há também outro testemunho, de todos os dias, que começa pela manhã quando se acorda, e termina à noite, quando se vai dormir: “o simples testemunho habitual”.

Sal e luz

“Parece pouco”, mas o Senhor “com pouco faz milagres, faz maravilhas”, afirmou Francisco. Portanto, é preciso ter uma atitude de “humildade”, que consiste em tentar ser somente sal e luz:
Sal para os outros, luz para os outros, porque o sal não dá sabor a si mesmo, sempre a serviço. A luz não ilumina si mesma, sempre a serviço. Sal para os outros. Pouco sal que ajuda nas refeições, mas pouco. No supermercado, o sal não é vendido em toneladas, não… Pequenos pacotes; é suficiente. E depois, o sal não se orgulha de si mesmo porque não está a serviço de si mesmo. Está sempre ali para ajudar os outros: ajudar a preservar as coisas, a dar sabor às coisas. Simples testemunho.

Nenhum mérito

Portanto, reiterou o Papa, ser cristão de todos os dias significa ser luz “para as pessoas, para ajudar nas horas de escuridão”:
O Senhor nos diz assim: “Você é sal, você é luz”- “Ah, verdade! Senhor, é assim. Vou atrair tantas pessoas para a igreja e farei…” – “Não, você vai fazer de modo que os outros vejam e glorifiquem o Pai. E não será atribuído a você nenhum mérito. Quando comemos não dizemos: “Ah, bom o sal!”, Não!: “Bom o macarrão, boa a carne, boa …”. Não dizemos: “Que bom o sal”. À noite, quando vamos para casa, não dizemos: “Que boa a luz”, não. Ignoramos a luz, mas vivemos com aquela luz que ilumina. Esta é uma dimensão que faz com que nós cristãos sejamos anônimos na vida.
“Não somos protagonistas dos nossos méritos”, destacou ainda o Papa, reiterando que não é preciso fazer como o fariseu, que agradece ao Senhor pensando ser santo:
E uma bela oração para todos nós, no final do dia, seria se perguntar: “Fui sal hoje? Fui luz hoje?”. Esta é a santidade de todos os dias. Que o Senhor nos ajude a entender isso.
Ouça a reportagem com a voz do Papa Francisco

segunda-feira, 7 de maio de 2018

RITO DAS ENTREGA DOS EVANGELHOS [PALAVRA DE DEUS]



 Representantes das três turmas da Capela, agradecemos aos participantes e seus familiares.
 Márcia Martins: ⛪ Capela Santa Edwiges, Missa com o Rito de Entrega da Palavra , Bíblias, dia 06/05 domingo para os jovens da Catequese. Procissão de entrada com duas famílias e com os jovens.


 Oferta de rosas de uma família, abertura do mês de Maria, primeiro domingo - o Compromisso da Palavra.

Missa do Rito da Entrega da Palavra - 06/05 - Capela Sta Edwiges. Com o Diácono Cláudio. Nosso muito obrigado às famílias que compareceram. Boa Semana 👉🏽 Domingo dia 13/05 Missa do Terço junto com o dia das mães, convidem para está celebração as mães. Abraços.


Rica - [68]. O rito pelo qual aqueles que desejam tornar-se cristãos são admitidos entre os catecúmenos celebra-se quando, depois de terem recebido um primeiro anúncio do Deus vivo, têm já o início da fé em Cristo Salvador. Pressupõe-se, portanto, realizada a primeira «evangelização», o começo da conversão e da fé e do sentido da Igreja, o contato prévio com o sacerdote e com alguns membros da comunidade e ainda a preparação para celebrar este rito litúrgico.

Rica - [70]. É para desejar que toda a comunidade cristã ou ao menos alguma parte dela, amigos e parentes, catequistas e sacerdotes, tomem parte altiva na celebração.

Obs: Ordinariamente o Rito das entregas do evangelho ou da Bíblia é feito durante a celebração de Admissão que dá início ao catecumenato,  contudo em alguns casos ou realidades torna a celebração longa devido ao grande número de candidatos, a sugestão é que esse rito seja feito em momento oportuno durante o tempo da catecumenado em especial no mês da Bíblia, antes do tempo de Iluminação e Purificação.

Importante que a celebração seja preparada junto a equipe de liturgia da Missa;
Reúna-se com os iniciados (crianças, jovens ou adultos) e seus familiares, avise os pais e introdutores, que tem participação especial,  reúna-os em outra data antes do dia do Rito e explique o que vai acontecer nessa celebração, repasse com eles também os gestos e participação deles no Rito;
Providenciar a compra das Bíblias que serão abençoadas e distribuídas pelo padre ou celebrante durante o Rito.

Papa Francisco em Tor de’ Schiavi: amar é cuidar das pessoas

Papa Francisco durante a missa na Paróquia do Santíssimo Sacramento  (Vatican Media)

Papa Francisco durante a missa na Paróquia do Santíssimo Sacramento

Em sua homilia, Francisco ressaltou que Jesus no Evangelho de hoje dá um forte conselho aos discípulos e também a nós: “Permaneçam no meu amor”.
Cidade do Vaticano
O Papa Francisco visitou, na tarde deste domingo (06/05), a Paróquia do Santíssimo Sacramento, situada no bairro Tor de’ Schiavi, em Roma, onde inaugurou a “Casa da Alegria” para pessoas especiais.
Francisco foi acolhido pelo vigário do Papa para a Diocese de Roma, Dom Angelo De Donatis, pelo cardeal titular José Gregório Rosa Chávez, pelo Presidente da Caritas Internacional, Cardeal Luís Antônio Tagle, pelo pároco Pe. Maurizio Mirilli, alguns colaboradores e fiéis da paróquia.
Após as boas-vindas, o Papa encontrou-se com as pessoas especiais, seus familiares e abençoou os ambientes da “Casa da Alegria”.
A seguir, no oratório, respondeu quatro perguntas feitas por um pai, uma jovem, uma adolescente e uma criança.
Depois, presidiu a celebração eucarística durante a qual conferiu o Sacramento da Crisma a uma menina da paróquia, que sofre de uma doença mitocondrial, e sua mãe.
Em sua homilia, Francisco ressaltou que Jesus no Evangelho de hoje dá um forte conselho aos discípulos e também a nós: “Permaneçam no meu amor”.
“Cada um de nós pode se perguntar: permaneço no amor do Senhor ou vou buscar outros caminhos, outras condutas de vida? Permanecer no amor significa servir aos outros, estar a serviço dos outros. Não é como ver um filme de amor. O amor é outra coisa. O amor é cuidar dos outros. O amor não é soar um violino. Tudo romântico! O amor é trabalho. Vocês que são mães lembram de seus filhos pequenos e sabem que foi um trabalho, limpar, passar, amamentar. O amor se vê nas obras e não nas palavras. O amor é concreto.”
O Papa convidou cada um a “pensar no amor pela família, pelo trabalho, pelo bairro, no amor pelos outros”.
“Fui à “Casa da Alegria” que para mim deveria se chamar Casa do Amor, pois essa paróquia cuida de muitas pessoas que precisam ser curadas. Isso é amor e o amor é trabalho em prol dos outros. O amor se manifesta com mais força nas obras.”
“O que você faz pelos enfermos do bairro? Se eu amo, o que faço pelos outros? Alguém pode perguntar: Padre, onde aprendemos isso? De Jesus.”
O Papa sublinhou que na Segunda Leitura tem uma frase que pode abrir os nossos olhos:“Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de reparação pelos nossos pecados.”
“Ele ama sempre por primeiro e nos espera com amor. Devo me perguntar: espero os outros com amor? A fofoca é amor? O falar mal dos outros é amor? Não, isso não é amor. Posso fazer cinco novena por mês, mas se falo mal dos outros, isso não é amor.”
Francisco disse que “o amor é gratuito e que o termômetro para saber a temperatura do amor é a língua. Antes de me confessar, faço um exame de consciência e penso como a minha língua se comportou. Faça o esforço para não falar mal dos outros. Para isso existe um remédio: morder a língua”.
O Papa concluiu a sua homilia, convidando os fiéis a pedirem ao Senhor a graça de “permanecer no amor e entender que o amor é serviço, é cuidar das pessoas”.

terça-feira, 17 de abril de 2018

Papa: o profeta é sempre um homem de esperança

Missa na Capela da Casa Santa MartaMissa na Capela da Casa Santa Marta  (Vatican Media)

Papa: o profeta é sempre um homem de esperança

"Um verdadeiro profeta é aquele que é capaz de chorar por seu povo e também de dizer as coisas fortes quando for necessário. Não é morno, é sempre assim, direto”, disse o Papa Francisco, na homilia da Missa celebrada na manhã desta terça-feira, na Capela da Casa Santa Marta
Cidade do Vaticano
“Insensíveis e incircuncisos de coração e ouvido! Vós sempre resististes ao Espírito Santo e como vossos pais agiram, assim fazeis vós!”
Estêvão, o primeiro mártir da Igreja, assim acusava o povo, os anciãos e os escribas que o haviam levado ao tribunal. Tinham o coração fechado, não queriam ouvi-lo e não recordavam mais a história de Israel.
O Papa Francisco repassa estes acontecimentos narrados no Livro dos Atos dos Apóstolos, na leitura proposta pela liturgia do dia.
E como os profetas foram perseguidos por seus pais, assim estes anciãos e escribas “enfurecidos em seus corações, rangem os dentes contra Estêvão e arrastaram-no para fora da cidade e começaram a apedrejá-lo”.
E o Papa comenta, que “quando o profeta chega à verdade e toca o coração, ou coração se abre ou o coração torna-se mais pedra, desencadeando a raiva, a perseguição”. “Assim acaba a vida de um profeta”.
A verdade, tantas vezes incômoda, não é agradável de ser ouvida. Neste sentido, Francisco recorda que “os profetas sempre tiveram estes problemas de perseguição por dizer a verdade”:
“Mas para mim, qual é o teste de que um profeta, quando fala forte, diz a verdade? É quando este profeta é capaz não somente de dizer, mas de chorar sobre o povo que abandonou a verdade. E Jesus, por um lado repreende com aquelas palavras duras: “geração perversa e adúltera”,  diz por exemplo. Por outro, chora sobre Jerusalém. Este é o teste. Um verdadeiro profeta é aquele que é capaz de chorar por seu povo e também de dizer as coisas fortes quando for necessário. Não é morno, é sempre assim, direto”.
Mas o verdadeiro profeta não é um “profeta das desventuras”, precisa Francisco. O verdadeiro profeta é um profeta de esperança:
“Abrir portas, curar as raízes, curar a pertença ao povo de Deus para seguir em frente. Não é por ofício um repreensor….não! É um homem de esperança. Repreende quando é necessário e abre as portas olhando o horizonte da esperança. Mas o verdadeiro profeta, se desempenha bem a sua missão, arrisca a própria pele”.
Assim com Estêvão, que morre sob os olhos de Saulo, por ser coerente com a verdade. E o Papa cita uma frase de um dos primeiros Padres da Igreja: “O sangue dos mártires é semente de novos cristãos”:
“A Igreja tem necessidade dos profetas. E diria mais: tem necessidade de que todos nós sejamos profetas. Não críticos, isto é outra coisa. Uma coisa é sempre o juiz crítico, ao qual nada lhe agrada, nenhuma coisa lhe agrada.: “Não, isto não está certo, não está bem, não está bem, não está certo, isto deve ser assim…” Este não é um profeta. O profeta é aquele que reza, olha para Deus, olha para seu povo, sente dor quando o povo erra, chora – é capaz de chorar pelo povo – mas é também capaz de arriscar a própria pele para dizer a verdade”.
“Que não falte à Igreja – conclui o Papa – este serviço da profecia, para seguir sempre em frente”.

sexta-feira, 30 de março de 2018

VIA SACRA NA COMUNIDADE


Obrigada a todos por este momento de grande reflexão neste dia Santo.

 Foi de muita emoção!!! Deus seja louvado!!