Na
celebração de canonização de Edwiges, no ano de 1267, o Papa Clemente 4º a
apresentava como exemplo digno de ser imitado no que se refere à pratica do
amor ao próximo. Chegou até a indicar alguns trechos da Escritura em que
Edwiges se inspirava para sua assistência social e auxílio dos necessitados.
O Papa disse que Edwiges
gravou em seu coração as palavras do Senhor: “Sede pois, misericordiosos como
também vosso Pai é misericordioso” (Lucas 6, 36). Edwiges espalhava o bem entre
os necessitados, com rapidez e decisão, como se tivesse sempre em mente as
palavras do Evangelho: “E respondendo, o Rei lhes dirá: ‘Em verdade vos
digo que, quantas vezes vós fizestes isto a um dos meus irmãos mais pequeninos,
a Mim é que o fizestes’” (Mateus 25, 40).
Edwiges ajudava os pobres,
cuidava dos doentes e famintos, tratava com carinho e atenção às parturientes e
jamais esquecia as viúvas e órfãos. Em qualquer parte onde pudesse perceber
necessidades e falta de recursos, acorria em auxílio, guiada pelo amor de seu
coração. E não fazia isto como outras princesas ou rainhas que mandavam seus
serviçais, mas sim ia pessoalmente e apresentava sua ajuda, seguindo as
palavras do Mestre que diz: “Bem-aventurados os misericordiosos porque
alcançarão misericórdia” (Mateus 5, 7).
A Duquesa Edwiges tinha
como princípio que nenhum dos pobres e necessitados sofresse fome no castelo
ducal de Wroclaw. Isto motivou-a a construir uma cozinha para os pobres sob a
direção de um cozinheiro experiente. Para os que tinham forme havia um
cozinheiro e auxiliares à vontade.