terça-feira, 13 de agosto de 2013

Por que ela é considerada a padroeira dos pobres e endividados?






Santa Edwiges nasceu no ano de 1174, em pleno período do feudalismo. Filha dos nobres Bertoldo e Inês e, tendo sido criada em ambiente onde reinavam o luxo e a riqueza, Edwiges destacou-se por sua humildade.
Casou-se com Henrique, filho dos reis da Polônia e com ele teve seis filhos: Edwiges e Sofia (que faleceram ainda bebês), Gertrudes, Henrique, Conrado e Boleslau.
Henrique, como muitos de sua época, era católico, mas não praticava os ensinamentos de Cristo. Edwiges conseguiu transformá-lo em um dos católicos mais fervorosos do reino. Aos 32 anos de idade, e ainda casada, Edwiges fez votos de castidade, o que Henrique respeitou até o fim de sua vida.
Com a morte de seu marido, Edwiges foi para o convento onde sua filha Gertrudes era abadessa. No entanto, não fez os votos, pois queria manter seus bens para usá-los em favor dos necessitados.
Morreu no dia 15 de Outubro, no ano de 1243, no mesmo convento onde vivera desde a morte do marido. Foi canonizada no dia 26 de Março de 1267, pelo Papa Clemente IV. Apesar de ter morrido no dia 15, a sua festa é no dia 16, dia de seu sepultamento, pois no dia 15 de Outubro já era comemorada a festa de Santa Tereza D´Ávila.

Por que ela é considerada a padroeira dos pobres e endividados?
No período do feudalismo, os chefes de família que contraiam dívidas que não podiam pagar eram vendidos como escravos para outros reinos. Para não destruir as famílias destes homens, Edwiges, por muitas vezes, pagava estas dívidas, mantendo, assim, as famílias unidas.
Sua preocupação com os mais necessitados era tão grande que construiu, com os seus próprios bens, vários orfanatos, escolas, hospitais, casas para os sem moradia e até mesmo mosteiros, conventos e seminários. Apesar de ter vivido há quase mil anos, ela tinha plena consciência que o povo necessitava não apenas de ter pão para comer, mas também estudo, saúde e um teto para morar. Procurava levar o Batismo, o primeiro de todos os sacramentos, a todas as pessoas de seu reino e dos reinos mais próximos, sendo uma verdadeira missionária em seu tempo.
Edwiges, como muitos podem pensar, não construía os hospitais e orfanatos e depois “ficava de fora” apenas olhando, ela fazia questão de estar juntos destas pessoas. Por ocasião de uma epidemia de peste em seu reino, ela própria cuidou de vários doentes e, em períodos de menos fartura, ela levava, pessoalmente, alimento e roupas para os que precisavam.

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