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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Santa Edwiges - padroeira da Polônia


Santa Edwiges
16 de Outubro
"Tanto na vida como na morte devemos adorar humildemente as determinações da divina providência" (Santa Edwiges ao receber a notícia da morte do marido).
Mais uma vez devemos lembrar o quanto o século XIII foi rico em santidade um século de grandes santos, fundadores, doutores reis e rainhas, nobres e pobres destinação. Neste mês escolhemos a duquesa Santa Edwiges.
No alvorecer do ano de 1174 a Alemanha serve de berço a sua ilustre filha, Edwiges. Filha de Bertholdo, duque de Carinthia, Margrave de Meran e Conde de Tirol. Sua mãe era, igualmente, da linhagem nobre e de profundas convicções religiosas.
Com o passar dos anos a pequena Edwiges, destaca-se pela determinação e pela coragem de manifestar sua fé, publicamente numa sociedade marcada pelas futilidades da corte. A sua maior alegria e distração eram as leituras piedosas e os exercícios espirituais.
Quando completou 12 anos, a jovem Edwiges, em obediência aos seus pais, aceitou casar-se com Henrique o vivaz duque da Polônia e Silésia. Edwiges e Henrique, no dia do casamento, prometeram além do que é de costume, também o zelo pela santidade, que o sacramento exige.
Ambos trabalhavam para o bem comum, os pobres encontravam, no Castelo de Edwiges e Henrique, o necessário para saciar a fome e o frio nas noites geladas de inverno.
Fazia-se penitências nos dias santos de guarda, assim como em todo tempo da quaresma. Em tudo este santo casal tinha como objetivo, a maior glória de Deus. Edwiges assim se expressava: "Quanto mais ilustre se for pela origem, tanto mais se deve distinguir pela virtude, e quanto mais alta for a posição social, tanto mais obrigação se tem de edificar ao próximo pelo bom exemplo".
Uma prole abençoada por Deus, sendo 7 (sete) os filhos do nobre e piedoso casal, educados na fé e no santo temor de Deus.
Naquele lar cristão, as virtudes da fé, da esperança e da caridade eram vividas por todos inclusive pelos serviçais do castelo, tratados com dignidade, e amor. Trilhavam todos o caminho da perfeição, exigidas pelo evangelho.
Edwiges visitava os hospitais, era a mãe consoladora daqueles, que, em nada mais encontravam consolo. Fazia curativos, ajudava a lavar os doentes, assistia os moribundos e os vestia. Era também o amparo dos órfãos e da viúvas, em todas as necessidades.
Atendendo ao seu pedido, Henrique I, seu esposo construiu o convento na cidade de Breslau, para as religiosas da Ordem de Cister. Muitas e incontáveis meninas foram educadas neste convento, lá se ensinava, além dos princípios cristãos, as letras,a aritmética e os valores morais.
Dona Ediwiges, a mãe dos pobres e desvalidos, vestia-se com modéstia e simplicidade, seus trajes eram simples e sóbrios.
Uma guerra, veio trazer a dor e o sofrimento ao castelo de Edwiges. Seu esposo foi preso pelos inimigos, ao receber a notícia, Edwiges,, cheia de fé, levantou-se e com coragem seguiu em direção ao campo de batalha, e falou com tanta insistência e convicção que o duque Conrado, libertou o seu amado esposo Henrique, que logo adoeceu e veio a falecer.
...."Nosso consolo deve consistir no cumprimento da vontade de Deus", respondia Edwiges a todos que lhe apresentavam pesares.
Três anos mais tarde um novo golpe de dor para o coração daquela viúva mãe. O filho mais velho, Henrique II, morreu na batalha contra os Tártaros.
Assemelha-se a Virgem e Senhora das Dores, e pelo resto de sua vida encerrou-se no convento de Trebnitz, onde sua filha Gertrudes era abadessa. Lá, no convento, fez-se a última e a mais serviçal de todas, observando com fidelidade absoluta as regras da ordem.
Seus sacrifícios e penitências foram intensificados no convento, por muito tempo permanecia descalça mesmo com o rigor do inverno. Dormia três horas, apenas, durante o dia, era vigilante e zelosa para com os momentos de oração e adoração.
Sua devoção mais querida era o meditar a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Em suas meditações derramava lágrimas de dor pelos pecados do mundo e que feriam o corpo desfigurado de Cristo.
A Ssma. Virgem era sempre a sua terna consoladora mãe, seus olhos brilhavam ao pronunciar o santo nome da doce Virgem Maria.
Ainda em vida, Deus por meio de seus insistentes rogos, concedeu incontáveis milagres. Sempre que traçava sobre os enfermos o sinal da Santa Cruz, um milagre acontecia.
Em vida, Edwiges doou todos os seus bens aos pobres e desvalidos socorreu os órfãos e as viúvas em suas necessidades. Seus filhos, apesar de todos os bens que herdaram eram solícitos e generosos como seus santos pais.
Edwiges, sentindo que os seus dias estavam para terminar, intensifica suas orações e pede o recebimento dos sacramentos a reconciliação e da unção dos enfermos. Todas as palavras são por ela acompanhadas com fervor e emoção. Todos os presentes se comovem com sua aparência luminosa e seu olhar radiante de felicidade.
Era o dia 15 de outubro de 1243, Edwiges estava com 69 anos, seu corpo esta sepultado e é venerado no convento de Trebnitz (Silésia).
O papa Clemento IV, declarou Edwiges Santa, e padroeira da Polônia.
*        Santa Edwiges, foi o socorro dos endividados em vida, hoje no céu seu poder de intercessão, junto a Jesus, é infinitamente maior.
Santa Edwiges, rogai por nós,
Amém!
Paz e Bem!

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Missas: Domingos 9.30 hs Terços dias 16 e 24 de cada mês as 16 horas



Comunidade  Santa Edwiges
Paróquia São José Vila Nova

Rua Frei Albino Aresi 165
Missas: Domingos 9.30 hs
Terços dias 16 e 24 de cada mês as 16 horas
Padroeira dos pobres, endividados e encarcerados.
http://comunidadesantaedwigesjvn.blogspot.com.br/

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Como faz o Papa Francisco, Padre Pio ia às periferias do coração




◊   Cidade do Vaticano (RV) - A Igreja recordou nesta segunda-feira São Pio de Tietrelcina, cujo corpo é visível de modo permanente desde 1º de junho deste ano.

Passados 45 anos de sua morte, Padre Pio continua sendo amado e venerado na Itália e no mundo por milhares de fiéis, e em São Giovanni Rotondo – sul da Península – muitos atos religiosos celebraram esta data.

Sobre a atualidade da figura de São Pio a Rádio Vaticano entrevistou o diretor da revista "Estudos sobre Padre Pio", Frei Luciano Lotti:

Frei Luciano Lotti:- "Somos felizes por termos, em nossos tempos, este Papa maravilhoso que nos impele a sair, a evangelizar e penso que justamente Padre Pio pode dar um sentido à evangelização: uma evangelização que parte da Eucaristia. Como acontecia com seus amigos, quando alguém queria partir, ele dizia: "Espere, parta amanhã", ou seja, para ele era importante que se participasse da Eucaristia e depois se podia partir, justamente como uma missão para caminhar na vida de todos os dias."



RV: O Papa Francisco reiteradas vezes ressalta a necessidade de se ir às periferias existenciais. Padre Pio quase não saiu de San Giovanni Rotondo e, no entanto, realizou uma obra de evangelização muito importante, inclusive mediante a bilocação, mas não somente. Há uma sintonia entre os dois, nesse sentido?

Frei Luciano Lotti:- "Sim. Em primeiro lugar, podemos pensar o seguinte: Padre Pio foi às periferias do coração, ou seja, mesmo com a sua intransigência, com a sua fidelidade a Deus, que impunha aos outros, foi àquelas periferias do coração que ainda estão fechadas a uma resposta plena. E as chamamos 'periferias' porque os verdadeiros problemas, talvez, os coloquemos de lado. Então, Padre Pio queria ir à raiz do problema e buscar resolvê-lo com o encontro com Deus. É muito interessante porém, embora Padre Pio não tenha saído – mesmo tendo de modo excepcional justamente percorrido o mundo com as bilocações –, em todos os lugares ele conseguiu apresentar Deus mediante um método que hoje é moderníssimo: através da imagem, da comunicação."

RV: A seu ver, qual é a imagem autêntica de Cristo que Padre Pio mais mostrou com a sua vida?Frei Luciano Lotti:- "Em primeiro lugar, a imagem do Cristo que se coloca ao lado dos sofredores: basta pensar naquela expressão do seu Epistolário na qual diz: 'Gostaria de despir-me de tudo para ir ao encontro dos necessitados'. Padre Pio costumava dizer: 'Jamais se questiona sobre a caridade. É preciso fazê-la e basta'." (RL)

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Vida austera e penitente




Santa Edwiges foi também muito austera e penitente. Não mortificava somente o espírito, mas mortificava duramente o corpo. Seus sentidos eram dominados pelas penitências. Jejuns e abstinências eram meios que a santa usava, como ela mesma dizia, para reprimir qualquer tentativa de carne sobrepor-se ao espírito. Jejuava quase todos os dias, só não o fazendo em dias festivos quando, normalmente, fazia duas refeições. Durante quarenta anos absteve-se de comer carne.
 

Certa vez seu irmão Ekelberto, Bispo de Bamberg, repreendeu-a pelos excessos de abstinências.
Outra vez, estando Edwiges doente, o legado apostólico da Polônia impôs-lhe que também se alimentasse de carne. Ela obedeceu, mas a obediência foi uma penitência maior ainda que a de não comer. Para compensar, Edwiges mandou que tirassem o sal e os temperos dos alimentos.
Aos Domingos, Edwiges alimentava-se de peixe e queijo, assim como nas terças-feiras. Às segundas e sábados apenas de legumes e temperos, e nas quartas e sextas jejuava a pão e água. No tempo do advento, na Quaresma e nas grandes festas cristãs, jejuava também a pão e água.


Perguntava um dia por que jejuava nas vigílias dos grandes santos ela respondeu: “Os santos são necessários para nós, e para que nos ajudem e venham em nosso auxílio na hora de nossa morte. Por isso devemos venerá-los. Além do mais, pelo jejum corporal, os vícios são reprimidos, o espírito elevado e as virtudes são mais facilmente praticadas. Por isso julgo necessário o jejum, a abstinência e a penitência”.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Sempre atenta aos necessitados!


Na celebração de canonização de Edwiges, no ano de 1267, o Papa Clemente 4º a apresentava como exemplo digno de ser imitado no que se refere à pratica do amor ao próximo. Chegou até a indicar alguns trechos da Escritura em que Edwiges se inspirava para sua assistência social e auxílio dos necessitados.
O Papa disse que Edwiges gravou em seu coração as palavras do Senhor: “Sede pois, misericordiosos como também vosso Pai é misericordioso” (Lucas 6, 36). Edwiges espalhava o bem entre os necessitados, com rapidez e decisão, como se tivesse sempre em mente as palavras do Evangelho: “E respondendo, o Rei lhes dirá: ‘Em verdade vos digo que, quantas vezes vós fizestes isto a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim é que o fizestes’” (Mateus 25, 40).
Edwiges ajudava os pobres, cuidava dos doentes e famintos, tratava com carinho e atenção às parturientes e jamais esquecia as viúvas e órfãos. Em qualquer parte onde pudesse perceber necessidades e falta de recursos, acorria em auxílio, guiada pelo amor de seu coração. E não fazia isto como outras princesas ou rainhas que mandavam seus serviçais, mas sim ia pessoalmente e apresentava sua ajuda, seguindo as palavras do Mestre que diz: “Bem-aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia” (Mateus 5, 7).
A Duquesa Edwiges tinha como princípio que nenhum dos pobres e necessitados sofresse fome no castelo ducal de Wroclaw. Isto motivou-a a construir uma cozinha para os pobres sob a direção de um cozinheiro experiente. Para os que tinham forme havia um cozinheiro e auxiliares à vontade.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

A santa dos endividados


Uma breve história sobre Santa Edwiges.
Devoção da Santa Edwiges: Protetora dos Pobres e Endividados.
Data Comemorativa: 16 de Outubro.

Santa Edwiges nasceu em 1174 na Alemanha Medieval. Filha de nobres, foi criada em ambiente de luxo e riqueza, o que não a impediu de ser simples e viver com humildade. O seu bem maior era o amor total a Deus e ao próximo. Casou-se com o príncipe da Silésia, e teve seis filhos.
Culta, inteligente e esposa dedicada, ela cuidou da formação religiosa dos filhos e do marido.

Dedicou-se a ajudar os carentes e, com seu próprio dinheiro, construiu hospitais, escolas, igrejas e conventos. Ganhou fama de santa dos endividados ajudando detentos da região. Ela descobriu que muitos estavam presos porque não tinham como pagar suas dívidas.

Junto com o marido construiu Igrejas, Mosteiros, Hospitais, Conventos e Escolas. Por isto, em algumas representações a Santa aparece com uma Igreja entre as mãos.

Aos 32 anos, fez votos de castidade, o que foi respeitado pelo marido e quando ficou viúva foi morar no Mosteiro de Trebnitz na Polônia e lá seguiu rumo à santidade.

Sempre misericordiosa, tinha carinho por mulheres e crianças abandonadas, socorria os endividados com seu próprio dinheiro. E ainda mantinha as famílias unidas.
Foi reconhecida pela Igreja Católica no ano de 1267.