quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Colhemos o que semeamos



Olhar Diferente
Aldo Colombo

Cada um tem sua medida e Deus aceita todas, por pequenas que sejam

Roberto e Euclides eram dois irmãos e nasceram em família pobre. Apesar de crescerem juntos e frequentarem a mesma escola, os dois tinham personalidades bem diferentes. Roberto era trabalhador e esforçado, Euclides gostava de festas e fazia muito sucesso com as moças. Na cidade em que viviam, existia uma grande empresa e os dois foram contratados, mais ou menos na mesma época. O emprego e o salário não eram grande coisa. Os dois foram admitidos como faxineiros. Euclides fazia o mínimo possível, enquanto Roberto procurava o máximo e estava sempre pronto para horas extras e fazia todos os cursos que a empresa possibilitava.

Passaram-se anos e Euclides foi fazer a faxina na sala principal da empresa, onde naquela noite aconteceria uma grande festa. Alguém, que não conhecia o parentesco entre os dois, comentou: que excelente pessoa é o Roberto, afável e competente. Nesta noite receberá a homenagem que merece. Não sei se você sabe, mas Roberto é meu irmão, comentou Euclides. Espantado o interlocutor disse: mas ele é gerente e você faxineiro? Pois é, concluiu Euclides, você vê como a vida é ingrata, ele teve sorte e eu não.

Uma velha afirmação garante: aquilo que semeamos, um dia vamos colher. Quem semeia flores, colherá flores; quem semeia espinhos, colherá espinhos; quem nada semeia, nada colherá. Outra afirmação ainda mais contundente: somos livres para escolher a semente que vamos semear, mas um dia seremos obrigados a colher a semente que semeamos.

Sorte ou azar também acontecem uma ou outra vez na vida. A lógica, porém, prevalece: há causas e consequências. O bem ou o mal que semeamos, cedo ou tarde voltarão para nós. Frequentemente ouvimos de pais bem-intencionados: meu filho não tem sorte no emprego, não tem sorte no amor, ninguém o compreende, todos estão contra ele! E põem a culpa no mundo, quando o culpado é ele mesmo.

O Evangelho conta a parábola dos talentos (Mt 25,14). Um patrão deu a seus empregados determinada soma de talentos. Eles deveriam negociar com eles. No regresso, dois empregados devolveram os talentos multiplicados, mas um deles enterrou seu talento na terra. Os dois primeiros foram recompensados, mas o terceiro perdeu até o talento que tinha. Deus deu a todos diferentes qualidades. Nem todos servem para tudo, mas todos podem marcar seu lugar. Não se trata de competir contra os outros, mas competir consigo mesmo. Isto significa acolher e dar a maior dimensão possível ao talento. Cada um tem sua medida e Deus aceita todas as medidas, por pequenas que sejam. Mas aquele que enterra seu talento, isto é, não aceita partilhar, não assume a dimensão do serviço, este se exclui. E ainda se lamenta: não tenho sorte.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

A santa dos endividados


Uma breve história sobre Santa Edwiges.
Devoção da Santa Edwiges: Protetora dos Pobres e Endividados.
Data Comemorativa: 16 de Outubro.

Santa Edwiges nasceu em 1174 na Alemanha Medieval. Filha de nobres, foi criada em ambiente de luxo e riqueza, o que não a impediu de ser simples e viver com humildade. O seu bem maior era o amor total a Deus e ao próximo. Casou-se com o príncipe da Silésia, e teve seis filhos.
Culta, inteligente e esposa dedicada, ela cuidou da formação religiosa dos filhos e do marido.

Dedicou-se a ajudar os carentes e, com seu próprio dinheiro, construiu hospitais, escolas, igrejas e conventos. Ganhou fama de santa dos endividados ajudando detentos da região. Ela descobriu que muitos estavam presos porque não tinham como pagar suas dívidas.

Junto com o marido construiu Igrejas, Mosteiros, Hospitais, Conventos e Escolas. Por isto, em algumas representações a Santa aparece com uma Igreja entre as mãos.

Aos 32 anos, fez votos de castidade, o que foi respeitado pelo marido e quando ficou viúva foi morar no Mosteiro de Trebnitz na Polônia e lá seguiu rumo à santidade.

Sempre misericordiosa, tinha carinho por mulheres e crianças abandonadas, socorria os endividados com seu próprio dinheiro. E ainda mantinha as famílias unidas.
Foi reconhecida pela Igreja Católica no ano de 1267.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Almoço dos pais e vocações 2013

Domingo de muita chuva, mas com um alegre almoço pelos pais e pelas vocações! Animados cantores compareceram , pois haviam ensaiado durante a semana! fotos do tio Xavier!








ASSADOR JANIO QUADROS






QUE GALETO!!!




terça-feira, 20 de agosto de 2013

Parece não soar bem ouvir Jesus dizer que é difícil um rico entrar no Reino do Céu.

Por causa de Jesus - Mt 19,23-30

Jesus disse aos discípulos: “Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus. E digo ainda: é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus”. Ouvindo isso, os discípulos ficaram perplexos e perguntaram: “Quem, pois, poderá salvar-se?” Jesus olhou bem para eles e disse: “Humanamente isso é impossível, mas para Deus tudo é possível”. Em seguida, Pedro tomou a palavra e disse-lhe: “Olha! Nós deixamos tudo e te seguimos. Que haveremos de receber?” Jesus respondeu: “Em verdade vos digo, quando o mundo for renovado e o Filho do Homem se sentar no trono de sua glória, também vós, que me seguistes, havereis de sentar-vos em doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel. E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna. Ora, muitos que são primeiros serão últimos, e muitos que são últimos serão primeiros”.
Leitura Orante

Oração Inicial

Preparo-me para a Leitura orante, rezando ao Espírito, com todos os que estão na web:
Espírito santificador,
a ti consagro a minha vontade:
Ajuda-me a dizer sim
ao Projeto de Deus para a minha vida.






1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia? Leio atentamente o texto Mt 19,23-30,
e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Parece não soar bem ouvir Jesus dizer que é difícil um rico entrar no Reino do Céu. Ele sempre foi tão bom e misericordioso. Posso pensar então, de que rico é este que ele fala. Para Jesus, rico é quem faz dos bens materiais verdadeiros ídolos, colocados em primeiro lugar na sua vida. Rico é que fecha o coração para os irmãos e para Deus. Rico é quem explora o pequeno e pobre para aumentar sua fortuna. Rico é quem engana e suborna os demais. Rico é aquele que não se sensibiliza com o necessitado. Só pensa em si. Por isso, não existe no seu coração espaço para Deus e sua graça. Para ele é impossível entrar no Reino do Céu.

2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Vou verificar se não tenho também eu, alguns ídolos que me atrapalham para,
desde já, viver em clima do Reino de Jesus.
Apego-me a alguma coisa da qual posso abrir mão, dificuldade em dividir o que tenho, partilhar coisas, mas também a bondade, o amor, a paciência, o carinho, as alegrias e até as dores com as pessoas de minha família, de meu círculo de amigos e colegas de trabalho ou escola.
Os bispos na Conferência de Aparecida, disseram: "devemos dar a partir da alegria de nossa fé". E falam, até da "outra margem". " Nosso desejo é que esta V Conferência seja um estímulo para que muitos discípulos de nossas Igrejas vão e evangelizem na "outra margem". A fé se fortalece quando é transmitida e é preciso que entremos em nosso continente em uma nova primavera da missão ad gentes. Somos Igrejas pobres, mas "devemos dar a partir de nossa pobreza e a partir da alegria de nossa fé" e isto sem colocar sobre alguns poucos enviados o compromisso que é de toda a comunidade cristã. Nossa capacidade de compartilhar nossos dons espirituais, humanos e materiais com outras Igrejas, confirmará a autenticidade de nossa nova abertura missionária. (...) (DAp 379).

portal paulinas

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Por que ela é considerada a padroeira dos pobres e endividados?






Santa Edwiges nasceu no ano de 1174, em pleno período do feudalismo. Filha dos nobres Bertoldo e Inês e, tendo sido criada em ambiente onde reinavam o luxo e a riqueza, Edwiges destacou-se por sua humildade.
Casou-se com Henrique, filho dos reis da Polônia e com ele teve seis filhos: Edwiges e Sofia (que faleceram ainda bebês), Gertrudes, Henrique, Conrado e Boleslau.
Henrique, como muitos de sua época, era católico, mas não praticava os ensinamentos de Cristo. Edwiges conseguiu transformá-lo em um dos católicos mais fervorosos do reino. Aos 32 anos de idade, e ainda casada, Edwiges fez votos de castidade, o que Henrique respeitou até o fim de sua vida.
Com a morte de seu marido, Edwiges foi para o convento onde sua filha Gertrudes era abadessa. No entanto, não fez os votos, pois queria manter seus bens para usá-los em favor dos necessitados.
Morreu no dia 15 de Outubro, no ano de 1243, no mesmo convento onde vivera desde a morte do marido. Foi canonizada no dia 26 de Março de 1267, pelo Papa Clemente IV. Apesar de ter morrido no dia 15, a sua festa é no dia 16, dia de seu sepultamento, pois no dia 15 de Outubro já era comemorada a festa de Santa Tereza D´Ávila.

Por que ela é considerada a padroeira dos pobres e endividados?
No período do feudalismo, os chefes de família que contraiam dívidas que não podiam pagar eram vendidos como escravos para outros reinos. Para não destruir as famílias destes homens, Edwiges, por muitas vezes, pagava estas dívidas, mantendo, assim, as famílias unidas.
Sua preocupação com os mais necessitados era tão grande que construiu, com os seus próprios bens, vários orfanatos, escolas, hospitais, casas para os sem moradia e até mesmo mosteiros, conventos e seminários. Apesar de ter vivido há quase mil anos, ela tinha plena consciência que o povo necessitava não apenas de ter pão para comer, mas também estudo, saúde e um teto para morar. Procurava levar o Batismo, o primeiro de todos os sacramentos, a todas as pessoas de seu reino e dos reinos mais próximos, sendo uma verdadeira missionária em seu tempo.
Edwiges, como muitos podem pensar, não construía os hospitais e orfanatos e depois “ficava de fora” apenas olhando, ela fazia questão de estar juntos destas pessoas. Por ocasião de uma epidemia de peste em seu reino, ela própria cuidou de vários doentes e, em períodos de menos fartura, ela levava, pessoalmente, alimento e roupas para os que precisavam.