Somos uma comunidade da paróquia São josé da Vila Nova em porto Alegre RS. Situada na rua Frei Albino Aresi 165, missas aos domingos 9.30hs e todos os dias 16 as 16 horas rezamos o terço, pelas intençoes que nos chegam e por todos os colaboradores. O terço também é rezado todas as quarta-feiras as 16 horas e nos dias 24 do mes as 16 horas com a Intercessão de Nossa Senhora Rainha da Paz.
sábado, 31 de agosto de 2013
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Colhemos o que semeamos
Aldo Colombo
Cada um tem sua medida
e Deus aceita todas, por
pequenas que sejam
Roberto e Euclides eram dois irmãos e nasceram em família pobre. Apesar
de crescerem juntos e frequentarem a mesma escola, os dois tinham
personalidades bem diferentes. Roberto era trabalhador e esforçado,
Euclides gostava de festas e fazia muito sucesso com as moças. Na cidade
em que viviam, existia uma grande empresa e os dois foram contratados,
mais ou menos na mesma época. O emprego e o salário não eram grande
coisa. Os dois foram admitidos como faxineiros. Euclides fazia o mínimo
possível, enquanto Roberto procurava o máximo e estava sempre pronto
para horas extras e fazia todos os cursos que a empresa possibilitava.
Passaram-se anos e Euclides foi fazer a faxina na sala principal da empresa, onde naquela noite aconteceria uma grande festa. Alguém, que não conhecia o parentesco entre os dois, comentou: que excelente pessoa é o Roberto, afável e competente. Nesta noite receberá a homenagem que merece. Não sei se você sabe, mas Roberto é meu irmão, comentou Euclides. Espantado o interlocutor disse: mas ele é gerente e você faxineiro? Pois é, concluiu Euclides, você vê como a vida é ingrata, ele teve sorte e eu não.
Uma velha afirmação garante: aquilo que semeamos, um dia vamos colher. Quem semeia flores, colherá flores; quem semeia espinhos, colherá espinhos; quem nada semeia, nada colherá. Outra afirmação ainda mais contundente: somos livres para escolher a semente que vamos semear, mas um dia seremos obrigados a colher a semente que semeamos.
Sorte ou azar também acontecem uma ou outra vez na vida. A lógica, porém, prevalece: há causas e consequências. O bem ou o mal que semeamos, cedo ou tarde voltarão para nós. Frequentemente ouvimos de pais bem-intencionados: meu filho não tem sorte no emprego, não tem sorte no amor, ninguém o compreende, todos estão contra ele! E põem a culpa no mundo, quando o culpado é ele mesmo.
O Evangelho conta a parábola dos talentos (Mt 25,14). Um patrão deu a seus empregados determinada soma de talentos. Eles deveriam negociar com eles. No regresso, dois empregados devolveram os talentos multiplicados, mas um deles enterrou seu talento na terra. Os dois primeiros foram recompensados, mas o terceiro perdeu até o talento que tinha. Deus deu a todos diferentes qualidades. Nem todos servem para tudo, mas todos podem marcar seu lugar. Não se trata de competir contra os outros, mas competir consigo mesmo. Isto significa acolher e dar a maior dimensão possível ao talento. Cada um tem sua medida e Deus aceita todas as medidas, por pequenas que sejam. Mas aquele que enterra seu talento, isto é, não aceita partilhar, não assume a dimensão do serviço, este se exclui. E ainda se lamenta: não tenho sorte.
terça-feira, 27 de agosto de 2013
A santa dos endividados
Uma breve história sobre Santa Edwiges.
Devoção da Santa Edwiges: Protetora dos Pobres e Endividados.
Data Comemorativa: 16 de Outubro.
Santa Edwiges nasceu em 1174 na Alemanha
Medieval. Filha de nobres, foi criada em ambiente de luxo e riqueza, o
que não a impediu de ser simples e viver com humildade. O seu bem maior
era o amor total a Deus e ao próximo. Casou-se com o príncipe da
Silésia, e teve seis filhos.
Culta, inteligente e esposa dedicada, ela cuidou da formação religiosa dos filhos e do marido.
Dedicou-se a ajudar os carentes e, com seu
próprio dinheiro, construiu hospitais, escolas, igrejas e conventos.
Ganhou fama de santa dos endividados ajudando detentos da região. Ela
descobriu que muitos estavam presos porque não tinham como pagar suas
dívidas.
Junto com o marido construiu Igrejas,
Mosteiros, Hospitais, Conventos e Escolas. Por isto, em algumas
representações a Santa aparece com uma Igreja entre as mãos.
Aos 32 anos, fez votos de castidade, o que
foi respeitado pelo marido e quando ficou viúva foi morar no Mosteiro de
Trebnitz na Polônia e lá seguiu rumo à santidade.
Sempre misericordiosa, tinha carinho por
mulheres e crianças abandonadas, socorria os endividados com seu próprio
dinheiro. E ainda mantinha as famílias unidas.
Foi reconhecida pela Igreja Católica no ano de 1267.
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Almoço dos pais e vocações 2013
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Parece não soar bem ouvir Jesus dizer que é difícil um rico entrar no Reino do Céu.
Por causa de Jesus - Mt 19,23-30
Jesus disse aos discípulos: “Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus. E digo ainda: é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus”. Ouvindo isso, os discípulos ficaram perplexos e perguntaram: “Quem, pois, poderá salvar-se?” Jesus olhou bem para eles e disse: “Humanamente isso é impossível, mas para Deus tudo é possível”. Em seguida, Pedro tomou a palavra e disse-lhe: “Olha! Nós deixamos tudo e te seguimos. Que haveremos de receber?” Jesus respondeu: “Em verdade vos digo, quando o mundo for renovado e o Filho do Homem se sentar no trono de sua glória, também vós, que me seguistes, havereis de sentar-vos em doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel. E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna. Ora, muitos que são primeiros serão últimos, e muitos que são últimos serão primeiros”.
Leitura Orante
Oração Inicial
Preparo-me para a Leitura orante, rezando ao Espírito, com todos os que estão na web:Espírito santificador,
a ti consagro a minha vontade:
Ajuda-me a dizer sim
ao Projeto de Deus para a minha vida.
1- Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia? Leio atentamente o texto Mt 19,23-30,e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Parece não soar bem ouvir Jesus dizer que é difícil um rico entrar no Reino do Céu. Ele sempre foi tão bom e misericordioso. Posso pensar então, de que rico é este que ele fala. Para Jesus, rico é quem faz dos bens materiais verdadeiros ídolos, colocados em primeiro lugar na sua vida. Rico é que fecha o coração para os irmãos e para Deus. Rico é quem explora o pequeno e pobre para aumentar sua fortuna. Rico é quem engana e suborna os demais. Rico é aquele que não se sensibiliza com o necessitado. Só pensa em si. Por isso, não existe no seu coração espaço para Deus e sua graça. Para ele é impossível entrar no Reino do Céu.
2- Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?Vou verificar se não tenho também eu, alguns ídolos que me atrapalham para,
desde já, viver em clima do Reino de Jesus.
Apego-me a alguma coisa da qual posso abrir mão, dificuldade em dividir o que tenho, partilhar coisas, mas também a bondade, o amor, a paciência, o carinho, as alegrias e até as dores com as pessoas de minha família, de meu círculo de amigos e colegas de trabalho ou escola.
Os bispos na Conferência de Aparecida, disseram: "devemos dar a partir da alegria de nossa fé". E falam, até da "outra margem". " Nosso desejo é que esta V Conferência seja um estímulo para que muitos discípulos de nossas Igrejas vão e evangelizem na "outra margem". A fé se fortalece quando é transmitida e é preciso que entremos em nosso continente em uma nova primavera da missão ad gentes. Somos Igrejas pobres, mas "devemos dar a partir de nossa pobreza e a partir da alegria de nossa fé" e isto sem colocar sobre alguns poucos enviados o compromisso que é de toda a comunidade cristã. Nossa capacidade de compartilhar nossos dons espirituais, humanos e materiais com outras Igrejas, confirmará a autenticidade de nossa nova abertura missionária. (...) (DAp 379).
portal paulinas
terça-feira, 13 de agosto de 2013
Por que ela é considerada a padroeira dos pobres e endividados?
Santa Edwiges nasceu no ano de
1174, em pleno período do feudalismo. Filha dos nobres Bertoldo e Inês e, tendo
sido criada em ambiente onde reinavam o luxo e a riqueza, Edwiges destacou-se
por sua humildade.
Casou-se com Henrique, filho dos reis da Polônia e com ele
teve seis filhos: Edwiges e Sofia (que faleceram ainda bebês), Gertrudes,
Henrique, Conrado e Boleslau.
Henrique, como muitos de sua época, era católico, mas não
praticava os ensinamentos de Cristo. Edwiges conseguiu transformá-lo em um dos
católicos mais fervorosos do reino. Aos 32 anos de idade, e ainda casada,
Edwiges fez votos de castidade, o que Henrique respeitou até o fim de sua vida.
Com a morte de seu marido, Edwiges foi para o convento onde
sua filha Gertrudes era abadessa. No entanto, não fez os votos, pois queria
manter seus bens para usá-los em favor dos necessitados.
Morreu no dia 15 de Outubro, no ano de 1243, no mesmo
convento onde vivera desde a morte do marido. Foi canonizada no dia 26 de Março
de 1267, pelo Papa Clemente IV. Apesar de ter morrido no dia 15, a sua festa é
no dia 16, dia de seu sepultamento, pois no dia 15 de Outubro já era comemorada
a festa de Santa Tereza D´Ávila.
Por que ela é considerada a padroeira dos pobres e
endividados?
No período do feudalismo, os chefes de família que
contraiam dívidas que não podiam pagar eram vendidos como escravos para outros
reinos. Para não destruir as famílias destes homens, Edwiges, por muitas vezes,
pagava estas dívidas, mantendo, assim, as famílias unidas.
Sua preocupação com os mais necessitados era tão grande que
construiu, com os seus próprios bens, vários orfanatos, escolas, hospitais,
casas para os sem moradia e até mesmo mosteiros, conventos e seminários. Apesar
de ter vivido há quase mil anos, ela tinha plena consciência que o povo
necessitava não apenas de ter pão para comer, mas também estudo, saúde e um
teto para morar. Procurava levar o Batismo, o primeiro de todos os sacramentos,
a todas as pessoas de seu reino e dos reinos mais próximos, sendo uma
verdadeira missionária em seu tempo.
Edwiges, como muitos podem pensar, não construía os
hospitais e orfanatos e depois “ficava de fora” apenas olhando, ela fazia
questão de estar juntos destas pessoas. Por ocasião de uma epidemia de peste em
seu reino, ela própria cuidou de vários doentes e, em períodos de menos
fartura, ela levava, pessoalmente, alimento e roupas para os que precisavam.
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