segunda-feira, 13 de maio de 2013

Um pouco da história da comunidade Santa edwiges II

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Festa de santa Edwiges




Iniciamos hoje o triduo em honra a padroeira de nossa comunidade Santa Edwiges.A foto é o início da construção há dois anos, a grutinha foi transferida para frente do prédio.


Santa Edwiges é conhecida como padroeira dos pobres e endividados.


Levamos a ela os pedidos de oração feitos aos intercessores, em especial pelo jovem pedro, a 70 dias de coma com 12 cirurgias; o nosso amigo Romeu da sonia que na sexta faz uma cirurgia e pela nossas famílias.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Venha participar da Festa de Santa Edwiges!



 Padroeira dos pobres e endividados.
Tríduo com Missa - Dias 17; 18 e 19 outubro.
Às 19 horas na Paróquia São José. Vila Nova - PORTO ALEGRE
Av. Rodrigues da Fonseca 1459
Caminhada com Santa Edwiges,
21 de Outubro as 9.30 horas, saindo da Paróquia.Após missa na capela.
Almoço de confraternização
no salão paroquial. R$ 13,00
Tarde festiva com Bingo.
Informações: 3245-1840 / 3248-5232 /
8542-2844 / 3245-1869 / 9678 - 1883

terça-feira, 6 de outubro de 2009

X Festa de Santa Edwiges


A comunidade Santa Edwiges da paróquia São José da Vila Nova de Porto Alegre vem convidar para a festa de nossa padroeira..
· Tríduo nos dias 14 – 15 e 16 as 20 horas em nossa capela Rua Frei Albino Aresi 165. Jardim Vila NOVA.
· Domingo dia 18 de Outubro as 9,30 horas procissão com saída na frente da igreja São José da Vila Nova . Na rua Rodrigues da Fonseca 1452. após missa na capela.
· Ao meio dia almoço de confraternização na associação de moradores..
· Outras informações pelos telefones:
· 3248-5232 secretaria da paróquia


Exibir mapa ampliado

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Nos perdemos pelas coisas insignificantes




Imagem do santuario Santa Edwiges . Caucaia Ceará.
24 metros de altura















Amigos inicíamos a semana dedicada a padroeira de nossa capela Santa Edwiges! Pedimos vossas orações para que tenhamos um tríduo fervoroso, procissão e missa, animadas; que as pessoas ouçam o chamado de DEUS, através desta querida intercessora.
Abaixo reproduzo um texto muito rico.
abraços
alexandre
Nos perdemos pelas coisas insignificantes
As coisas mais insignificantes têm às vezes maior importância e é geralmente por elas que a gente se perde… (Dostoiévski)
Esta afirmação pertence ao grande escritor russo Fiódor Dostoiévski em uma de suas mais belas obras chamada “Crime e Castigo”. São palavras do protagonista do livro, um jovem estudante de nome Raskólnikov que comete um homicídio e encontra a redenção pelo crime cometido através de sua amizade com uma prostituta, que lhe apresenta no Evangelho, a narrativa da Ressurreição de Lázaro.
Esta frase, o estudante a disse no momento em que repensava e ensaiava cada passo que daria para cometer o crime. Ele pensou exaustivamente cada pormenor e não queria deixar nenhum detalhe de fora, pois para ele:
As coisas mais insignificantes têm às vezes maior importância e é geralmente por elas que a gente se perde…
Quando li “Crime e Castigo” essa frase me chamou muita atenção, e ao trazê-la para diversas circunstâncias da vida, ela faz muito sentido e pode ajudar-nos a refletir e a vivermos melhor.
Quando pensamos nos grandes problemas e dificuldades que enfrentamos, logo tentamos buscar a causa dessas situações. Buscamos na memória o que fizemos para que tal mal acontecesse.
Nessa hora, geralmente, nos esquecemos de que as situações difíceis na nossa vida quase sempre são frutos das pequenas circunstâncias. Por exemplo:
Um casal não se separa por causa de uma briga, mas por problemas não resolvidos no dia-a-dia que vão se acumulando e se tornando grandes; um jovem não se vicia do dia para a noite, mas começa com um “baseado” hoje e vai aumentando a dose e usando drogas mais fortes gradativamente; uma pessoa não se torna cheia de dívidas de repente, ela faz empréstimos para dívidas pequenas e antes de quitá-las continua comprando e comprando…
Essa é uma lei bíblica e da natureza: o que plantamos hoje, colhemos amanhã. E não nos esqueçamos que toda semente é pequenina, mas a árvore pode alcançar grandes proporções.
Jesus nos ensinou como cuidarmos para que não nos percamos pelas coisas que hoje são insignificantes, e que se tornarão grandes no futuro próximo:
Não vos preocupeis, portanto, com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã se preocupará consigo mesmo. A cada dia basta seu cuidado. (Mt 6,34)
Essa é uma regra de ouro para quem quer ter qualidade de vida e, além disso, colher boas coisas no futuro: viver um dia de cada vez e, ao fazer isso, viver intensamente o dia, cuidando das pequenas coisas cotidianas para que por elas não nos percamos, mas sim, alcancemos boas e grandes conseqüências.
Traduzindo na prática as palavras de Jesus: que os casais passem mais tempo um com o outro, que os pais se dediquem mais aos seus filhos, que os jovens pensem melhor nas suas pequenas escolhas, que o profissional execute bem o seu trabalho diário… Para que nas tarefas e funções de cada dia, redescubramos o valor do que somos e temos, em especial das nossas relações humanas e, dessa maneira, possamos inverter a afirmação do Dostoiévsky a nosso favor, pois assim:
As coisas mais insignificantes têm às vezes maior importância e é geralmente por elas que a gente se SALVA…
Que Deus nos abençoe!
Denis Duarte

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Festa de NATAL 2012 na Capela Santa Edwiges

No dia 23 de dezembro realizou-se a festa de Natal em nossa comunidade!
Agradecemos de coração a COMUNIDADE GRAÇA , PAZ E MISERICORDIA, pela apresentação teatral sobre o Natal, que abrilhantou nossa tarde.
 
O papai noel fez bonito e cativou as crianças presentes, que brincaram e sentaram aguardando os presentes.




A pastoral da criança esteve presente, pesando e divulgando seu trabalho na comunidade.
A presença de crianças foi menor que o esperado e estamos avaliando quais as razões desta baixa participação.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Paciência é fundamental na arte de crescer


As dores do crescimento 

Ele era um menino cheio de vida, gostava de correr no campo, jogar bola, apreciar as cores da natureza; os detalhes dos acontecimentos não lhes passavam despercebidos. No entanto, muitas vezes, acordava durante a noite chorando com dores nos braços e nas pernas. Os pais, preocupados em busca da cura, foram aconselhados a deixar o tempo passar, pois lhes diziam: "são as dores do crescimento".


Quando meu amigo me contou essa fase de sua vida, fiquei o resto do dia com esta lição. Na verdade, crescer dói, porque exige mudanças. Mudar é exigente, pois nos desinstala, nos tira da zona de conforto e nos lança para o desconhecido. Aliás, a mudança nos rouba algo que passamos a vida inteira tentando conquistar: a segurança. Naturalmente, trabalhamos, estudamos, investimos nos relacionamentos e fazemos tantas outras coisas visando a segurança de uma vida tranquila e estável neste mundo. 

igreja NSa de Belem
Gostamos de saber qual é o terreno que nossos pés estão pisando e onde vai nos levar o caminho que optamos por seguir. É por isso que nos sentimos tão ameaçados quando a mudança chega, seja por escolha, necessidade ou até mesmo obrigação. É como se o chão fugisse dos nossos pés. É preciso ter fé, arte e generosidade para saber recomeçar sem fugir do desafio. É nesta hora que o crescimento nos estende a mão e costuma caminhar, lado a lado, com a mudança; ele quer nosso bem, mesmo que, nem sempre, seja compreendido.

O fim de um relacionamento, por exemplo, geralmente é um momento de dor, mas também de crescimento se ficarmos com o melhor que a pessoa nos ofereceu. Uma mudança inesperada de emprego também é uma ótima oportunidade para crescer e aprender coisas novas, mudar de cidade, de escola, ter de frequentar novos ambientes, conquistar novas amizades. Tudo isso, embora nos custe certo sacrifício, também nos dará prazer e nos fará crescer se soubermos acolher a novidade de coração aberto.

Assista também: "Paciência, sinal da confiança em Deus", com Alexandre Oliveira

Até mesmo a dor pela morte de uma pessoa querida, por mais difícil que seja, pode nos proporcionar crescimento se conseguirmos superar o luto com o olhar fixo na ressurreição. A vida segue seu rumo; entre perdas e conquistas, dores e alegrias, surgem as oportunidades para crescer a cada dia, como surgem os primeiros raios de sol a cada amanhecer. Saber conciliar os acontecimentos é uma graça, mas também um desafio. Aliás, crescer é um dos maiores desafios do ser humano, até o próprio nascimento já é uma exigência ao nosso ser; e quando se fala em crescer para o amor e para a sabedoria, o processo costuma ser lento, além de ser uma questão de escolha e paciência constantes.

Paciência é fundamental na arte de crescer, pois não se atinge a estatura adulta de um hora para outra. Nos relacionamentos, é comum, mesmo entre as pessoas que se amam, aparecerem os conflitos. Na maioria dos casos, o motivo é a falta de paciência com o crescimento do outro. Neste caso, quem conseguir respeitar a opinião alheia, mesmo sem abrir mão da sua e aguardar o momento em que Deus dará luz, fazendo com que a harmonia vença, certamente crescerá mais do que quem optar por continuar defendendo seu ponto de vista. Mesmo que, agindo assim, enfraqueça a amizade ou até cause feridas. É preciso ser amigo do tempo, também é importante lembrar que o sofrimento, causado pela mudança, mantém as pessoas mais humildes e vigilantes para amar e servir mais, priorizando o que realmente vale a pena.

capela Sante Edwiges
Os momentos de maiores provações em minha vida foram quando percebi mais mudanças no meu jeito de ser e agir, ou seja, quando cresci. Recordo-me de uma época de enfermidade, por exemplo, quando eu dependia da ajuda de pessoas até para realizar as coisas mais comuns como prender o cabelo, vestir a roupa e até me alimentar. Depois, tornei-me muito mais solícita às necessidades alheias. Hoje, quando vejo alguém limitado neste sentido, naturalmente me antecipo em ajudar. Talvez seja por isso que o Senhor diz em Sua Palavra: "A minha graça te basta, porque o meu poder se manifesta na fraqueza" (2 Cor 12,9).

Acredito que é assim quando Deus permite que a dor nos visite, pois, certamente, está nos oferecendo a oportunidade de crescermos em algum aspecto de nossa vida. Que saibamos acolher o desafio com serenidade e confiança, unindo nosso sacrifício ao sofrimento que o próprio Deus experimentou ao morrer por amor a cada um de nós. Enquanto a humanidade procura soluções rápidas e imediatas para o sofrimento, nós cristãos devemos buscar forças na cruz de Cristo. É nela que podemos encontrar resposta para as nossas dores e anseios.

Mais do que um símbolo de sofrimento, a cruz é a nossa esperança e a certeza de que Deus não nos criou para as coisas pequenas e passageiras deste mundo, mas para o infinito, para uma vida plena e feliz. Portanto, coragem, não tenhamos medo de crescer! A dor do crescimento é passageira e a felicidade conquistada pela perseverança é eterna. Estamos juntos.
Foto Dijanira Silva
dijanira@geracaophn.com

Dijanira Silva, missionária da Comunidade Canção Nova, atualmente reside a missão de Fátima/Portugal. Apresentadora da Rádio CN FM 103.7 em Fátima.
Acesse o blog Fatima hoje

quinta-feira, 12 de julho de 2012

A difícil arte de viver em comunidade

Sonia Jordão
festa santa ediwges 2011
Desde a infância, começamos a aprender como conviver bem com os outros. Em nossos lares descobrimos que para se conseguir conviver bem com as pessoas à sua volta é preciso antes de tudo respeitar o direito do outro, independente de quem ele seja, se um filho, um irmão, um amigo ou um vizinho.
A regra é antiga e clara: nosso direito termina onde começa o do outro. Assim, por exemplo, eu posso fazer uma festa e ouvir música alta, desde que as outras pessoas, que também a estiverem ouvindo, gostem de som alto e do estilo da música. Nesse momento, é bom pensarmos nos nossos vizinhos e não só naquele que se encontra no mesmo ambiente onde a música está tocando.
Se vivêssemos como ermitões, não precisaríamos nos preocupar. Porém, como vivemos em comunidade é um pouco diferente. Precisamos aprender a agir de forma a não prejudicar o outro. É importante, também, nos acostumarmos a tratar a todos educadamente.
capela santa edwiges - porto alegre
As leis tratam de assuntos mais graves, tais como matar e roubar. Porém, todos têm outros direitos além do direito à vida e à suas propriedades. Quando falamos de vida precisamos incluir o machucar o outro e não só matar, portanto ninguém tem o direito de bater em outra pessoa. E quando falamos de propriedade é bom lembrar que estragar de qualquer forma, aquilo que não é seu, inclui, por exemplo, pichar um muro, arranhar um carro, e várias outras coisas.
Também é preciso que tratemos os outros não da forma que queremos ser tratados, mas sim da forma que eles gostariam de ser tratados. Pode ser que o gosto dos outros seja diferente do nosso.

Se possível, procure seguir algumas regras de boa convivência no seu dia a dia:
festa junina 2011



• Não economize sorriso: de todas as moedas circulantes no comércio da vida, o sorriso é a que compra maior porção de alegria pelo menor preço.

• Por falar nisso, não compre briga porque sai caro.

• Seja otimista. Quem vê tudo na existência pelo lado sombrio do derrotismo raramente cruza com amigos na rua, porque a maioria deles dobra a esquina para escapar do encontro.

• Seja alegre e comunicativo. Um “bom dia”, um “alô” custa pouco e rende muito.

• Seja simples e modesto. Se você possui qualidades “notáveis”, cedo ou tarde as pessoas notarão isso, como também descobrirão suas imperfeições.

• Seja um bom conversador deixando com que os outros falem mais.

• Procure ouvir as pessoas ou avaliar a situação antes de emitir um julgamento.

• Interesse-se pelos outros. Só assim eles acharão você interessante.

• Tenha coragem para assumir decisões. Principalmente assuma o que fez.

• Assegure-se que as informações sejam claras, completas, transparentes e bem recebidas pelo outro.

• Compreenda que as pessoas que pensam de outra forma, estão sinceramente convencidas de que o errado é você.

• Faça aos outros, em lugar de críticas, quantos elogios puder fazer honestamente. As pessoas de um modo geral adoram ouvi-los e quando os recusam talvez no fundo esperem ser elogiados por isso.

festa junina 2011
• Com os inimigos, declarados ou gratuitos, mantenha a sobriedade do cavalheirismo. Não fale mal por trás nem perca uma oportunidade de reconciliação, dando o primeiro passo, pois nada lhe garante que no dia seguinte um deles não seja a única pessoa capaz de “salvar a sua vida”.


Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e consultora organizacional. Autora do livro: “A arte de Liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”,

terça-feira, 19 de junho de 2012

Como você corrige as pessoas?



Jesus e a pecadora
Lembre-se de que lidamos com pessoas e não com gado
Como você corrige seu filho, seu esposo, sua esposa, seu empregado, seu colega, seu subordinado de modo geral? É um dever e uma necessidade corrigir aqueles a quem amamos, mas isso precisa ser feito de maneira correta. Toda autoridade vem de Deus e em Seu nome deve ser exercida; por isso, com muito jeito e cautela.
Não é fácil corrigir uma pessoa que erra; apontar o dedo para alguém e dizer-lhe: “Você errou!”, dói no ego da pessoa; e se a correção não for feita de modo correto pode gerar efeito contrário. Se esta for feita inadequadamente pode piorar o estado da pessoa e gerar nela humilhação e revolta. Nunca se pode, por exemplo, corrigir alguém na frente de outras pessoas, isso a deixa humilhada, ofendida e, muitas vezes, com ódio de quem a corrigiu. E, lamentavelmente, isso é muito comum, especialmente por parte de pessoas que têm um temperamento intempestivo (“pavio curto”) e que agem de maneira impulsiva. Essas pessoas precisam tomar muito cuidado, porque, às vezes, querendo queimar etapas, acabam queimando pessoas. Ofendem a muitos.
Quem erra precisa ser corrigido, para seu bem, mas com elegância e amor. Há pais que subestimam os filhos, os tratam com desdém, desprezo. Alguns, ao corrigi-los, o fazem com grosseria, palavras ofensivas e marcantes. O pior de tudo é quando chamam a atenção dos filhos na presença de outras pessoas, irmãos ou amigos, até do (a) namorado (a). Isso o (a) humilha e o (a) faz odiar o pai e a mãe. Como é que esse (a) filho (a), depois, vai ouvir os conselhos desses pais? O mesmo se dá com quem corrige um empregado ou subordinado na frente dos outros. É um desastre humano! 
Gostaria de apontar aqui três exigências para corrigir bem uma pessoa:
festa Santa Edwiges 2011
1 – Nunca corrigir na frente dos outros. Ao corrigir alguém, deve-se chamá-lo a sós, fechar a porta da sala ou do quarto, e conversar com firmeza, mas com polidez, sem gritos, ofensas e ameaças, pois este não é o caminho do amor. Não se pode humilhar a pessoa. Mesmo a criança pequena deve ser corrigida a sós para que não se sinta humilhada na frente dos irmãos ou amigos. Se for adulto, isso é mais importante ainda. Como é lamentável os pais ou patrões que gritam corrigindo seus filhos ou empregados na frente dos outros! Escolha um lugar adequado para corrigir a pessoa.
Gostaria de lembrar que a Igreja, como boa Mãe, garante a nós o sigilo da Confissão, de maneira extrema. Se o sacerdote revelar nosso pecado a alguém, ele pode ser punido com a pena máxima que a instituição criada por Cristo pode aplicar: a excomunhão. Isso para proteger a nossa intimidade e não permitir que a revelação de nossos erros nos humilhe. E nós? Como fazemos com os outros? Só o fato de você dar a privacidade à pessoa a ser corrigida, ao chamá-la a sós, ela já estará mais bem preparada para a correção a receber, sem odiá-lo. 
2 – Escolha o momento certo. Não se pode chamar a atenção de alguém no momento em que a pessoa errada está cansada, nervosa ou indisposta. Espere o melhor momento, quando ela estiver calma. Os impulsivos e coléricos precisam se policiar muito nestes momentos porque provocam tragédias no relacionamento. Com o sangue quente derramam a bílis – às vezes mesmo com palavras suaves – sobre aquele que errou e provocam no interior deste uma ferida difícil de cicatrizar. Pessoas assim acabam ficando malvistas no seu meio. Pais e patrões não podem corrigir os filhos e subordinados dessa forma, gritando e ofendendo por causa do sangue quente. Espere, se eduque, conte até 10 dez, vá para fora, saia por um tempo da presença do que errou; não se lance afoito sobre o celular para o repreender “agora”. Repito: a correção não pode deixar de ser feita; a punição pode ser dada, mas tudo com jeito, com galhardia. Estamos tratando com gente e não com gado
3 – Use palavras corretas. Às vezes, um “sim” dito de maneira errada é pior do que um “não” dito com jeito. Antes de corrigir alguém, saiba ouvi-lo no que errou; dê-lhe o direito de expor com detalhes e com tempo o que fez de errado, e por que fez aquilo errado. É comum que o pai, o patrão, o amigo, o colega, precipitados, cometam um grave erro e injustiça com o outro. O problema não é a correção a aplicar, mas o jeito de falar, sem ofender, sem magoar, sem humilhar, sem ferir a alma.
Eu era professor em uma Faculdade, e um dos alunos veio me dizer que perdeu uma das provas e que não podia trazer atestado médico para justificar sua falta. Ter que fazer uma prova de segunda chamada, apenas para um aluno, me irritava. Então, eu lhe disse que não lhe daria outra prova. Quando ele insistiu, fui grosseiro com ele, até que ele pôde se explicar: “Professor, é que eu uso um olho de vidro, e no dia da sua prova o meu olho de vidro caiu na pia e se quebrou; por isso eu não pude fazer a prova”. Fiquei com “cara de tacho” e lhe pedi mil desculpas. 
Nunca me esqueci de uma correção que o meu pai nos deu quando eu e meus oito irmãos éramos ainda pequenos. De vez em quando nós nos escondíamos para fumar escondidos dele. Nossa casa tinha um quintal grande e um pequeno quarto no fundo do quintal; lá a gente se reunia para fumar.
Um dia nosso pai nos pegou fumando; foi um desespero… Eu achei que ele fosse dar uma surra em cada um; mas não, me lembro exatamente até hoje, depois de quase cinquenta anos, a bela lição que ele nos deu. Lembro-me bem: nos reuniu no meio do quintal, em círculo, depois pediu que lhe déssemos um cigarro; ele o pegou, acendeu-o, deu uma tragada e soprou a fumaça na unha do dedo polegar, fazendo pressão, com a boca quase fechada. Em seguida, mostrou a cada um de nós a sua unha amarelada pela nicotina do cigarro. E começou perguntando: “Vocês sabem o que é isso, amarelo? É veneno; é nicotina; isso vai para o pulmão de vocês e faz muito mal para a saúde. É isso que vocês querem?”
Em seguida ele não disse mais nada; apenas disse que ele fumava quando era jovem, mas que deixou de fazê-lo para que nós não aprendêssemos algo errado com ele. Assim terminou a lição; não bateu em ninguém e não xingou ninguém; fomos embora. Hoje nenhum de meus irmãos fuma; e eu nunca me esqueci dessa lição. São Francisco de Sales, doutor da Igreja, dizia que “o que não se pode fazer por amor, não deve ser feito de outro jeito, porque não dá resultado”.
E se você magoou alguém, corrigindo-o grosseiramente, peça perdão logo; é um dever de consciência. 
Felipe Aquino

domingo, 14 de dezembro de 2008

Natal Luz - capela Santa Edwiges - POA











Amigos, hoje com pouca luz, mas muito amor , tivemos nosso natal luz. A capela estava com muitas crianças, que assistiram aos jovens do CLJ cantarem e apresentação de fantoches contando a verdadeira história do natal!




No encerramento chegou o papai noel, que era uma equipista de nosso setor, distribuindo alguns brinquedos e doces para as criançada.




Arrecadamos roupas e generos alimentícios para remeter aos nossos irmãos catarinenses!




obrigado a todos!




Alexandre



terça-feira, 9 de outubro de 2007

Festa de santa Edwiges



Nossa festa foi muito linda! A doação de muitos, a oração, demonstrou como esta comunidade está crescendo. Esperamos que no próximo ano mais pessoas participem.
Nossa querida santa teve este ano a ornamentação com mais de 100 rosas naturais!
obrigado a todos!

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