sexta-feira, 13 de maio de 2016

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Se decidimos amar o próximo como a nós mesmos devemos começar por doar o nosso tempo.

Bom dia !

Para hoje, dia 28 de abril de 2016:

"DOEMOS O NOSSO TEMPO A CADA PRÓXIMO"

Nós temos muitas coisas para doar ao próximo, mas a mais difícil de nos desapegarmos é o tempo. Inventamos mil desculpas para nos justificar, até dizemos pequenas mentiras.
Ter tempo é uma questão de prioridade. Se decidimos amar o próximo como a nós mesmos devemos começar por doar o nosso tempo. Hoje em dia esse parece ser o bem mais precioso e o usamos para nós mesmos em demasia.
Na maioria das vezes o próximo nos pede apenas um pouco de atenção,  e para isso necessitamos apenas do tempo.
Não corramos contra o tempo, mas saibamos usá-lo para construir a eternidade, quando não mais precisaremos dele. E para a eternidade só permanece o tempo usado com amor.

Abraços, 

Apolonio

terça-feira, 19 de abril de 2016

Santuário em reforma antecipa Festa de Santa Rita

Posted: 18 Apr 2016 12:56 PM PDT
                                                                                                Gustavo Cruz / O Jornalecão
Nova cor substitui o branco, com o qual os fiéis
se acostumaram nas últimas décadas

O Santuário de Santa Rita de Cássia, situado na Avenida Guarujá, 303, na Zona Sul de Porto Alegre, está passando desde março por reformas, que serão concluídas em maio, a tempo das festividades dedicadas à “senhora do impossível”. A igreja está recebendo nova pintura e outras melhorias, como a troca de vitrais, o novo piso e forro, nova escadaria, três presbitérios novos e restauração na torre, que serão concluídas antes da 56ª Festa do Santuário Santa Rita de Cássia. As melhorias foram possibilitadas por doações e pelo dízimo dos fiéis.

Gustavo Cruz / Arquivo O Jornalecão
Vitrais também foram substituídos
Homenagens a partir de 12 de maio;
procissão marcada para dia 15

As homenagens à Santa Rita iniciam na noite de 12 de maio, às 20h30, com a primeira missa do tríduo, com o tema “Obras de misericórdia corporais”. Nas noites seguintes, os assuntos serão: Obras de misericórdia espirituais (13/05, às 20h30) e Santa Rita e o Jubileu da Misericórdia (14/05, às 18h30).
O domingo, dia 15, está reservado para a principal atividade, a procissão na qual os fiéis acompanham a imagem da santa por cerca de 3 quilômetros, desde o Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Ipanema, até o bairro Guarujá. A primeira atividade será realizada às 8h: missa no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Ipanema. A romaria tem início logo depois, sendo finalizada antes das 10h, horário de início da missa campal, em frente ao Santuário de Santa Rita, com D. Aparecido Donizeti de Souza. Durante o dia, diversas missas (12h, 13h, 14h, 15h, 16h, 17h, 18h e 19h) e outras atividades (como almoço – galeto e mocotó, além de chá, tortas, pastéis e lanches, à tarde) dão prosseguimento às homenagens.
No Dia de Santa Rita (22 de maio, domingo), o encerramento dos festejos acontece com missas, de hora em hora, em diversos horários (com início das 8h às 19h), além de galeto, às 12h, lanches e chá, à tarde. No dia anterior (21/05 - sábado), missas às 15h e às 17h. 
Mais informações: (51) 3248-4010.

                                                                       Guilherme Cruz / Arquivo O Jornalecão
Torre da igreja também sofreu reparos

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

"CARREGAR OS PESOS UNS DOS OUTROS"

Bom dia !
Para hoje, dia 26 de fevereiro de 2016:
"CARREGAR OS PESOS UNS DOS OUTROS"
Nada é mais nobre do que a solidariedade, que é sensibilizar-se com o sofrimento alheio e partilhar a sua dor.
O próprio Jesus foi aliviado por um momento de sua cruz no caminho do calvário ajudado por Simão o Cirineu. Ele o fez constrangido pelos soldados, mas com certeza, de algum modo, se sensibilizou com a imensa dor de Jesus.
Façamos a parte de Simão nesse dia, ajudemos o irmão a carregar sua cruz, mas o façamos de forma solidária e espontânea.
Quem lembra do irmão em sua dor, por ele será lembrado em sua alegria.
Abraços,
Apolonio

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Primeiro domingo do Advento!


Reflexões do Advento - Laurence Freeman


Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis.
Jesus no Evangelho de Lucas (21, 34)
Antecipando um pouco o ano novo oficial e secular, o Advento marca o início do ano cristão. Isso, é claro, não interessa à maioria das pessoas; mas para aqueles de nós que observamos essa data, há uma possibilidade de reconsiderar nossa relação com o tempo.
O tempo secular sempre esteve tradicionalmente entrelaçado ao tempo sagrado. “Tempo secular” era aquele dedicado a trabalhar para ganhar e sobreviver, e “tempo sagrado” referia-se à interseção com o mundo eterno ou espiritual, ou à sua irrupção no mundo do trabalho e da sociedade. Apenas na Era Industrial é que se instaurou a indignidade dos feriados  pagos ao mesmo tempo em que os dias santos foram diminuindo progressivamente até praticamente desaparecerem, como ocorre hoje em dia (N.T.: aqui D. Laurence faz um trocadilho que se perde na tradução, pois em inglês a palavra para feriado é holiday que vem de holy day ou dia santo). O que ficou – o Natal, a Sexta-Feira Santa ou a Assunção, em certos países latinos – são reminiscências daquelas festas, mas frequentemente sem festividades nem significado.
Essa perda do tempo sagrado encolheu nosso mundo e diminuiu a riqueza de suas muitas dimensões. Ela cria um terreno descampado onde tempo é dinheiro e as férias já não são períodos vagos, transbordantes de repouso e potencialidade, como o Shabat judaico, mas cheios de atividades e entretenimento.  Hoje, no início do Advento, podemos desafiar esse estado de coisas.
É por isso que nos beneficiamos apenas de estar cientes das festas religiosas e dos períodos litúrgicos, tanto na nossa própria religião quanto nas religiões dos outros. Quanto mais essas festividades são reconhecidas e respeitadas, menos estéril fica nosso mundo secularizado e mais reduzida é sua dominação por valores materialistas.
Hoje os ponteiros do relógio começam a apontar para o natal. Assim que eles começam a se mover, sentimos uma expectativa crescente que nos lembra a impaciência das crianças aguardando a festa de presentes, família e comida. Porém, como as leituras de hoje nos lembram, a contagem regressiva também nos remete à mortalidade do tempo. Um início inevitavelmente aponta para um fim. O nascimento nos confronta com as questões do significado. “Ter a morte sempre ante os próprios olhos” pode parecer um conselho estranho para nos preparar para um aniversário. Mas é o quadro completo que o tempo sagrado nos convida a recuperar.
Antes e depois de sua meditação nas próximas quatro semanas, por que não ler uma passagem curta das Sagradas Escrituras e um pequeno trecho do último boletim de notícias escrito por John Main, em dezembro 1982, que está no livro Mosteiro Sem Paredes e será publicado também no site internacional da Comunidade?
E à medida que os anúncios comerciais de natal intensificam sua campanha, aprofunde sua reflexão sobre a união entre o sagrado e o secular. Este nascimento é uma união, não uma separação. É para isso que nós, uma vez mais, nos preparamos e é isso o que tentamos compreender melhor.

Laurence Freeman OSB