Missa celebrada pelo padre Antônio, que informou sua nova missão a partir de fevereiro: Nova Bassano, como vigário. Agradeceu a todos pela colaboração e pediu desculpas por alguma falha. Rezemos por todos os sacerdotes.
Somos uma comunidade da paróquia São josé da Vila Nova em porto Alegre RS. Situada na rua Frei Albino Aresi 165, missas aos domingos 9.30hs e todos os dias 16 as 16 horas rezamos o terço, pelas intençoes que nos chegam e por todos os colaboradores. O terço também é rezado todas as quarta-feiras as 16 horas e nos dias 24 do mes as 16 horas com a Intercessão de Nossa Senhora Rainha da Paz.
quinta-feira, 2 de janeiro de 2020
domingo, 20 de outubro de 2019
sábado, 19 de outubro de 2019
segunda-feira, 14 de outubro de 2019
FESTA DE SANTA EDWIGES 2019
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segunda-feira, 7 de outubro de 2019
segunda-feira, 27 de maio de 2019
sábado, 2 de fevereiro de 2019
Mais uma obrinha na comunidade
A troca do medidor de água (hidrometro) para dentro do terreno da comunidade, foi nossa primeira obrinha de 2019. Obrigado aos que auxiliaram.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2019
quarta-feira, 9 de janeiro de 2019
Papa na Santa Marta: a cultura da indiferença é o oposto do amor de Deus
“Este é o mistério do amor”, esclareceu Francisco, “Deus nos amou por primeiro. Ele deu o primeiro passo”. Um passo “em direção à humanidade que não sabe amar”, que “precisa do carinho de Deus para amar”, do testemunho de Deus.
Alessandro Di Bussolo - Cidade do Vaticano
Deus “dá o primeiro passo” e ama “a humanidade que não sabe amar”, porque ele tem compaixão e misericórdia, enquanto nós mesmo sendo bons, muitas vezes não entendemos as necessidades dos outros e permanecemos indiferentes, “talvez porque o amor de Deus” não entrou em nossos corações.
Foi o que disse o Papa Francisco na homilia da missa celebrada na manhã desta terça-feira (08/01), capela da Casa Santa Marta, oferecida ao eterno descanso do arcebispo Giorgio Zur, núncio apostólico emérito na Áustria, que viveu ali naquela casa e faleceu “ontem à meia-noite”, disse o Papa. O pontífice se inspirou na liturgia de hoje, desde a exortação ao amor, da Primeira Carta de São João Apóstolo, ao Evangelho de Marcos, sobre a multiplicação dos pães.
Ouça a reportagem
Deus deu o primeiro passo e nos amou primeiro
“Amemo-nos uns aos outros, porque o amor” vem de Deus, recordou o Papa, citando as palavras de São João na Primeira Leitura. O apóstolo explica “como o amor de Deus se manifestou em nós”: “Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que tenhamos a vida através dele”.
“Este é o mistério do amor”, esclareceu Francisco, “Deus nos amou por primeiro. Ele deu o primeiro passo”. Um passo “em direção à humanidade que não sabe amar”, que “precisa do carinho de Deus para amar”, do testemunho de Deus. “Este primeiro passo que Deus fez é o seu Filho: ele o enviou para nos salvar e dar sentido à vida, para nos renovar, para nos recriar”.
Jesus teve compaixão da multidão
A seguir, Pontífice falou da passagem do Evangelho de Marcos sobre a multiplicação dos pães e dos peixes. “Por que Deus fez isso?”, perguntou. Por “compaixão”. A compaixão da grande multidão de pessoas que vê descendo do barco, às margens do Lago de Tiberíades, porque estavam sozinhas, sublinhou o Papa Francisco: “Eram como ovelhas que não têm pastor”.
O coração de Deus, o coração de Jesus se comove, e vê, vê aquelas pessoas, e não pode ficar indiferente. O amor é inquieto. O amor não tolera a indiferença. O amor tem compaixão. Mas compaixão significa colocar o coração em risco; significa misericórdia. Jogar o próprio coração para os outros: isso é amor. O amor é colocar o coração em risco para os outros.
Os discípulos: que se arranjem para encontrar comida
Depois, o Papa descreveu a cena de Jesus que ensina “muitas coisas” ao povo e os discípulos acabam ficando entediados, “porque Jesus sempre dizia as mesmas coisas”. E enquanto Jesus ensina “com amor e compaixão”, talvez comecem a “falar entre eles”. No final, eles olham para o relógio: “Mas é tarde ...”.
Francisco ainda citou o evangelista Marcos: “Mas Mestre, o lugar é deserto e agora é tarde. Mandem eles embora, de modo que, indo para os povoados vizinhos, possam comprar comida”. Praticamente dizem “para eles se virar” e que comprem o pão deles. “Mas temos certeza”, comentou o Pontífice, “de que sabiam que tinham pão para eles, e queriam proteger isso. É a indiferença”:
Aos discípulos não interessava as pessoas: interessava Jesus, porque o queriam bem. Não eram maus: eram indiferentes. Eles não sabiam o que era amar. Eles não sabiam o que era compaixão. Eles não sabiam o que era indiferença. Eles tiveram que pecar, trair o Mestre, abandonar o Mestre, para entender o cerne da compaixão e da misericórdia. E Jesus, a resposta é pungente: "Dai-lhes vós mesmos de comer". Tomem conta deles. Esta é a luta entre a compaixão de Jesus e a indiferença, a indiferença que se repete na história sempre, sempre ... Tantas pessoas que são boas, mas não compreendem as necessidades dos outros, não são capazes de compaixão. São boas pessoas, talvez porque não entrou o amor de Deus em seus corações ou não o deixaram entrar.
A fotografia das pessoas que desviam o olhar do sem-teto
E aqui o Papa Francisco descreve uma fotografia que está nas paredes da Esmolaria Apostólica: "um clique espontâneo que fez um bravo jovem romano que a ofereceu à Esmolaria". O fez Daniele Garofani, hoje fotógrafo do "L'Osservatore Romano", retornando de um serviço de distribuição de refeições para os sem-teto junto com o cardeal Krajewski.
É uma noite de inverno, “se percebia pela maneira de vestir das pessoas" - explica o Papa - que saíam "de um restaurante". "Pessoas bem cobertas" e satisfeitas: "haviam comido, estavam entre amigos".
É uma noite de inverno, “se percebia pela maneira de vestir das pessoas" - explica o Papa - que saíam "de um restaurante". "Pessoas bem cobertas" e satisfeitas: "haviam comido, estavam entre amigos".
E lá – prossegue Francisco na descrição da foto - "havia um homem sem-teto no chão, que faz assim ..." (e imita o gesto da mão estendida para pedir esmola). O fotógrafo, acrescenta ainda o Papa, "foi capaz de tirar a fotografia no momento em que as pessoas desviam o olhar, para que os olhos não se cruzem". Isto, comentou Francisco, "é a cultura da indiferença. Isto é o que os apóstolos fizeram". "Deixe-os, que vão para o campo, no escuro, com fome. Que eles se arranjem: é problema deles". "Temos o que comer: cinco pães e dois peixes para nós".
O oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença
"O amor de Deus sempre vai primeiro - explica o Papa - é amor de compaixão, de misericórdia". É verdade que o oposto do amor é o ódio, mas em tantas pessoas não existe um "ódio consciente":
O oposto mais cotidiano ao amor de Deus, à compaixão de Deus, é a indiferença: a indiferença. "Eu estou satisfeito, não me falta nada. Tenho tudo, assegurei esta vida, e também a eterna, porque vou à Missa todos os domingos, sou um bom cristão". "Mas, saindo do restaurante, eu olho para outra parte". Pensemos: este Deus que dá o primeiro passo, que tem compaixão, que tem misericórdia, e tantas vezes nós, o nosso comportamento é a indiferença. Rezemos ao Senhor para que cure a humanidade, começando por nós: que o meu coração seja curado dessa doença que é a cultura da indiferença.
Felicitação a Kiko Argüello pelo zelo apostólico
No final da celebração, Francisco envia uma cordial saudação a Kiko Argüello, iniciador do Caminho Neocatecumenal, pelo seu octogésimo aniversário, e agradece a ele" pelo zelo apostólico com que trabalha na Igreja".
Veja o Papa na Casa Santa Marta
terça-feira, 8 de janeiro de 2019
OS MAGOS CHEGAM A BELEM!!
Posted: 06 Jan 2019 03:56 AM PST
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Depois de descrever a alegria dos Magos ao verem a estrela parar no lugar onde estava o Menino, o Evangelho diz: Entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se diante dele, o adoraram
No centro desta bela cena, aparece uma palavra que merece a nossa reflexão: a palavra “adorar”. É uma das atitudes mais elevadas, mais sadias e mais necessárias para nós, os homens. Vamos refletir um pouco sobre ela.
Adorar significa:
─ em primeiro lugar, reconhecer Deus e dizer-lhe: Tu és o meu Deus e o meu Senhor!
─ depois, significa admirar com alegria e agradecimento a imensa grandeza, beleza e bondade de Deus.
─ em terceiro lugar, significa inclinar-se diante dEle com respeito e com obediência de filhos.
***
Adorar é, primeiro, reconhecer. Quando
dizemos “Tu és o meu Deus!”, estamos reconhecendo: “Eu não sou o meu
deus!” Ninguém, a não ser um louco, comete a tolice de dizer com a boca:
“Eu sou Deus”, mas muitos de nós o dizemos com a vida.
Por quê? Porque nos dedicamos a adorar a nós mesmos e queremos colocar tudo aos nossos pés.
Isso
acontece, por exemplo, quando pensamos: “Primeiro procuro o que eu
quero, obedeço às minhas vontades, sirvo os meus interesses, e depois
vou ver se tenho tempo de pensar no que Deus quer”. Ou, então: “Quanto à
minha fé e à minha conduta, eu digo o que é certo e errado; eu é que
“escolho” a minha religião, e não preciso de que me falem de Deus nem da
lei de Deus”.
***
Nós
só podemos adorar bem a Deus quando o conhecemos bem. Não se pode
adorar uma incógnita. Conforme o vamos conhecendo, Ele nos cativa e nos
deslumbra com a sua bondade, beleza e verdade; sentimos cada vez mais
desejos de compreendê-lo, de contemplá-lo – procurarei, Senhor, o teu rosto!, dizemos, com o Salmo –, e acabamos entendendo que “a adoração é o êxtase do amor”.
O Natal nos abre caminho para isso. Quem me vê, vê o Pai– disse Jesus. Por isso, quem quiser ver e
compreender Deus deve olhar intensa e amorosamente para Cristo. Deve
começar por conhecê-lo muito mais intimamente e detalhadamente.
Fazemos
isso? Que lugar ocupa na nossa vida a leitura e meditação dos
evangelhos? Bastaria que lhes dedicássemos um tempo diário muito breve:
de cinco a dez minutos por dia.
***
Quem
ama confia. Quando conhecemos Jesus, ele nos cativa e nos abandonamos
ao seu amor. Desse amor nasce o desejo de agradá-lo e obedecer–lhe sempre.
São
poucas as pessoas que entendem que obedecer a Cristo e à sua Igreja é
amá-lo. No entanto, Jesus disse-nos uma e outra vez que a obediência é o
segredo do verdadeiro amor: Se me amais, guardareis os meus mandamentos… Se guardardes os meus preceitos, sereis constantes no meu amor.
E, ao falar da Igreja que Ele fundou – a minha Igreja, como a chamou –, dizia aos Apóstolos, chefes dessa Igreja: Quem a vós ouve, a mim ouve; quem a vós despreza, é a mim que despreza. Infelizmente, essa obediência poucos a compreendem bem.
Precisamos resgatá-la de preconceitos, se quisermos alcançar o amor.
Resumo do trecho de um capítulo do livro de F. Faus Contemplar o Natal
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