segunda-feira, 17 de julho de 2017

Especial Pontificado Francisco Angelus ANGELUS Papa no Angelus: Jesus não se impõe, mas se propõe doando-se








Papa Francisco saudou os católicos da Venezuela presentes no Angelus, renovando sua oração pelo país

Da redação, com Rádio Vaticano
Papa saudou os peregrinos venezuelanos na Praça de São Pedro./ Foto: Rádio Vaticano.
O Papa Francisco rezou a oração mariana do Angelus, neste domingo, 16, com os fiéis e peregrinos de várias partes do mundo, presentes na Praça São Pedro.
Na alocução que precedeu a oração, o Pontífice disse que “quando Jesus falava usava uma linguagem simples e usava também imagens que eram exemplo de vida cotidiana a fim de ser compreendido facilmente por todos. Por isso, as pessoas o ouviam com boa vontade e apreciavam a sua mensagem que chegava diretamente ao coração”.
Não era uma linguagem complicada de entender como as dos doutores da lei daquele tempo, que não se entendia muito bem, pois “era cheia de rigidez e distanciava as pessoas”. “Com essa linguagem, Jesus faz entender o mistério do Reino de Deus. Não era uma teologia complicada e o exemplo disso nos é apresentado no Evangelho de hoje.”

Generosidade

“O semeador é Jesus. Observamos que com essa imagem, Ele se  apresenta com um que não se impõe, mas se propõe. Não nos atrai conquistando-nos, mas doando-se. Ele propaga com paciência e generosidade a sua Palavra, que não é uma gaiola ou uma emboscada, mas uma semente que pode dar fruto”, disse Francisco, se estivermos dispostos a acolhê-la.
“Portanto, a parábola diz respeito sobretudo a nós. De fato, fala mais do terreno que do semeador. Jesus faz, por assim dizer, uma radiografia espiritual do nosso coração, que é o terreno sobre o qual cai a semente da Palavra. O nosso coração, como um terreno, pode ser bom e então a Palavra dá fruto, mas pode ser também duro, impermeável. Isso acontece quando ouvimos a Palavra, mas ele bate com força sobre nós, como numa estrada.”

Coração superficial

Entre o terreno bom e a estrada existem dois terrenos intermédios que, de várias medidas, podem existir em nós.
“O primeiro é o pedregoso. Vamos imaginá-lo! Um terreno pedregoso é um terreno onde não há muita terra. A semente germina, mas não consegue se enraizar profundamente. Assim, é o coração superficial, que acolhe o Senhor, quer rezar, amar e testemunhar, mas não persevera, se cansa e nunca decola. É um coração sem consistência onde as pedras da preguiça prevalecem sobre a terra boa, onde o amor é inconstante e passageiro. Quem acolhe o Senhor somente quando quer, não dá fruto.”

Vícios

Depois, há o último terreno, o espinhoso, cheio de sarças que sufocam as plantas boas.
“O que essas sarças representam? «A preocupação do mundo e a sedução da riqueza», diz Jesus. As sarças são os vícios que lutam com Deus, que sufocam a presença: sobretudo os ídolos da riqueza mundana, o viver com avidez, para si mesmo, para o ter e o poder. Se cultivamos essas sarças, sufocamos o crescimento de Deus em nós. Cada um pode reconhecer as suas pequenas ou grandes sarças que não agradam a Deus e impedem de ter um coração limpo. É preciso arrancá-las, caso contrário a Palavra não dá fruto.”
O Papa disse ainda que “Jesus nos convida hoje a nos olhar por dentro, a agradecer pelo nosso terreno bom e a trabalhar os terrenos que ainda não são bons. Perguntemo-nos se o nosso coração está aberto para acolher com fé a semente da Palavra de Deus. Perguntemo-nos se em nós as pedras da preguiça são ainda numerosas e grandes. Devemos encontrar e chamar por nome as sarças dos vícios. Encontremos a coragem de recuperar o terreno, levando ao Senhor na confissão e na oração as nossas pedras e nossas sarças”.

Purificar o coração

“Ao fazer isso”, sublinhou Francisco, “Jesus, o Bom semeador, ficará feliz de realizar um trabalho adicional: purificar os nossos corações, removendo as pedras e os espinhos que sufocam a sua Palavra”.
O Papa pediu à Virgem Maria, que hoje recordamos com o título de Nossa Senhora do Carmo, para que nos ajude a purificar o coração e conservar nele a presença do Senhor.

Saudações

Após a oração mariana do Angelus, o Santo Padre saudou todos os fiéis de Roma, os peregrinos de várias partes do mundo, famílias, grupos paroquias e associações.
Saudou de modo particular as Irmãs de Nossa Senhora das Dores que celebram 50 anos da aprovação pontifícia do instituto. Saudou também as Irmãs Franciscanas de São José que comemoram 150 anos de fundação, os diretores e hóspedes da  “Domus Croata” de Roma, no 30° aniversário de sua instituição.
O Papa dirigiu uma saudação especial à comunidade católica da Venezuela, presente na Itália, renovando sua oração por esse amado país.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Papa: oração, paciência e esperança nos momentos sombrios


Papa: oração, paciência e esperança nos momentos sombrios
09/06/2017 10:55
Cidade do Vaticano (RV) – No momentos mais difíceis, de tristeza e de dor, também diante dos insultos, é preciso escolher o caminho da oração, da paciência e da esperança em Deus, sem cair na enganação da vaidade. Foi o que disse o Papa na missa matutina (09/06) na Casa Santa Marta.
 
Em sua homilia, Francisco comentou a primeira leitura, extraída do Livro de Tobias. O Papa comentou a história “normal” de um sogro e de uma nora: Tobit – o pai de Tobias, que se tornou cego - e Sara, sua nora, acusada no passado de ter sido responsável pela morte de alguns homens. Um trecho, explicou o Pontífice, em que se compreende de que modo o Senhor leva avante “a história” e “a vida das pessoas, inclusive a nossa”. Tobit e Sara, prosseguiu, viveram de fato “momentos difíceis” e “momentos belos”. Tobit era “perseguido”, “insultado” por sua mulher, que porém – acrescentou o Papa – não era uma mulher má, “trabalhava para levar a casa para frente porque ele era cego”. E também Sara era insultata, sofrendo “muito”. Naqueles momentos, os dois pensaram que era "melhor morrer”.
“Todos nós passamos por momentos difíceis, duros, não tão difíceis como este, mas nós sabemos o que se sente num momento difícil, de dor, no momento das dificuldades, nós sabemos. Mas ela, Sara, pensa: ‘Mas se eu me enforcar provocarei sofrimento para os meus pais?’ e para e reza. E Tobit diz: ‘Mas esta é a minha vida, vamos para frente’, e reza. E esta é a atitude que nos salva nos momentos difíceis: a oração. A paciência: porque os dois são pacientes com a própria dor. E a esperança que Deus nos ouça e faça passar esses momentos difíceis. Nos momentos de tristeza, pouca ou muita, nos momentos sombrios:: oração, paciência e esperança. Não esqueçam isto”.
Depois, há também momentos bonitos na sua história. Mas o Papa sublinha que não se trata de um “final feliz” de um romance:
“Após a prova, o Senhor está próximo a eles e os salva. Mas há momentos bonitos, autênticos, como este, não aqueles momentos com beleza maquiada, que é tudo artificial, um fogo-de-artifício, mas não é a beleza da alma. E o que fazem os dois nos momentos bons? Dão graças a Deus, alargam o seu coração na oração de agradecimento”.
O Pontífice exorta então a nos perguntarmos se nas diferentes situações de nossas vidas somos capazes de discernir o que acontece em nossa alma, entendendo que os maus momentos são “a cruz” e é necessário “rezar”, ser paciente e ter pelo menos um pouquinho de esperança”: é preciso evitar cair “na vaidade”, porque “o Senhor está sempre ao nosso lado”, quando nos dirigimos a Ele “em oração”, agradecendo, além do mais, pela alegria que ele nos deu. Sara com discernimento, entendeu que não devia se enforcar; Tobit entendeu que devia “esperar, na oração, na esperança, a salvação do Senhor”. O convite de Francisco é, portanto, reler estas passagens da Bíblia:
“Quando, neste fim de semana, lermos este livro, vamos pedir a graça de saber discernir o que acontece nos maus momentos de nossas vidas e como ir avante, e o que acontece nos momentos bons e não se deixar enganar pela vaidade”. (BF-SP)

segunda-feira, 5 de junho de 2017

4 sinais para saber se o seu trabalho na Igreja é por amor a Deus ou por vaidade

fonte: blog filhos da padre pio


Uma reflexão curtinha e fantástica: Santo Afonso Maria de Ligório vai direto ao nosso coração

Primeiro: quem age só para Deus não se perturba em caso de fracasso, porque Deus não querendo, ele também não quer.
Segundo: alegra-se com o bem que os outros fazem, como se ele mesmo o tivesse feito.
Terceiro: sem preferências para trabalhos, aceita de boa vontade o que a obediência lhe pede.
Quarto: tendo cumprido o seu dever, não fica à espera de louvores nem aprovações dos outros. Por isso, não fica triste se o criticam ou desaprovam, alegrando-se somente em ter contentando a Deus. Se, por acaso, recebe qualquer elogio do mundo, não se envaidece, mas afasta a vanglória, dizendo-lhe: Segue o teu caminho, chegaste tarde porque o meu trabalho já está dado todo a Deus.
(Santo Afonso Maria de Ligório, em “A Prática do amor a Jesus Cristo”)

sexta-feira, 26 de maio de 2017

À Nª Sra de Caravaggio - do CD 'Cristo amor, ternura e paz'





À Nª Sra de Caravaggio - do CD 'Cristo amor, ternura e paz' -- Irmãos Schlickmann
Maria, a Mãe de Jesus, principalmente nas comunidades de imigrantes italianos, é muito venerada como Nossa Senhora de Caravaggio. É padroeira de muitas dessas comunidades. Em Farroupilha, na serra gaúcha, há um grande Santuário dedicado a Ela. Essa canção destaca a fé, a devoção e a confiança dos milhares de fiéis que a procuram; pedem que a Senhora de Caravaggio guarde as suas famílias no caminho do bem e que a mesma Senhora proteja seus filhos e filhas.

Nossa comunidade anima a novena de NSa de Caravaggio