Somos uma comunidade da paróquia São josé da Vila Nova em porto Alegre RS.
Situada na rua Frei Albino Aresi 165, missas aos domingos 9.30hs e todos os dias 16 as 16 horas rezamos o terço, pelas intençoes que nos chegam e por todos os colaboradores.
O terço também é rezado todas as quarta-feiras as 16 horas e nos dias 24 do mes as 16 horas com a Intercessão de Nossa Senhora Rainha da Paz.
Nós temos muitas coisas para doar ao próximo, mas a mais difícil de nos desapegarmos é o tempo. Inventamos mil desculpas para nos justificar, até dizemos pequenas mentiras.
Ter tempo é uma questão de prioridade. Se decidimos amar o próximo como a nós mesmos devemos começar por doar o nosso tempo. Hoje em dia esse parece ser o bem mais precioso e o usamos para nós mesmos em demasia.
Na maioria das vezes o próximo nos pede apenas um pouco de atenção, e para isso necessitamos apenas do tempo.
Não corramos contra o tempo, mas saibamos usá-lo para construir a eternidade, quando não mais precisaremos dele. E para a eternidade só permanece o tempo usado com amor.
Nova cor substitui o branco, com o qual os fiéis se acostumaram nas últimas décadas
O Santuário de Santa Rita de Cássia, situado na Avenida Guarujá, 303, na Zona Sul de Porto Alegre, está passando desde março por reformas, que serão concluídas em maio, a tempo das festividades dedicadas à “senhora do impossível”. A igreja está recebendo nova pintura e outras melhorias, como a troca de vitrais, o novo piso e forro, nova escadaria, três presbitérios novos e restauração na torre, que serão concluídas antes da 56ª Festa do Santuário Santa Rita de Cássia. As melhorias foram possibilitadas por doações e pelo dízimo dos fiéis.
Gustavo Cruz / Arquivo O Jornalecão
Vitrais também foram substituídos
Homenagens a partir de 12 de maio;
procissão marcada para dia 15
As homenagens à Santa Rita iniciam na noite de 12 de maio, às 20h30, com a primeira missa do tríduo, com o tema “Obras de misericórdia corporais”. Nas noites seguintes, os assuntos serão: Obras de misericórdia espirituais (13/05, às 20h30) e Santa Rita e o Jubileu da Misericórdia (14/05, às 18h30).
O domingo, dia 15, está reservado para a principal atividade, a procissão na qual os fiéis acompanham a imagem da santa por cerca de 3 quilômetros, desde o Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Ipanema, até o bairro Guarujá. A primeira atividade será realizada às 8h: missa no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Ipanema. A romaria tem início logo depois, sendo finalizada antes das 10h, horário de início da missa campal, em frente ao Santuário de Santa Rita, com D. Aparecido Donizeti de Souza. Durante o dia, diversas missas (12h, 13h, 14h, 15h, 16h, 17h, 18h e 19h) e outras atividades (como almoço – galeto e mocotó, além de chá, tortas, pastéis e lanches, à tarde) dão prosseguimento às homenagens.
No Dia de Santa Rita (22 de maio, domingo), o encerramento dos festejos acontece com missas, de hora em hora, em diversos horários (com início das 8h às 19h), além de galeto, às 12h, lanches e chá, à tarde. No dia anterior (21/05 - sábado), missas às 15h e às 17h.
Nada é mais nobre do que a solidariedade, que é sensibilizar-se com o sofrimento alheio e partilhar a sua dor.
O
próprio Jesus foi aliviado por um momento de sua cruz no caminho do
calvário ajudado por Simão o Cirineu. Ele o fez constrangido pelos
soldados, mas com certeza, de algum modo, se sensibilizou com a imensa
dor de Jesus.
Façamos a parte de Simão nesse dia, ajudemos o irmão a carregar sua cruz, mas o façamos de forma solidária e espontânea.
Quem lembra do irmão em sua dor, por ele será lembrado em sua alegria.
Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis.
Jesus no Evangelho de Lucas (21, 34)
Antecipando um pouco o ano novo oficial e secular, o Advento marca o início do ano cristão. Isso, é claro, não interessa à maioria das pessoas; mas para aqueles de nós que observamos essa data, há uma possibilidade de reconsiderar nossa relação com o tempo.
O tempo secular sempre esteve tradicionalmente entrelaçado ao tempo sagrado. “Tempo secular” era aquele dedicado a trabalhar para ganhar e sobreviver, e “tempo sagrado” referia-se à interseção com o mundo eterno ou espiritual, ou à sua irrupção no mundo do trabalho e da sociedade. Apenas na Era Industrial é que se instaurou a indignidade dos feriados pagos ao mesmo tempo em que os dias santos foram diminuindo progressivamente até praticamente desaparecerem, como ocorre hoje em dia (N.T.: aqui D. Laurence faz um trocadilho que se perde na tradução, pois em inglês a palavra para feriado é holiday que vem de holy day ou dia santo). O que ficou – o Natal, a Sexta-Feira Santa ou a Assunção, em certos países latinos – são reminiscências daquelas festas, mas frequentemente sem festividades nem significado.
Essa perda do tempo sagrado encolheu nosso mundo e diminuiu a riqueza de suas muitas dimensões. Ela cria um terreno descampado onde tempo é dinheiro e as férias já não são períodos vagos, transbordantes de repouso e potencialidade, como o Shabat judaico, mas cheios de atividades e entretenimento.Hoje, no início do Advento, podemos desafiar esse estado de coisas.
É por isso que nos beneficiamos apenas de estar cientes das festas religiosas e dos períodos litúrgicos, tanto na nossa própria religião quanto nas religiões dos outros. Quanto mais essas festividades são reconhecidas e respeitadas, menos estéril fica nosso mundo secularizado e mais reduzida é sua dominação por valores materialistas.
Hoje os ponteiros do relógio começam a apontar para o natal. Assim que eles começam a se mover, sentimos uma expectativa crescente que nos lembra a impaciência das crianças aguardando a festa de presentes, família e comida. Porém, como as leituras de hoje nos lembram, a contagem regressiva também nos remete à mortalidade do tempo. Um início inevitavelmente aponta para um fim. O nascimento nos confronta com as questões do significado. “Ter a morte sempre ante os próprios olhos” pode parecer um conselho estranho para nos preparar para um aniversário. Mas é o quadro completo que o tempo sagrado nos convida a recuperar.
Antes e depois de sua meditação nas próximas quatro semanas, por que não ler uma passagem curta das Sagradas Escrituras e um pequeno trecho do último boletim de notícias escrito por John Main, em dezembro 1982, que está no livro Mosteiro Sem Paredes e será publicado também no site internacional da Comunidade?
E à medida que os anúncios comerciais de natal intensificam sua campanha, aprofunde sua reflexão sobre a união entre o sagrado e o secular. Este nascimento é uma união, não uma separação. É para isso que nós, uma vez mais, nos preparamos e é isso o que tentamos compreender melhor.
A hipocrisia é o mal maior de uma religião, de
uma sociedade e dos relacionamentos humanos; é fingimento, é engano
“Tomai cuidado com o fermento dos fariseus,
que é a hipocrisia”(Lucas 12, 1).
Os fariseus eram pessoas
profundamente religiosas, viviam no templo, conheciam a lei de Deus, faziam
questão de viver, minuciosamente, os detalhes da lei, faziam questão de serem
reconhecidos, aplaudidos, valorizados por aquilo que faziam.
Eram merecedores de aplausos e o que mais queriam era reconhecimento. Mas,
havia um fermento por trás disso tudo, um fermento terrível, maligno,
diabólico: o fermento da hipocrisia.
Nosso Senhor Jesus Cristo não condenou nenhum pecador. Acolheu a todos,
cuidou de todos aqueles que se deixaram cuidar por Ele. Há um veneno difícil de
ser cuidado, há uma maldade maior que é difícil de ser removida, ela se chama:
hipocrisia.
A hipocrisia leva a pessoa a ser aquilo que, de fato, não é; a viver
escondida atrás de máscaras e comportamentos que não são reais, a fazer uma
coisa na frente e atrás ser outra, a viver de aparências, viver se iludindo e
iludindo os outros.
A hipocrisia é o mal maior de uma religião, de uma sociedade e dos
relacionamentos humanos; é fingimento, é engano! Não há nada mais drástico e
dramático para a nossa vida pessoal do que nos enganarmos, do que vivermos iludidos;
acharmos que somos bons, que somos isso e aquilo e, na verdade, não sermos
nada; passar uma máscara para as pessoas e por trás ser outra.
Lembra-me a história
daquele palhaço que fazia todos sorrirem, que pintava o rosto e tinha aquele
sorriso mais belo, mas, quando tirava toda a sua maquiagem, sua pintura, era um
homem triste, arrasado, a pessoa mais amarga do mundo. No palco, no picadeiro,
fazia as crianças sorrirem, em casa era a tristeza e a pior das pessoas.
Nós, muitas vezes, temos uma máscara para lidar com essas ou aquelas
pessoas, temos a chamada “aparência” para lidar com essas situações da vida.
Mas, quando as máscaras caem nós realmente revelamos quem somos.
Para Deus não interessa as máscaras ou aquilo que fingimos ser. O que
interessa, por mais doentio que seja, por mais pobres que sejamos, por maiores
quem sejam os problemas que tenhamos é que sejamos sempre aquilo que somos.
Podemos nos esforçar para
sermos melhores, podemos superar as dificuldades, podemos superar tantos
desafios. Podemos ser melhores a cada dia, mas, só melhora quem se conhece ou
assume ser aquilo que é, assume os seus erros, os seus fracassos, mas também
seus êxitos e suas vitórias. Não vive de aparências, mas é aquilo que de fato
é. É nesse coração que o Senhor vai trabalhando dia a dia, é nesse coração que
Deus vai dando a Sua graça para que se conserte e seja melhor. Mas, se optamos
por viver da hipocrisia só nos escondemos e nos tornamos piores!