sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Santa Edwiges, socorro dos necessitados


Santa Edwiges nasceu em 1174 na Alemanha. Filha de Bertoldo IV, duque de Merânia, e de sua esposa, Inês de Rochlitz.1 , foi criada em ambiente de luxoriqueza, o que não a impediu de ser simples e viver com humildade. O seu bem maior era o amor total a Deus e ao próximo.
Aos 12 anos, casou-se com Henrique I, o Barbudo, príncipe da Silésia (um dos principados da Polônia medieval e atual região administrativa da Polônia), com quem teve seis filhos, sendo que dois deles morreram precocemente. Culta, inteligente e esposa dedicada, ela cuidou da formação religiosa dos filhos e do marido.
Mulher de oração, vivia em profunda intimidade com o Senhor. Submetia-se ao sacrifício de jejuns diários, limitando-se a comer alguns legumes secos nos Domingos, Terças, Quintas e Sábado. Nas Quartas e Sextas-feiras somente pão e água. Isto sempre em quantidade limitada, somente para atender as necessidades do corpo.
No tempo do Advento e da Quaresma, Edwiges se alimentava só para não cair sem sentidos. O esposo não aceitava aquela austeridade. Numa Quarta-feira de Quaresma ele esbravejou por haver tão somente água na mesa sendo que ele só bebia vinho. Edwiges então ofereceu-lhe uma taça, cujo líquido se apresentou como vinho. Foi um dos muitos sinais ou milagres que ela realizou.
Algum tempo depois Edwiges caiu vítima de uma grave enfermidade. Foi preciso que Guilherme, Bispo de Módena, representante do Papa para aquelas regiões, exigisse com uma severa ordem a interrupção de seu jejum. A Santa dizia que isto era mais mortificante do que a sua própria doença.
Dedicou toda sua vida na construção do Reino de Deus. Exerceu fortes influências nas decisões políticas tomadas pelo marido, interferindo na elaboração de leis mais justas para o povo.
Junto com o marido construiu IgrejasMosteirosHospitaisConventos e Escolas. Por isto, em algumas representações aSanta aparece com uma Igreja entre as mãos.
Aos 32 anos, fez votos de castidade, o que foi respeitado pelo marido. Quando ficou viúva, foi morar no Mosteiro deTrebnitz, na Polônia, onde sua filha Gertrudes era superiora. Foi lá que Edwiges deu largos passos rumo à santidade. Vivia com o mínimo de sua renda, para dispor o restante em socorro dos necessitados. Ela tinha um carinho especial pelas mulheres e crianças abandonadas. Encaminhava as viúvas para os conventos onde estariam abrigadas em casos deguerra e as crianças para escolas, onde aprendiam um ofício. Era misericordiosa e socorria também os endividados. Em certa ocasião, quando visitava um presídio, ela descobriu que muitos ali se encontravam porque não tinham como pagar as suas dívidas. Desde então, Edwiges saldava as dívidas de muitos e devolvia-lhes a liberdade. Procurava também para eles um emprego. Com isto eles recomeçavam a vida com dignidade, evitando a destruição as famílias em uma época tão difícil como era aquela do século XIII. E ainda mantinha as famílias unidas.
Assim, Santa Edwiges, é considerada a Padroeira dos pobres e endividados e protetora das famílias. Sua morte ocorreu no dia 15 de outubro de 1243. E foi canonizada no dia 26 de março de 1267, pelo Papa Clemente IV. Como no dia 15 de Outubro celebra-se Santa Teresa de Ávila, a comemoração de Santa Edwiges passou para o dia 16 de Outubro. Modelo de esposa, celibatária e viúva, a Santa não faltava à Missa aos Domingos, e isto ela pede aos seus devotos: mais amor aJesus na Eucaristia e auxílio aos necessitados.

sábado, 13 de setembro de 2014

Na Igreja, nas comunidades, na vida das pessoas, sempre chega um terremoto, e de repente. Deus permite isso por que precisamos deixar as seguranças, as estruturas


Prado Flores
Foto: Robson Siqueira/cancaonova.com
As prisões no tempo de Jesus eram de 2 andares. No térreo era a cela, no andar superior vivia o carcereiro e no subsolo estavam os prisioneiros mais perigosos. Conforme o livro dos Atos dos Apóstolos no capítulo 16, o carcereiro recebe a ordem de prender Paulo e Silas no andar subterrâneo. São acorrentados nas mãos e nos pés. Era meia noite.
Se hoje como seguidor de Jesus você está no subterrâneo é sinal de que você não pode ir mais para baixo.
Se você está sendo preso, está na "meia noite", é sinal de que em instantes começará um novo dia.
Mesmo presos, Paulo e Silas permaneciam louvando a Deus. Paulo não se lamentou dizendo "ah Deus, estou fazendo sua vontade e olha onde cheguei!" Não! Eles cantavam os salmos, os cânticos, os hinos do antigo testamento, por que tinham em seu coração e na sua memória a Palavra de Deus. Há 40 anos atrás quando eu recebi o Batismo no Espírito Santo o maior sinal entre os carismáticos era portar a Bíblia consigo, a Palavra de Deus.
Os prisioneiros que estavam com Paulo e Silas viveram uma noite diferente. O lugar que era cheio de murmuração se transformou em local de louvor. De repente o grande terremoto que aconteceu há meia noite, quando ninguém esperava, foi instrumento de libertação. Deus gosta de intervir de repente, quando ninguém espera. Por exemplo: quando ninguém espera a conversão de um filho, Deus intervém; quantos de nós tivemos um encontro pessoal com Jesus de repente?
Na Igreja, nas comunidades, na vida das pessoas, sempre chega um terremoto, e de repente. Deus permite isso por que precisamos deixar as seguranças, as estruturas. Muitas realidades precisam de outro vento impetuoso como o de Pentecostes para fazer tudo novo outra vez.
Benditos os terremotos, porque nos fazem depender de Deus. Quando Deus abre as portas se soltam todas as correntes. Mesmo com as portas abertas e correntes quebradas os presos não fugiram porque preferiram ficar ouvindo os cânticos de Paulo e Silas.

"Deus gosta de intervir de repente, quando ninguém espera"
Foto: Robson Siqueira/cancaonova.com
Se o louvor pessoal tem poder, imagina o poder do louvor comunitário!
Como está narrado em Atos 16, a Palavra de Deus nos ensina que assim é a comunidade: lavam as feridas uns dos outros e fazem festa. Os irmãos não curam as feridas, mas lavam para não infeccionar a outros. Uma comunidade está reunida por que todos encontraram o tesouro escondido e por isso vivem em festa.
Comunidade não são as estruturas, não são os estatutos: a comunidade é uma festa!
Concluo descrevendo as 7 características de uma comunidade:
1) sofrem juntos, 
2) cantam juntos, 
3) são libertos juntos, 
4) experimentam terremotos juntos, 
5) anunciam a Palavra juntos, 
6) lavam-se de suas feridas juntos, 
7) sobem para a casa para partilhar alimento e fazer festa.

Reze para que o Espírito Santo forme você 
através da Palavra de Deus.

Aúdio: Oração após essa pregação
 
 
Transcrição e adaptação: Fernando Fantini

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Os milagres são para as pessoas que caminham! Não espere por um milagre para caminhar. Caminhe para ver um milagre!

Os discípulos deixaram tudo para seguir Jesus, pois acreditam que Ele era o Messias; no entanto, o Senhor foi morto na cruz.

Caminhando lentamente para Emaús, dois discípulos sentiam-se sem coragem, pois haviam perdido tudo na vida quando deixaram tudo para seguir o Senhor. Jesus os frustrou, pois esperavam que Ele fosse o Salvador. No entanto, já não tinham mais esperança.

Meus irmãos, podemos perder tudo, mas não podemos nunca perder a esperança. Quando a perdemos, não temos forças para recuperar mais nada na vida. A melhor coisa feita por Deus é a certeza de que amanhã será um outro dia. Tudo pode estar terminado hoje, mas amanhã tudo começará novamente.

Os discípulos perderam a esperança. Caminhavam deprimidos, cabeça inclinada, falavam em voz baixa, pois pensavam que haviam perdido. Mas depois, voltaram felizes pelo mesmo caminho, recuperados em sua motivação.

Mas qual o segredo? O que aconteceu para que recuperassem a esperança quando regressavam pelo mesmo caminho? Quando caminhavam, tristes, para Emaús, Alguém se aproximou deles e lhes perguntou:

“'O que andais conversando pelo caminho?' E um deles lhe disse: 'És tu o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes dias?' Ele perguntou: 'Que foi?' Eles responderam: 'O que aconteceu com Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e diante de todo o povo'” (Lc 24,17-19).

Eles conheciam bem Jesus, Sua vida e Seus milagres, mas quando falavam da ressurreição, não sabiam nada; apenas repetiam o que as mulheres haviam dito. Mas esse Homem que caminhava com eles lhes disse: “Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram! Não era necessário que o Cristo sofresse tudo isso para entrar na sua glória?” (Lc 24,25-26).

Já em Emaús, Jesus sentou-se com eles à mesa, partiu o pão novamente e os serviu. Nesse momento, os olhos dos discípulos se abriram e eles reconheceram o Senhor. Nesse momento, Jesus desapareceu e eles permaneceram com Sua Palavra. Aqui temos a essência dessa mensagem. Já com os olhos abertos, eles voltam a Jerusalém para dar testemunho.

A primeira coisa que quero sublinhar é que duas pessoas caminhavam a Emaús, mas ardia um coração. Eles tinham seus corações unidos, porque o fogo da Palavra consolidou a vida desses duas pessoas. Isso aconteceu no caminho, quando Jesus fez o milagre.
"Deus quer fazer um milagre na sua vida, mas você precisa colocar-se a caminho."

Você precisa de um milagre na sua vida? Você está rezando e esperando por um milagre? Vou lhe dar um segredo que vai mudar sua visão diante dos milagres: Deus quer fazer um milagre na sua vida, mas você precisa colocar-se a caminho.

Quantos matrimônios, quantos casais já perderam a ilusão?! Você já não tem mais a mesma alegria e caminha sem ilusão? Se você perdeu a esperança, Deus quer realizar o milagre de fazê-lo acreditar novamente.

Eu sei que quase todas as pessoas perdem a coragem em algum momento da vida. Elas estão decepcionadas com Deus, desiludidas.

Você está decepcionado com alguém? Está decepcionado com você mesmo e com Deus por Ele estar em silêncio, passivo diante das suas dificuldades? Você não é o único, muitos se decepcionam com o Senhor, porque O veem fazer tantos milagres aos outros, mas não receberam aquela graça que pediram a Ele. Não é errado estar decepcionado com o Senhor, pois esse é o princípio para você recuperar sua esperança n'Ele.

Os milagres não são para as pessoas que estão sentadas, mas para aquelas que caminham. Aquilo que esquenta o coração frio é a Palavra de Deus. A luz que aparece em meio à escuridão é Palavra de Deus. Quem precisa dessa luz e do calor no frio da sua vida? A Palavra faz arder o coração, iluminar a vida. Se você já perdeu a motivação e já acredita que sua doença não tem solução, você precisa da Palavra do Senhor.

Se você perdeu a esperança, feche seus olhos e sinta a escuridão. Agora, Jesus está perto de você, caminha ao seu lado e vai lhe explicar as Sagradas Escrituras, porque conhecer a Bíblia é conhecer o Senhor. Ele quer fazer arder o seu coração que está frio.

Abra suas mãos diante de você e faça esta oração: “Senhor, eu preciso de um milagre. A minha família, a minha história precisam de um milagre”.

Jesus, como aos leprosos, diz a você: “Fique em pé. Não faço milagres em pessoas sentadas, preguiçosas. Se você não preenche as talhas com 'água', não posso fazer milagres. Caminhe e os milagres acontecerão. Caminhando se abrem as 'águas do Mar Vermelho'. Caminhando se aquece o coração”.

Não espere por um milagre para caminhar. Caminhe para ver um milagre!

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Aproxima-se a Festa de Santa Edwiges

O tríduo será nos dias 15;16 e 17 de outubro. as 20 horas na paróquia São José, Vila Nova, Porto alegre.

No domingo 19 de outubro, caminhada, missa e almoço festivo.

Pedimos suas orações e ajuda nestas celebrações.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Mensagem de Nossa Senhora no dia 25 de agosto de 2014 à Vidente Marjia Pavlovic



Queridos filhos! Rezem pelas MINHAS Intenções, porque satanás quer destruir o MEU Plano que EU tenho aqui e roubar a vossa paz. Portanto, filhinhos, rezem, rezem, rezem para que DEUS possa agir através de cada um de vocês. Possam seus corações serem abertos à Vontade de DEUS. EU amo vocês e os abençôo com a Minha Benção Maternal. Obrigada por terem respondido ao MEU Chamado."

terça-feira, 29 de julho de 2014

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Quem julga o próximo toma o lugar de Deus, diz Papa em Missa

Na homilia de hoje, Santo Padre refletiu sobre as pessoas que julgam os outros, definindo-as como hipócritas
Da Redação, com Rádio Vaticano
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Francisco na Missa desta manhã / Foto: L’Osservatore Romano – Rádio Vaticano
Quem julga o irmão erra e será julgado do mesmo modo. Deus é ‘o único Juiz’ e quem é julgado pode sempre contar com o primeiro defensor, Jesus, e com o Espírito Santo. Este foi o teor da homilia do Papa Francisco, na Missa celebrada na capela da Casa Santa Marta, nesta segunda-feira, 23.
Quem julga o irmão é hipócrita, usurpa um lugar e um papel que não lhe compete e é um perdedor, porque terminará sendo vítima de sua própria falta de misericórdia. Depois de ler o trecho do Evangelho de Mateus, sobre o cisco e a trave no olho, o Papa disse que “a pessoa que julga erra, se confunde e é derrotada, porque assume o papel de Deus, que é o único juiz”.
“Fica tão obcecada pela pessoa que quer julgar, que o seu cisco não o deixa dormir, e não percebe a trave que tem em si. Confunde, acredita que a trave seja o cisco. Quem julga acaba mal, porque a mesma medida será usada para julgá-la. O juiz que toma o lugar de Deus aposta em uma derrota: é soberbo e será julgado com a mesma medida com a qual julga”.
O Santo Padre enfatizou que, diante do Pai, Jesus nunca acusa; ao contrário, sempre defende. Ele recordou que Jesus julgará, sim, mas no fim do mundo; nesse meio de tempo, Ele intercede pelo homem.
Concluindo sua reflexão, Francisco disse que quem julga é um imitador do príncipe deste mundo, que vai sempre atrás das pessoas para as acusar diante do Pai.
“Que o Senhor nos dê a graça de imitar Jesus defensor, Advogado nosso e dos outros, e de não imitar o outro, que quer nos destruir. Se quisermos percorrer o caminho de Jesus, teremos de defender os outros diante do Pai, rezar por eles. Lembremo-nos disso, pois nos fará bem todos os dias, quando ficamos com vontade de julgar os outros ou de falar mal deles, que também é uma forma de julgar”.