Somos uma comunidade da paróquia São josé da Vila Nova em porto Alegre RS. Situada na rua Frei Albino Aresi 165, temos missas aos domingos 10.30hs. Estamos no Instagram @capelasantaedwiges2025 e no facebook Comunidade Santa Edwiges JVN porto alegre. Pede o auxílio da santa para sair de problemas financeiros e de dívidas.
quarta-feira, 26 de março de 2014
sexta-feira, 21 de março de 2014
Papa: "Quem confia em si mesmo, e não em Deus, está fadado à infelicidade"
2014-03-20 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – O homem que confia em si mesmo, nas próprias riquezas ou nas ideologias, está fadado à infelicidade: palavras do Papa na manhã desta quinta-feira, durante a Missa na Casa Santa Marta.
Em sua homilia, o Papa comentou a primeira leitura do dia, extraída do Livro de Jeremias, que declara “bendito o homem que se fia no Senhor”: “é como uma árvore plantada junto da água”, que não para de produzir frutos no ano da seca.
A nossa confiança está somente no Senhor, disse Francisco. Não precisamos de outras coisas, de outras ideologias. Do contrário, o homem se fecha em si mesmo, “sem horizontes, sem portas abertas e sem salvação”. É o que acontece ao rico do Evangelho, eu não percebeu que ao lado de sua casa havia um pobre. O pobre sabemos que se chamava Lázaro, mas o rico “não tem nome”:
E esta é a maldição mais forte de quem confia em si mesmo ou em suas forças, nas possibilidades dos homens e não em Deus: perder o nome. Qual seu nome? Conta número tal, no banco tal. Qual seu nome? Muitas propriedades, muitas casas... Qual seu nome? As coisas que temos, os ídolos. É amaldiçoado o homem que confia nisso.
“Todos nós temos esta fraqueza – afirmou o Papa –, esta fragilidade de depositar as nossas esperanças em nós mesmos ou nos amigos, ou somente nas possibilidades humanas e nos esquecemos do Senhor. E isso nos leva ao caminho da infelicidade”:
Hoje, neste dia de Quaresma, nos fará bem questionar: onde está a minha confiança? No Senhor, ou sou um pagão que confio nas coisas, nos ídolos que fiz? Ainda tenho um nome ou comecei a perder o nome e me chamo ‘Eu? Eu, mim, comigo, para mim, somente eu? Para mim, para mim… sempre aquele egoísmo: ‘Eu’. Isso não nos dá a salvação.
Todavia, observou Francisco, “no final há uma porta de esperança” para os que confiam em si mesmos e “perderam o nome”:
No final, no final sempre existe uma possibilidade. E este homem, quando percebeu que tinha perdido o nome, tinha perdido tudo, tudo, levanta os olhos e diz um só palavra: ‘Pai’. E a resposta de Deus é uma só palavra: ‘Filho!’. Se alguns de nós na vida, de tanto confiar no homem e em nós mesmos, acabamos por perder o nome, por perder esta dignidade, ainda existe a possibilidade de dizer esta palavra que é mais do que mágica, é mais forte: ‘Pai’. Ele sempre nos espera para abrir uma porta que nós não vemos, e nos dirá: ‘Filho’. Peçamos ao Senhor a graça que a todos nós dê a sabedoria de confiar somente Nele, não nas coisas, nas forças humanas, somente Nele”.
(BF)
segunda-feira, 17 de março de 2014
O primeiro dever de cada cristão é alimentar a própria fé: Escutar Jesus! “Mas, Padre, eu escuto Jesus, escuto-o tanto”. “Sim? O que é que escutas?
2014-03-17 Rádio Vaticana
Deve-se escutar Jesus para tornar mais forte a fé, e olhar para Jesus para preparar os olhos para a bela contemplação da sua face. O Papa, no dia do Evangelho da Transfiguração, recordou aos fiéis o primeiro deve dos cristãos:
Quais são os deveres do cristão? Eventualmente me direis: ir à Missa nos domingos; fazer o jejum e a abstinência na Semana Santa; fazer isso… Mas, o primeiro dever do cristão é escutar a Palavra de Deus, escutar Jesus, porque Ele nos fala e nos salva com a sua Palavra. E Ele faz também mais robusta e mais forte a nossa fé, com aquela Palavra. Escutar Jesus! “Mas, Padre, eu escuto Jesus, escuto-o tanto”. “Sim? O que é que escutas?”. “Mas escuto a rádio, escuto a televisão, escuto o palavreado das pessoas…”. escreveu: tantas as coisas que nós escutamos durante o dia, tantas coisas… Mas faço-vos uma pergunta: tomamos um pouco de tempo, cada dia, para escutar Jesus, para escutar a Palavra de Jesus?
Como dissera já ao Angelus, o Papa sugeriu um modo de alimentar a fé, todos os dias: trazendo sempre consigo um Evangelho, lendo todos os dias uma passagem, para fazer entrar a palavra de Jesus no coração e nos revigorar na fé.
O Santo Padre passou em seguida à segunda das duas graças que se pedem, na oração: a graça da purificação dos olhos, dos olhos no nosso espírito, para os preparar para a vida eterna:
"Eu sou convidado a escutar Jesus e Jesus manifesta-se, e com a sua Transfiguração convida-nos a olhar para Ele. E olhar para Jesus purifica os nossos olhos e prepara-os para a vida eterna, para a contemplação do Céu. Talvez os nossos olhos estão um tanto quanto doentes, porque vemos tantas coisas que não são de Jesus, e que eventualmente são contra Jesus: coisas mundanas, coisas que não fazem bem à luz da alma. E assim essa luz apaga-se lentamente e, sem saber, acabamos por cair na escuridão interior, na escuridão espiritual, na escuridão da fé: uma escuridão, porque não estamos habituados a olhar, a imaginar as coisas de Jesus."
domingo, 16 de março de 2014
Super Quarta | O Jardineiro de Deus, dia 19 de Março, na Rede Aparecida
Sinopse: A vida do Pe. Gregor é retratada pela sua dedicação aos cuidados e experimentos genéticos através de estudos empíricos realizados com plantas. Paralelo a isso, enquanto sacerdote, Pe. Gregor se apresenta como líder e orientador espiritual de sua comunidade, com extrema bondade e compaixão. Incompreendido por colegas de Instituição pela sua vocação científica, Pe. Gregor tem uma postura firme quanto aos seus ideais e doçura na forma de conduzir os entraves políticos da própria Igreja. Com a ajuda de uma grande amiga, ele dá continuidade aos seus estudos de genética. Outra grande conquista fruto da bravura de Pe. Gregor Mendel foi a isenção de taxas de impostos antes cobrada à Igreja Católica. Essa conquista foi consolidada meses após a sua morte.
Super Quarta: quarta-feira, às 21h, a Rde Aparecida
Super Quarta: quarta-feira, às 21h, a Rde Aparecida
sábado, 15 de março de 2014
"Hoje, o jejum mais significativo se chama … sobriedade … privar-se voluntariamente de pequenas ou grandes comodidades, daquilo que é inútil e por vezes danoso à saúde.
◊ Cidade do Vaticano (RV) - Encontrar tempos para o silêncio, praticar o jejum não somente do alimento, mas também dos excessos do bem-estar, vencer aquilo que desvia da vontade de Deus. A Quaresma do cristão deve ser feita disso, disse o frade capuchinho, Pe. Raniero Cantalamessa, na primeira das meditações propostas à Cúria Romana.
O pregador da Casa Pontifícia ofereceu na manhã desta sexta-feira, na Capela Redemptoris Mater do Palácio Apostólico, uma reflexão sobre o sentido dos quarenta dias que precedem a Páscoa. Nas próximas sextas-feiras, na presença do Papa, desenvolverá as grandes verdades da fé recorrendo aos ensinamentos dos Padres da Igreja Latina.
Do Evangelho à vida de cada um de nós: se Jesus apartou-se no deserto durante 40 dias, jejuou e ali foi também tentado, o que cabe a nós fazer para imitá-lo? O religioso franciscano fez a transposição dos gestos de Cristo para o nosso hoje; assim, para nós, ir para o deserto é escolher tempos de silêncio, encontrar espaços para nós mesmos, reencontrar a parte mais verdadeira de si colocando-se diante de Deus. Em suma, é o apelo do retorno ao coração, lançado por Santo Agostinho:
Portanto,
 voltar ao coração significa voltar àquilo que há de mais pessoal e mais
 íntimo em nós. Infelizmente, a interioridade é um valor em crise... 
existem causas remotas, por assim dizer, para essa nossa dificuldade de 
reentrar em nós mesmos e a mais universal é o fato que nós somos 
compostos de alma e corpo, de espírito e matéria e, portanto, somos como
 um plano inclinado, mas inclinado para baixo, não para o alto, ou seja,
 inclinado para o exterior, para o multíplice, o visível..., sobretudo 
nós, clero e vida consagrada, precisamos de um retorno à interioridade."E então é preciso abandonar o fragor, as distrações, as diferentes formas da cultura moderna, os instrumentos da tecnologia e, portanto, revistas, livros, tv, internet e dispositivos digitais que invadem a intimidade do coração, dissipam as nossas energias. Esse se torna o jejum a ser praticado hoje. Jesus privou-se do alimento, nossa época requer um jejum diferente:
"Hoje, o jejum mais significativo se chama … sobriedade … privar-se voluntariamente de pequenas ou grandes comodidades, daquilo que é inútil e por vezes danoso à saúde. Esse jejum é solidariedade com os pobres ... um tal jejum é contestação a uma mentalidade consumista, num mundo que fez da comodidade, do usar, do uso, do comprar, a sua finalidade, o mecanismo que mantém de pé todo o sistema. Privar-se de algo não estritamente necessário, do objeto de maior luxo, é mais eficaz, talvez, que infligir-se penitências escolhidas por si mesmo."
O pregador da Casa Pontifícia recomenda, sobretudo, o jejum das imagens, daquelas que veiculam violência, sensualidade, que investem nos instintos mais baixos e que dão uma falsa ideia da vida, porque ilustram um mundo bonito, sadio e perfeito, rico de coisas a ponto de induzir à rebelião aqueles que não têm o que é insistentemente mostrado:
"Outro jejum alternativo é o jejum das palavras nocivas. Não são somente blasfêmias, naturalmente, nem mesmo somente palavrões; são as palavras pungentes, negativas, que evidenciam sempre o aspecto mais frágil do irmão, que geram desconfiança ou alimentam desconfiança e, portanto, semeiam discórdia."
Deve-se, então, evitar aquilo que pode gerar 
descontentamento, frustração e ressentimento, ou neutralizar o efeito 
das palavras que ferem pedindo desculpas. Por fim, Frei Cantalamessa 
recordou que também nós sofremos as tentações de Satanás, propriamente 
como Jesus no deserto. Inteligência perversa e geradora de perversão, o 
Diabo usa coisas boas como instrumentos para separar o homem de Deus.Então o dinheiro é uma coisa boa, se usado corretamente, e a sexualidade é um dom de Deus, mas se levados ao excesso se transformam em ídolos e se tornam destrutivos. Então ir para o deserto é buscar um diálogo profundo com Deus separando-se de tudo, explicou Pe. Cantalamessa.
"Deus quis em Cristo assumir um rosto humano, um coração humano, para ajudar-nos a amá-lo como nós sabemos amar – concluiu o pregador da Casa Pontifícia –; o Espírito Santo que impeliu Jesus para o deserto, hoje nos impele também a nós para o deserto, para reencontrar-nos com Deus." (RL)
quarta-feira, 12 de março de 2014
NOVENA DE SÃO JOSÉ - VILA NOVA - PORTO ALEGRE RS
MARÇO 2014
14/03-20h Recuperar a Comunidade- Pe.Fernando Pietranera
15/03-19h A Paróquia no Concílio Vaticano II- Pe Francisco Bordignon.
16/03-19h A Paróquia como casa- Pe Márcio M. Guimarães
17/03-20h O desafio na Comunidade- Pe Anésio Ferla
18/03-20h O desafio na Sociedade - Pe Jaime José Caspary
19/03-20h Urgência na renovação Paroquial- Pe Antonio Bortolamai
20/03-20h Paróquia Comunidade de Comunidades -Pe Diógenes Casaril
21/03-20h A conversão pastoral-Pe Cirineu Furlanetto
22/03-19h A transmissão da Fé nas novas gerações - Pe Hermes Pergher.
DURANTE A NOVENA AS MISSAS DA SEMANA SERÃO ÀS 20h!
DIA 23 DE MARÇO - DOMINGO-
87ª FESTA DE SÃO JOSÉ
9:30h PROCISSÃO
10:30h MISSA SOLENE CELEBRADA POR DOM JAIME SPENGLER
12h ALMOÇO COM TARDE FESTIVA
MURAL
DIA 19, DE TODOS OS MESES É COMEMORADO SÃO JOSÉ!MISSA ÀS 15h e APÓS CHÁ no SALÃO PAROQUIAL!
DIA 15 de MARÇO RETORNO DOS HORÁRIOS DAS MISSAS de SÁBADO :
17h e 19h.
OS INGRESSOS :
PARA O CHÁ DE SÃO JOSÉ: R$ 8,00 e
PARA O ALMOÇO R$ 20,00,
JÁ ESTÃO DISPONÍVEIS NA SECRETARIA OU COM OS ORGANIZADORES.
PARTICIPE!
Card. Hummes: como transformar paróquias e comunidades?
2014-03-11 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) - Na semana em que o Pontífice e seus colaboradores estão fazendo exercícios espirituais na localidade de Ariccia, perto de Roma, nós recordamos o primeiro aniversário da eleição de Francisco, ocorrida em 13 de março. O Programa Brasileiro traz nesta terça-feira, 11, parte de uma entrevista exclusiva com o Cardeal Cláudio Hummes, amigo, inspirador e ainda hoje conselheiro de Francisco.
Dom Cláudio nos fala da dificuldade de algumas paróquias e comunidades em transformarem sua pastoral, adaptando-a ao chamado de Francisco por uma Igreja missionária, sempre de portas abertas, que não apenas “conserve”, mas procure os fiéis. Leia abaixo, e se quiser ouvir, clique no link acima.
“Isto leva certo tempo, porque mexer com as programações e com os costumes não é tão simples. Imagine um pároco que há 20 anos toca seu esquema de vida. De repente, ele é interpelado para sair e não só cuidar da comunidade já existente. O Papa Bento XVI já dizia que não basta conservar o que já temos (discurso aos bispos alemães em 2006); que é preciso transformar a Europa num grande campo de missão. As comunidades são a grande riqueza da Igreja”.
“Como realmente transformar-se assim mesmo, e transformar a nossa pastoral, como ajudar as nossas comunidades a também se transformarem, como pessoas e como comunidades?”
“Quando se diz que a paróquia deve ser ’missionária’, que deve sair em busca e ir encontrar-se com as pessoas, sobretudo nas periferias, junto aos mais afastados, sofridos, abandonados, isolados... isto significa uma mudança muito grande de dinâmica. Muitos padres se perguntam: não vou conseguir fazer isto, minha paróquia tem 30, 40 mil habitantes... Muitos ainda não perceberam que não é ele sozinho que deve fazer isto; deve transformar sua comunidade, e ela sair com ele em busca de todas as famílias”.
(CM)
terça-feira, 11 de março de 2014
Coragem, Papa Francisco, coragem!
Passados os primeiros momentos de encantamento, o papa Francisco começou logo a mostrar seu estilo, seu jeito latino-americano, seu desejo de servir a Igreja Católica e a humanidade de corpo e alma. Tantos detalhes chamaram a atenção, como a moradia na Casa Santa Marta, em vez do palácio apostólico; a dispensa de muitos protocolos; seu jeito de pastor de almas; a forma direta e simples de falar...
Mas tudo isso, embora significativo, ainda não diz tudo sobre a novidade do primeiro papa não europeu, depois de muitos séculos, primeiro latino-americano, primeiro papa jesuíta, com jeito de franciscano... Francisco tem clareza sobre sua missão mais urgente, na condição de Sucessor de Pedro: confirmar os irmãos na fé, reanimá-los, dar-lhes novamente certeza e segurança interior, superar certo desalento e baixa auto-estima na Igreja, restituir ao povo católico a alegria do Evangelho, a identificação com a própria Igreja e o senso de pertença a ela.
Sabe que sua missão é resgatar a credibilidade da Igreja, ferida por muitos escândalos decorrentes de pecados e fraquezas daqueles que deveriam ser reconhecidos como testemunhas fidedignas do Evangelho da vida e da esperança diante do mundo... Francisco sabe que esta credibilidade só é recuperada com a retidão de intenções e atitudes, amor à verdade e sincera humildade. E ele convidou todos os membros da Igreja a fazerem isso, empreendendo um verdadeiro caminho de conversão a Cristo e seu Evangelho.
Muitos, talvez, esperavam imediatas e até espetaculares reformas na Cúria Romana e nos organismos de governo, que ajudam o Papa em sua missão universal. Francisco começou pedindo reformas nas atitudes e nas disposições de todos os filhos da Igreja; as reformas administrativas da Santa Sé chegam aos poucos e as da Cúria romana ainda devem chegar. Ninguém tenha a ilusão de que, na Igreja, tudo depende só da Cúria romana; Francisco tem falado mais vezes da necessária participação de todos e que cada membro da Igreja faça bem a sua parte, em vista da saúde do corpo inteiro.
Francisco quer uma Igreja que não seja auto-referencial, nem fechada sobre si mesma, mas discípula de Cristo e servidora do Evangelho para o mundo. Na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium (“A Alegria do Evangelho”), ele apresentou as prioridades da missão evangelizadora no mundo atual: católicos felizes e agradecidos pela fé, percebida como dom precioso a ser compartilhado generosamente; uma Igreja que se faz missionária e se coloca em estado permanente de missão; a conversão constante ao autêntico espírito do Evangelho e a superação do “espírito mundano”, constante tentação para os cristãos e a Igreja; a saída para as periferias humanas e sociais e a solidariedade concreta em relação aos pobres.
Há muito para se fazer! Coragem, Papa Francisco, coragem! Deus o ilumine e guarde! E nós, além da admiração pelo Papa vindo da América Latina, também o acompanhemos neste esforço. Coragem, povo de Deus, coragem!
Arcebispo de São Paulo
segunda-feira, 10 de março de 2014
Papa Francisco no Angelus: "Devemos nos desfazer dos ídolos, das coisas vãs, e construir a nossa vida sobre o essencial"
Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco rezou a oração mariana do Angelus deste domingo, 9 de março, da janela da residência pontifícia, no Vaticano, com milhares de fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro, num lindo dia de sol.
"O Evangelho deste I Domingo da Quaresma apresenta a cada ano o episódio das tentações de Jesus, quando o Espírito Santo, que desceu sobre Ele depois do Batismo no Rio Jordão, o impeliu a enfrentar abertamente Satanás no deserto, por quarenta dias, antes de iniciar a sua missão pública", frisou o pontífice.
"O tentador procurou desviar Jesus do projeto do Pai, ou seja, do caminho do sacrifício, do amor que oferece si mesmo em expiação, para fazê-lo tomar um caminho fácil, de sucesso e poder. O duelo entre Jesus e Satanás se realiza através de citações das Sagradas Escrituras", disse ainda Francisco que acrescentou:
"O diabo para desviar Jesus do caminho da cruz, lhe mostra as falsas esperanças messiânicas: o bem-estar econômico, indicado pela possibilidade de transformar as pedras em pão; o estilo espetacular e mirabolante, com a ideia de jogar-se do ponto mais alto do templo de Jerusalém e ser salvo pelos anjos. Enfim, o caminho curto do poder e do domínio, em troca de um ato de adoração a Satanás."
Jesus
 rejeita decididamente todas essas tentações e reitera a decidida 
vontade de seguir o caminho estabelecido pelo Pai, sem nenhum 
compromisso com o pecado e com a lógica do mundo. "Observem bem como Jesus responde: Ele não dialoga com Satanás como fez Eva no paraíso terrestre. Jesus sabe muito bem que com Satanás não se pode dialogar, porque ele é muito astuto. Por isso Jesus, ao invés de dialogar, como fez Eva, escolhe refugiar-se na Palavra de Deus e responde com a força desta palavra. Devemos recordar isso no momento da tentação, de nossas tentações: não argumentar com Satanás, mas sempre defendidos pela Palavra de Deus e isso nos salvará."
O Santo Padre destacou que "em suas respostas a Satanás, o Senhor nos recorda primeiramente que «não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus»".
"E isto nos fortalece, nos sustenta na luta contra a mentalidade mundana que abaixa o homem ao nível das necessidades primárias, fazendo-lhe perder a fome do que é verdadeiro, bom e belo; a fome de Deus e seu amor. Jesus recorda por outro lado o que também está escrito: « não tente o Senhor seu Deus », porque o caminho da fé passa também através da escuridão, da dúvida e se alimenta de paciência e espera perseverante. Recorda, enfim, o que está escrito: «Só ao Senhor teu Deus adorarás e só a Ele renderás culto», ou seja, devemos nos desfazer dos ídolos, das coisas vãs, e construir a nossa vida sobre o essencial".
"Estas palavras de Jesus são confirmadas através de suas ações. A sua absoluta fidelidade ao projeto de amor do Pai o conduzirá depois de cerca de três anos ao confronto final com o «príncipe deste mundo», na hora da paixão e da cruz, e Jesus resgatará a sua vitória definitiva, a vitória do amor."

O Papa Francisco disse ainda aos fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro "que o tempo da Quaresma é ocasião propícia para todos nós realizarmos um caminho de conversão, confrontando-nos sinceramente com esta página do Evangelho. Renovemos a promessa de nosso Batismo, renunciando a Satanás e a todas as suas obras e seduções para caminhar nas sendas de Deus e chegar à Páscoa na alegria do Espírito".
Após a oração mariana do Angelus, o Papa saudou os fiéis de Roma e de outras cidades italianas, e demais peregrinos. Francisco convidou a aderir à campanha da Caritas Internacional contra a fome no mundo e desejou a todos um caminho quaresmal fecundo.
Na tarde deste domingo, tem início em Ariccia, nas proximidades de Roma, os Exercícios Espirituais para o Papa e a Cúria Romana. O Santo Padre pediu aos fiéis para que rezassem por ele e seus colaboradores. (MJ)
sexta-feira, 7 de março de 2014
Programa “Em Frente” de hoje escuta e orienta telespectadores ao vivo
  Redação A12, 06 de Março de 2014 às 13h06. Atualizada em  06 de Março de 2014 às 13h30.   
O
 programa “Em Frente” da TV Aparecida vai ao ar toda quinta-feira às 21h
 com a apresentação do padre Pedro Cunha, Denise Procópio e Rodolfo 
Ferraz, que ouvem os telespectadores e orientam com direções 
espirituais, psicológicas e filosóficas.
A cada semana novas participações 
apresentam dificuldades, problemas e desafios da vida por quais as 
pessoas passam, e o programa ajuda com reflexões confortantes para os 
telespectadores.
Dúvidas sobre relação afetiva, 
violência, saúde, vocação, comportamento e algumas questões de sobre 
Igreja são alguns dos temas que norteiam as orientações e a conversa com
 o telespectador.
O telespectador interessado em ouvir uma
 palavra amiga, um conselho, uma ajuda do programa “Em Frente” pode 
participar pelo telefone (012) 2131. 4525  ou ainda enviar um email 
para: emfrente@tvaparecida.com.br .
PORTO ALEGRE - CANAL 59 UHF 
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