quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Ação Missionária Paróquia São José Vila Nova





 No final do mês de agosto iniciaremos uma ação de visita as famílias do bairro, nas vizinhanças da comunidade Santa Edwiges. Vamos ouvir, conversar e divulgar nosso espaço de culto religioso. Voluntários, seminaristas e os padres formadores, formarão grupos para percorrer as ruas, respondendo ao chamado do Papa Francisco para uma Igreja em saída.




quinta-feira, 14 de julho de 2016

Dar de comer a quem tem fome


LUIZ TURRA
Mais ou menos intensa, a fome é sempre um alerta e uma ameaça à vida. Há tantos que sabem e buscam esclarecer, sempre mais, as causas e as consequências da fome. Busca-se mapear e computar dados estatísticos, que confirmam o aumento sempre maior dos índices deste drama da humanidade. 
A fome é um escândalo que dura demasiado tempo, como realidade que destrói a vida. Com razão afirmava São João XXIII: “Não haverá no mundo justiça, nem paz, enquanto os homens não tomarem a sério a dignidade de criaturas e filhos de Deus, primeira e última razão de ser de toda a criação” (Mater et Magistra, nº 214)
Um médico, competente e muito humano, registrou e publicou num jornal este depoimento: “Na semana passada, convivi com um paciente que é símbolo de nossa pobreza social: uma vítima da silicose, essa doença que destrói os pulmões pela inalação repetida de pó de pedra que mutila milhares de infelizes trabalhadores braçais... Perguntei-lhe se não pensava em fazer outra coisa e o paciente respondeu: ‘O problema, doutor, é que no sertão nós somos muitas vezes obrigados a escolher entre a fome e a falta de ar. Acabamos escolhendo a falta de ar, porque a fome mata mais rápido!”
A fome mata com rapidez a energia para reagir, as esperanças, os sonhos e a própria vida. O desequilíbrio social e econômico, provocado pela corrupção, a ganância, a injustiça e a sedução do acúmulo, provocam a fome de multidões e mortes, que podem ser consideradas verdadeiros homicídios (Cf. CIC 2269). O profeta Amós (8,4-10) denunciava com veemência o empobrecimento do povo, causado pelos comerciantes que se diziam observantes do sábado e da lua nova, mas ávidos do lucro.
Um cristão anônimo, consciente de sua responsabilidade, dizia: “Quando tomo conhecimento de que os famintos e necessitados poderiam caminhar ao redor do mundo em um cortejo que daria vinte vezes a volta ao planeta e, assim mesmo eu não me espanto e nada faço, então eu sou Caim”.
É muito difícil e até quase impossível precisar o número de vítimas por causa da fome. Porém, afirma-se que, no mundo, diariamente morrem 120 mil pessoas de fome. Diziam os antigos Padres da Igreja: “Alimenta ao que morre de fome, porque se não o alimentaste, mataste-o”.
O Conselho Pontifício “Cor Unum”, no dia 4 de outubro, festa de São Francisco, de 1996, lançou um documento que continua sendo atual. Tem como título: “A fome no mundo um desafio para todos: o desenvolvimento solidário”. Além de situar causas da fome, aponta luzes para sua superação:
. A busca da maior eficácia na gestão dos bens terrestres;
. Maior respeito pela justiça social consentida na destinação universal dos bens;
. Uma prática competente e permanente da subsidiariedade;
. O exercício da solidariedade que impede a apropriação dos meios financeiros por parte dos ricos e que permitirá a cada pessoa não ser excluída do corpo social e econômico, nem privado de sua dignidade fundamental.
. A superação da cultura da indiferença pela cultura da solidariedade.
O autor
Luiz Turra

Luiz Turra

Frei capuchinho, natural de Marau, RS. Formado em Filosofia e Teologia. Atualmente é pároco na Paróquia Santo Antônio, em Porto Alegre, RS. É colunista do Correio Riograndense, compositor e músico. 
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quinta-feira, 23 de junho de 2016

Festa junina na COMUNIDADE


Amigos será neste domingo dia 26 de junho as 15.30 hs.. Com pipoca, pinhão, fogueira, brechó.........

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Semana do Migrante segue até o próximo domingo, dia 19


Começou domingo no Brasil a 31ª Semana do Migrante, iniciativa promovida pela 
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que visa incentivar a acolhida a migrantes 
e o acompanhamento de famílias de quem vai morar no exterior.
A programação segue até o próximo dia 19, com destaque para a missa do Migrante na Paróquia São Sebastião, em Porto Alegre, na sexta-feira, dia 18, às 18h, transmitida pela Rádio Aliança.

Confira a programação
13 a 19: Programas da realidade migratória – mídia
14: Pré-Fórum Social das Migrações (CIBAI) às 18h30min. Local: Barros Cassal, 220 - Floresta
15 e 16: Encontros Imigrantes cidades interior do Estado
17: Apresentações de ALIX (grupo de canto religioso) – na Rua Duque de Caxias, 968 
18: Celebração Eucarística do Dia do Migrante (Pastoral do Migrante e LMS) na Paróquia São Sebastiã, Às 18h, transmitida pela Rádio Aliança
19: Missa na Igreja Pompéia às 10h. Após, às 12h, caminhada da Igreja até Brinque da Redenção na Barraca do Migrante com exposições
26: Celebração Eucarística do Migrante na Catedral Mãe de Deus às 18h30
 



Postado por Amanda Fetzner Efrom - Jornalista
Em 13 de junho de 2016, às 15h 12min

segunda-feira, 30 de maio de 2016

“Na vida de fé o excesso de confiança na norma”, adverte o Papa Francisco, “pode sufocar o valor da memória e o dinamismo do Espírito”.

Papa Francisco \ Missa Santa Marta

Papa: Igreja é livre na profecia e não num sistema de normas

Francisco durante a homilia - OSS_ROM
30/05/2016 10:40
Cidade do Vaticano (RV) - “Em seu caminho de fé, a Igreja e todo cristão devem cuidar para não se fechar num sistema de normas, mas abrir espaço para a memória dos dons recebidos por Deus, ao dinamismo da profecia e ao horizonte da esperança”.
 
Foi o que disse o Papa Francisco na homilia da missa celebrada nesta segunda-feira, (30/05), na Casa Santa Marta.
A estrutura da lei que delimita tudo e o sopro libertador da profecia que impulsiona para além dos confins.
“Na vida de fé o excesso de confiança na norma”, adverte o Papa Francisco, “pode sufocar o valor da memória e o dinamismo do Espírito”.
Jesus, no Evangelho do dia demonstra este assunto aos escribas e fariseus com a parábola dos vinhateiros homicidas.
Os agricultores resolveram se revoltar contra o patrão que plantou e arrendou a vinha para eles, espancando e matando os empregados que o patrão enviava para receber a sua parte dos frutos da vinha.
O cúmulo do drama ocorreu quando mataram o único filho do patrão, pensando que herdariam toda a propriedade.
Casuística e liberdade
Matar os empregados e filho, imagem dos profetas da Bíblia e de Cristo, “mostra a imagem de um povo fechado em si mesmo, que não se abre para as promessas de Deus, que não espera as promessas de Deus”, disse o Papa.
“Um povo sem memória, sem profecia e sem esperança”. Aos chefes do povo, em particular, interessa erguer um muro de leis, “um sistema jurídico fechado”, e nada mais:
“A memória não interessa. A profecia: melhor que não venham os profetas! E a esperança? Cada um irá ver. Este é o sistema com o qual eles legitimam: doutores da lei, teólogos que sempre caminham na estrada da casuística e não permitem a liberdade do Espírito Santo. Não reconhecem o dom de Deus, o dom do Espírito e engaiolam o Espírito, porque não permitem a profecia na esperança.”
Este é o sistema religioso do qual fala Jesus. “Um sistema de corrupção, mundanidade e concupiscência”, diz São Pedro na Primeira Leitura.
A memória liberta
No fundo, reconheceu o Papa, “o próprio Jesus é tentado a perder a memória da sua missão, de não dar lugar à profecia e de preferir a segurança à esperança”, isto é, a essência das três tentações que sofreu no deserto. Então Francisco observou:
“Por conhecer a tentação, Jesus repreende essas pessoas: ‘Vocês percorrem o mundo para fazer um prosélito e quando o encontram, o fazem escravo’. Este povo assim organizado, esta Igreja assim organizada faz escravos! E assim se entende como Paulo reage quando fala da escravidão da lei e da liberdade que a graça oferece. Um povo é livre, uma Igreja é livre quando tem memória, quando dá lugar aos profetas, quando não perde a esperança”.
Coração aberto ou engaiolado?
A vinha bem organizada, destacou o Papa, é “a imagem do povo de Deus, a imagem da Igreja e também a imagem da nossa alma” que o Pai cuida sempre com “tanto amor e tanta ternura”. Rebelar-se a Ele, como para os agricultores homicidas, é “perder a memória do dom” recebido por Deus. “Para recordar e não errar no caminho”, é importante “voltar sempre às raízes”:
“Eu tenho memória das maravilhas que o Senhor fez na minha vida? Tenho memória dos dons do Senhor? Eu sou capaz de abrir o coração aos profetas, isto é, a quem me diz ‘assim não dá, tem que ir para lá; vai avante, arrisque? É o que os profetas fazem… Eu estou aberto a isso ou sou temeroso e prefiro me fechar na gaiola da lei? E por fim: eu tenho esperança nas promessas de Deus, como teve nosso pai Abraão, que saiu da sua terra sem saber para onde ir somente porque acreditava em Deus? Nos fará bem fazer essas três perguntas …”.
 (MJ/BF)

sexta-feira, 13 de maio de 2016

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Se decidimos amar o próximo como a nós mesmos devemos começar por doar o nosso tempo.

Bom dia !

Para hoje, dia 28 de abril de 2016:

"DOEMOS O NOSSO TEMPO A CADA PRÓXIMO"

Nós temos muitas coisas para doar ao próximo, mas a mais difícil de nos desapegarmos é o tempo. Inventamos mil desculpas para nos justificar, até dizemos pequenas mentiras.
Ter tempo é uma questão de prioridade. Se decidimos amar o próximo como a nós mesmos devemos começar por doar o nosso tempo. Hoje em dia esse parece ser o bem mais precioso e o usamos para nós mesmos em demasia.
Na maioria das vezes o próximo nos pede apenas um pouco de atenção,  e para isso necessitamos apenas do tempo.
Não corramos contra o tempo, mas saibamos usá-lo para construir a eternidade, quando não mais precisaremos dele. E para a eternidade só permanece o tempo usado com amor.

Abraços, 

Apolonio

terça-feira, 19 de abril de 2016

Santuário em reforma antecipa Festa de Santa Rita

Posted: 18 Apr 2016 12:56 PM PDT
                                                                                                Gustavo Cruz / O Jornalecão
Nova cor substitui o branco, com o qual os fiéis
se acostumaram nas últimas décadas

O Santuário de Santa Rita de Cássia, situado na Avenida Guarujá, 303, na Zona Sul de Porto Alegre, está passando desde março por reformas, que serão concluídas em maio, a tempo das festividades dedicadas à “senhora do impossível”. A igreja está recebendo nova pintura e outras melhorias, como a troca de vitrais, o novo piso e forro, nova escadaria, três presbitérios novos e restauração na torre, que serão concluídas antes da 56ª Festa do Santuário Santa Rita de Cássia. As melhorias foram possibilitadas por doações e pelo dízimo dos fiéis.

Gustavo Cruz / Arquivo O Jornalecão
Vitrais também foram substituídos
Homenagens a partir de 12 de maio;
procissão marcada para dia 15

As homenagens à Santa Rita iniciam na noite de 12 de maio, às 20h30, com a primeira missa do tríduo, com o tema “Obras de misericórdia corporais”. Nas noites seguintes, os assuntos serão: Obras de misericórdia espirituais (13/05, às 20h30) e Santa Rita e o Jubileu da Misericórdia (14/05, às 18h30).
O domingo, dia 15, está reservado para a principal atividade, a procissão na qual os fiéis acompanham a imagem da santa por cerca de 3 quilômetros, desde o Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Ipanema, até o bairro Guarujá. A primeira atividade será realizada às 8h: missa no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Ipanema. A romaria tem início logo depois, sendo finalizada antes das 10h, horário de início da missa campal, em frente ao Santuário de Santa Rita, com D. Aparecido Donizeti de Souza. Durante o dia, diversas missas (12h, 13h, 14h, 15h, 16h, 17h, 18h e 19h) e outras atividades (como almoço – galeto e mocotó, além de chá, tortas, pastéis e lanches, à tarde) dão prosseguimento às homenagens.
No Dia de Santa Rita (22 de maio, domingo), o encerramento dos festejos acontece com missas, de hora em hora, em diversos horários (com início das 8h às 19h), além de galeto, às 12h, lanches e chá, à tarde. No dia anterior (21/05 - sábado), missas às 15h e às 17h. 
Mais informações: (51) 3248-4010.

                                                                       Guilherme Cruz / Arquivo O Jornalecão
Torre da igreja também sofreu reparos