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quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Papa: o cristão está sempre a caminho, fazendo o bem


Papa durante sua reflexão matutina - OSS_ROM
13/10/2016 11:58
Rádio Vaticano (RV) - O Papa celebrou a missa matutina na capela da Casa Santa Marta nesta quinta-feira, (13/10). Em sua homilia, Francisco traçou o perfil do bom cristão que deve sempre sentir em si a benção do Senhor e caminhar adiante fazendo o bem.
 
“O cristão é abençoado pelo Pai, por Deus. É uma pessoa escolhida”, disse o Pontífice detendo-se nos traços desta bênção, partindo da Carta de São Paulo aos Efésios.
“Deus nos chamou um por um, não como uma multidão oceânica. Fomos escolhidos, esperados por Deus”, disse Francisco.
“Pensemos num casal quando espera um filho. Como será? Como será o seu sorriso? Como falará? Ouso dizer que também nós, cada um de nós, foi sonhado pelo Pai, como um pai e uma mãe sonham o filho que esperam. Isso nos dá uma segurança grande. O Pai quis cada um de nós, e não uma massa de gente, não! Cada um de nós. Este é o fundamento, é a base da nossa relação com Deus. Falamos com um Pai que nos quer bem, que nos escolheu, que nos deu um nome.”
Grande consolo
“Entende-se quando um cristão não se sente escolhido pelo Pai. Quando sente que pertence a uma comunidade é como um torcedor de futebol. O torcedor escolhe o time e pertence àquele time”, disse o Pontífice. 
“O cristão é um escolhido, é uma pessoa sonhada por Deus. Quando vivemos assim, sentimos no coração um grande consolo, não nos sentimos abandonados, não nos é dito: se vire como puder”, frisou. 
O segundo traço da bênção do cristão é o sentir-se perdoado. “Um homem ou uma mulher que não se sente perdoado, não é plenamente cristão.”
Perdão
“Todos nós fomos perdoados com o preço do sangue de Cristo. Mas do que eu fui perdoado? Lembre-se das coisas feias que fez, não as que fez o seu amigo, o seu vizinho, a sua vizinha: mas o que você fez. O que eu fiz de mal na vida? O Senhor perdoou estas coisas. Sou abençoado, sou cristão. O primeiro traço: sou escolhido, sonhado por Deus, com um nome que Deus me deu, amado por Deus. O segundo: sou perdoado por Deus.”
O Papa falou então sobre a terceira característica do cristão. "É um homem e uma mulher rumo à plenitude, ao encontro com Cristo que nos redimiu”.
“Não se pode entender um cristão parado. O cristão sempre deve ir adiante, deve caminhar. O cristão parado é aquele homem que recebeu um talento e por causa do medo da vida, medo de perdê-lo, medo do patrão, medo ou comodismo, o enterrou e deixou o talento ali, e ele fica tranquilo e passa a vida sem caminhar. O cristão é um homem a caminho, uma mulher a caminho, que sempre faz o bem, procura fazer o bem, caminha adiante.”
“Esta é a identidade cristã. Abençoados, porque escolhidos, perdoados e a caminho”. Nós não somos anônimos, não somos soberbos a ponto de não precisar do perdão. Não somos pessoas paradas”, disse o Papa. 
“Que o Senhor nos acompanhe com esta graça da benção que nos deu, a benção de nossa identidade cristã”, concluiu. 
(MJ)

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Papa: vencer a indiferença e construir a cultura do encontro


Papa celebra na capela da Casa Santa Marta - OSS_ROM
13/09/2016 10:38
Cidade do Vaticano (RV) – Trabalhar para construir uma verdadeira cultura do encontro, que vença a cultura da indiferença: foi o que pediu o Papa na Missa celebrada na manhã de terça-feira (13/09) na Casa Santa Marta.
 
Francisco falou do encontro de Deus com o seu povo, e advertiu para os maus hábitos que, em família, nos afastam da escuta do outro. A Palavra de Deus, iniciou o Pontífice, nos faz hoje refletir sobre um encontro. Com frequência, observou, as pessoas se “cruzam, mas não se encontram”. Cada um “pensa em si mesmo; olha, mas não vê; ouve, mas não escuta”:
“O encontro é outra coisa, é aquilo que o Evangelho hoje nos anuncia: um encontro; um encontro entre um homem e uma mulher, entre um filho único vivo e um filho único morto; entre uma multidão feliz, porque encontrou Jesus e o segue, e um grupo de pessoas, chorando, que acompanha aquela mulher, que saía de uma porta da cidade; encontro entre aquela porta de saída e a porta de entrada. O ovil. Um encontro que nos faz refletir sobre o modo de nos encontrar entre nós”.
No Evangelho, prosseguiu, lemos que o Senhor sentiu “grande compaixão”. Esta compaixão, advertiu, “não é o mesmo que nós sentimos quando andamos na rua e vemos uma coisa triste: ‘Que pena!’” Jesus não passa além, é tomado pela compaixão. Aproxima-se da mulher, a encontra realmente e depois faz o milagre.
O encontro com Jesus vence a indiferença e restitui dignidade
Neste episódio, disse o Papa, vemos não só a ternura, mas também “a fecundidade de um encontro”. “Todo encontro – retomou – é fecundo. Todo encontro restitui as pessoas e as coisas no seu lugar”: 
“Estamos acostumados com a cultura da indiferença e temos que trabalhar e pedir a graça de fazer a cultura do encontro, do encontro fecundo que restitui a todas as pessoas a própria dignidade de filhos de Deus. Nós estamos acostumados com esta indiferença, quando vemos as calamidades deste mundo ou as pequenas coisas: “Mas que pena, pobres pessoas, como sofrem”, e ir adiante. Se eu não ver – não é suficiente ver, mas olhar – se eu não paro, não olho, não toco, se não falo, não posso fazer um encontro e nem ajudar a fazer a cultura do encontro”.
Todos, sublinhou Francisco, “ficaram com muito medo e glorificavam a Deus por visitar o seu povo”. O Papa acrescentou que “eu gosto de ver aqui também o encontro de todos os dias entre Jesus e sua esposa”, a Igreja, que aguarda o Seu retorno.
Também em família podemos viver um verdadeiro encontro
“Esta – reiterou – é a mensagem de hoje: o encontro de Jesus com o seu povo”; todos somos “carentes da Palavra de Jesus”. Precisamos do encontro com Ele:
“À mesa, em família, quantas vezes se come, se vê TV ou se escreve mensagens no celular. Todos são indiferentes a este encontro. Até no fulcro da sociedade, que é a família, não existe encontro. Que isto nos ajude a trabalhar por esta cultura do encontro, tão simplesmente como o fez Jesus. Não olhar apenas, mas ver; não ouvir apenas, mas escutar; não só cruzar com os outros, mas parar. Não dizer apenas ‘que pena, pobres pessoas’, mas deixar-se levar pela compaixão. E depois, aproximar-se, tocar e dizer do modo mais espontâneo no momento, na linguagem do coração: ‘Não chore. E dar pelo menos uma gota de vida”. 
(BF/CM)

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Papa: "Evangelizar não é se vangloriar, mas testemunhar a fé com a vida"


Francisco durante a reflexão matutina - OSS_ROM
09/09/2016 10:36
Rádio Vaticano (RV) - Não reduzir a evangelização ao funcionalismo nem a um simples ‘passeio’: é o convite feito pelo Papa Francisco na homilia da manhã da sexta-feira (09/09), na Casa Santa Marta.
O Pontífice destacou a importância que o testemunho deve assumir na vida dos cristãos, alertando para a tentação de fazer proselitismo ou convencer à força de palavras.
 
O que significa evangelizar e como podemos fazê-lo? Francisco se inspirou na Carta de São Paulo aos Coríntios e questionou sobre o significado de dar testemunho de Cristo. Primeiramente, explicou o que não é evangelizar: ‘reduzi-la a uma função’.
Evangelizar não é se exibir 
Infelizmente – disse – hoje, em algumas paróquias, este serviço é vivido como uma função. Leigos e sacerdotes se vangloriam pelo que fazem:
“Isto é a vanglória: eu me vanglorio”; é reduzir o Evangelho a uma função ou mesmo a uma vanglória. “Eu vou evangelizar e levo muitos para a Igreja”. Fazer proselitismo: isto também é uma vanglória. Evangelizar não é fazer proselitismo e nem fazer um passeio, nem reduzir o Evangelho a uma função. Isto é o que Paulo diz: “Pregar o Evangelho para mim não é um motivo de glória, é antes uma necessidade - continua - uma imposição". Um cristão tem a obrigação, mas com esta força, como uma necessidade de levar o nome de Jesus, mas do próprio coração”.
Mas qual seria então o “estilo” da evangelização?, pergunta-se o Papa. “Como posso estar certo de não fazer o passeio, de não fazer proselitismo e não reduzir a evangelização a um funcionalismo?”
O estilo, responde Francisco, “é fazer tudo a todos”, é “ir e compartilhar a vida com os outros, acompanhar no caminho de fé, fazer crescer no caminho da fé”.
Evangelizar é dar testemunho, sem perguntas demais
Devemos colocar-nos na condição do outro: “Se ele está doente, me aproximo, e não enchê-lo com argumentos”, é “estar próximo, assistir, ajudar”. Evangeliza-se “com este comportamento de misericórdia: fazer tudo a todos; é este o testemunho que leva a Palavra”.
Enfim, Francisco recordou que durante o almoço com os jovens, na JMJ de Cracóvia, um jovem lhe perguntou o que deveria dizer a um seu amigo querido, ateu.
“É uma boa pergunta! Todos conhecemos pessoas que estão afastadas da Igreja: o que devemos dizer a elas? E eu respondi: ‘Veja, a última coisa que deves fazer é dizer alguma coisa! Comece a fazer, e ele verá o que tu fazes e te perguntará; e quando te perguntar, tu dizes”. Evangelizar é dar este testemunho: eu vivo assim, porque acredito em Jesus Cristo; eu desperto em ti a curiosidade da pergunta ‘mas porque fazes estas coisas?’. Porque acredito em Jesus Cristo e anuncio Jesus Cristo e não somente com a Palavra – sim, se deve anunciá-lo com a Palavra – mas com a vida”.
Isto é evangelizar, disse o Papa, e “também isto se faz gratuitamente”, “porque recebemos de graça o Evangelho”, “a graça, a salvação não se compra nem se vende: é grátis! E de graça devemos dá-la”.
Viver a fé
Assim o Papa recordou São Pedro Claver, que a Igreja celebra nesta sexta-feira. Um missionário, pontuou, que “foi anunciar o Evangelho”. Talvez, refletiu, “ele pensava que seu futuro seria pregar: no seu futuro o Senhor pediu-lhe que estivesse próximo, junto aos descartados daquele tempo, aos escravos, aos negros, que chegavam lá da África para serem vendidos”:
“E este homem não fez um passeio, dizendo que evangelizava; não reduziu a evangelização a um funcionalismo e nem mesmo a um proselitismo: anunciou Jesus Cristo com gestos, falando aos escravos, vivendo com eles, vivendo como eles! E como ele na Igreja existem tantos! Tantos que aniquilam a si mesmos para anunciar Jesus Cristo. E também todos nós, irmãos e irmãs, temos a obrigação de evangelizar, que não é bater na porta do vizinho ou da vizinha e dizer: ‘Cristo ressuscitou’. É viver a fé, é falar da fé com docilidade, com amor, sem vontade de convencer ninguém, mas gratuitamente. É dar gratuitamente aquilo que Deus de forma gratuita nos deu: isto é evangelizar”.
(cm/rb)

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Ação Missionária Paróquia São José Vila Nova





 No final do mês de agosto iniciaremos uma ação de visita as famílias do bairro, nas vizinhanças da comunidade Santa Edwiges. Vamos ouvir, conversar e divulgar nosso espaço de culto religioso. Voluntários, seminaristas e os padres formadores, formarão grupos para percorrer as ruas, respondendo ao chamado do Papa Francisco para uma Igreja em saída.




segunda-feira, 30 de maio de 2016

“Na vida de fé o excesso de confiança na norma”, adverte o Papa Francisco, “pode sufocar o valor da memória e o dinamismo do Espírito”.

Papa Francisco \ Missa Santa Marta

Papa: Igreja é livre na profecia e não num sistema de normas

Francisco durante a homilia - OSS_ROM
30/05/2016 10:40
Cidade do Vaticano (RV) - “Em seu caminho de fé, a Igreja e todo cristão devem cuidar para não se fechar num sistema de normas, mas abrir espaço para a memória dos dons recebidos por Deus, ao dinamismo da profecia e ao horizonte da esperança”.
 
Foi o que disse o Papa Francisco na homilia da missa celebrada nesta segunda-feira, (30/05), na Casa Santa Marta.
A estrutura da lei que delimita tudo e o sopro libertador da profecia que impulsiona para além dos confins.
“Na vida de fé o excesso de confiança na norma”, adverte o Papa Francisco, “pode sufocar o valor da memória e o dinamismo do Espírito”.
Jesus, no Evangelho do dia demonstra este assunto aos escribas e fariseus com a parábola dos vinhateiros homicidas.
Os agricultores resolveram se revoltar contra o patrão que plantou e arrendou a vinha para eles, espancando e matando os empregados que o patrão enviava para receber a sua parte dos frutos da vinha.
O cúmulo do drama ocorreu quando mataram o único filho do patrão, pensando que herdariam toda a propriedade.
Casuística e liberdade
Matar os empregados e filho, imagem dos profetas da Bíblia e de Cristo, “mostra a imagem de um povo fechado em si mesmo, que não se abre para as promessas de Deus, que não espera as promessas de Deus”, disse o Papa.
“Um povo sem memória, sem profecia e sem esperança”. Aos chefes do povo, em particular, interessa erguer um muro de leis, “um sistema jurídico fechado”, e nada mais:
“A memória não interessa. A profecia: melhor que não venham os profetas! E a esperança? Cada um irá ver. Este é o sistema com o qual eles legitimam: doutores da lei, teólogos que sempre caminham na estrada da casuística e não permitem a liberdade do Espírito Santo. Não reconhecem o dom de Deus, o dom do Espírito e engaiolam o Espírito, porque não permitem a profecia na esperança.”
Este é o sistema religioso do qual fala Jesus. “Um sistema de corrupção, mundanidade e concupiscência”, diz São Pedro na Primeira Leitura.
A memória liberta
No fundo, reconheceu o Papa, “o próprio Jesus é tentado a perder a memória da sua missão, de não dar lugar à profecia e de preferir a segurança à esperança”, isto é, a essência das três tentações que sofreu no deserto. Então Francisco observou:
“Por conhecer a tentação, Jesus repreende essas pessoas: ‘Vocês percorrem o mundo para fazer um prosélito e quando o encontram, o fazem escravo’. Este povo assim organizado, esta Igreja assim organizada faz escravos! E assim se entende como Paulo reage quando fala da escravidão da lei e da liberdade que a graça oferece. Um povo é livre, uma Igreja é livre quando tem memória, quando dá lugar aos profetas, quando não perde a esperança”.
Coração aberto ou engaiolado?
A vinha bem organizada, destacou o Papa, é “a imagem do povo de Deus, a imagem da Igreja e também a imagem da nossa alma” que o Pai cuida sempre com “tanto amor e tanta ternura”. Rebelar-se a Ele, como para os agricultores homicidas, é “perder a memória do dom” recebido por Deus. “Para recordar e não errar no caminho”, é importante “voltar sempre às raízes”:
“Eu tenho memória das maravilhas que o Senhor fez na minha vida? Tenho memória dos dons do Senhor? Eu sou capaz de abrir o coração aos profetas, isto é, a quem me diz ‘assim não dá, tem que ir para lá; vai avante, arrisque? É o que os profetas fazem… Eu estou aberto a isso ou sou temeroso e prefiro me fechar na gaiola da lei? E por fim: eu tenho esperança nas promessas de Deus, como teve nosso pai Abraão, que saiu da sua terra sem saber para onde ir somente porque acreditava em Deus? Nos fará bem fazer essas três perguntas …”.
 (MJ/BF)

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Papa rifa seus presentes e doa arrecadação aos pobres.


O Papa Francisco recebe presentes todos os dias, e muitos deles têm valor comercial. 

Numa tentativa de repartir estes bens com os que mais precisam, foi decidido organizar uma rifa de Natal entre os funcionários do Vaticano. 

O preço do bilhete é 10 euros (32,4 reais). 

O primeiro prêmio é um Fiat Panda 4x4, branco, com motor 1.3 turbodiesel de 75 cv. 

No lote de prêmios também estão outros objetos como iPhone, iPod, bicicletas, um chapéu estilo panamá da grife Homero Ortega e uma máquina de café expresso Illy, além dos 30 ‘prêmios de consolação’, como anunciam os pôsteres afixados em todos os lugares públicos da Cidade-Estado. 

No passado, grande parte dos presentes recebidos pelos Pontífices era repassada para missões e outras instituições da Igreja. Muitos quadros, esculturas e obras de arte ainda são destinados a decorar escritórios de Congregações e Conselhos. 

Francisco, o primeiro Papa latino-americano, fez da preocupação com os pobres uma das principais marcas de seu Papado. 

O valor arrecadado com as rifas será doado integralmente para instituições de caridade. "A rifa faz parte do esforço de assegurar que os presentes que o Pontífice recebe sejam utilizados para ajudar os mais necessitados", afirmou a Santa Sé em comunicado oficial. 

Os vencedores serão anunciados no dia 8 de janeiro 

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

A oração dos cinco dedos do papa Francisco


Imagem
«Quando rezo, Deus respira
 em mim»
e com esta frase e a assinatura de Francisco
 que abre o livro de bolso de 40 páginas que 
o papa ofereceu este domingo aos presentes 
na oração mariana do Angelus rezada na praça 
de S. Pedro, no Vaticano.
Francisco, que procedeu à tradicional bênção dos
 “bambinelli”, pequenas imagens do Menino 
Jesus para depor no presépio, lançou um 
pedido às crianças: «Quando rezardes em casa, 
junto ao vosso presépio, recordai-vos de mim,
 como eu me recordo de vós».
«A oração é a respiração da alma: é importante encontrar momentos do dia para abrir o coração a 
Deus, mesmo com simples e breves orações do povo cristão. Por isso, hoje pensei de dar-vos um 
presente a todos vós que estais aqui na Praça: um pequeno livrinho de bolso que tem algumas 
orações, para os vários momentos do dia e para as diferentes situações da vida», disse o papa.
Na capa do livro publicado pela “Libreria Editrice Vaticana” está reproduzido um fresco do 
século III, que se encontra nas catacumbas romanas de Priscilla, representando um orante com os
 braços abertos e dirigidos ao céu.
O livrinho recolhe as mais importantes orações da tradição cristã, as mais conhecidas e fáceis de 
aprender de memória, a que se pode recorrer ao longo do dia, mas também em situações e 
necessidades particulares.
Nas páginas 32 e 33 está reproduzido o desenho de uma mão com as intenções sugeridas por 
Francisco a partir dos cinco dedos.
O anelar «é o nosso dedo mais fraco, como pode confirmar
 qualquer professor de piano»; ele «recorda-nos de rezar 
pelos mais fracos, por quem tem desafios a enfrentar, pelos 
doentes» que têm necessidade da «tua oração de dia e de 
noite», bem como pelos esposos
O polegar, «o dedo que te é mais próximo», faz-nos pensar e rezar por quem está mais próximo 
de nós, «as pessoas de quem nos recordamos mais facilmente», rezar por todos os nossos entes 
queridos «é uma doce obrigação».
O indicador recorda-nos de rezar por quem tem a função de dar indicações aos outros, isto é, 
«aqueles que ensinam, educam e tratam», categoria que compreende «mestres, professores, 
médicos e sacerdotes».
O médio, o dedo mais alto, lembra «os nossos governantes», as pessoas «que gerem o destino da
 nossa pátria e orientam a opinião pública… precisam da orientação de Deus».
O anelar «é o nosso dedo mais fraco, como pode confirmar qualquer professor de piano»; ele
 «recorda-nos de rezar pelos mais fracos, por quem tem desafios a enfrentar, pelos doentes» 
que têm necessidade da «tua oração de dia e de noite», bem como pelos esposos.
Por fim, o mindinho, o dedo mais pequeno, «como pequenos nos devemos sentir diante de Deus 
e do próximo», convida a rezar por nós próprios: «Depois de teres rezado por todos os outros, 
poderás compreender melhor quais são as tuas necessidades, olhando-as na justa perspetiva».
No livrinho oferecido pelo Francisco, que se abre com a oração por excelência, o “Pai-nosso”, 
encontram espaço, além de orações bíblicas e alguns versículos dos salmos 51, 130 e 139, 
os mistérios do Rosário.
Há também fórmulas simples para recitar antes e depois da refeição, a par de breves textos 
compostos por S. Francisco, Santa Teresa do Menino Jesus e dos beatos J. H. Newman, Charles
 de Foucauld e Madre Teresa de Calcutá.
Juntamente com orações a recitar antes do sacramento da Reconciliação e após a 
Comunhão,incluem-se igualmente súplicas para a bênção dos filhos por parte dos pais,
 orações para os cônjuges e noivos e invocações contra o maligno.
O presente de Francisco aos fiéis acrescenta-se aos dos meses anteriores: 
o terço da misericórdia e o Evangelho em formato de bolso; quanto a este, o papa 
afirmou repetidamente a importância de o levar consigo a cada dia e ler um trecho 
enquanto se está na fila, nos transportes ou num momento livre.
Com este livrinho de orações, o bispo de Roma continua a dar sugestões simples
 para a vida diária dos crentes a partir do património da tradição cristã.
Por fim, o mindinho, o dedo mais pequeno, «como pequenos
 nos devemos sentir diante de Deus e do próximo», convida
 a rezar por nós próprios: «Depois de teres rezado por
 todos os outros, poderás compreender melhor quais são
 as tuas necessidades, olhando-as na justa perspetiva»

Andrea Tornielli, "Vatican Insider" 
Rádio Vaticano 
Trad. / edição: Rui Jorge Martins 
Publicado em 14.12.2014